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FLASHBACK ON

LEE CHAERIN P.O.V

É melhor aquele imprestável não se atrasar de novo.

Coloquei as pilhas de dinheiro na bolsa fechando seu zíper com dificuldade e a jogando sobre seu ombro. Peguei minha faca do chão a limpando na minha luva dando uma última olhada para os cadáveres dos dois homens no chão. Sorrindo ao ver a marca em seus pescoços. "CL". Corri para fora olhando para os lados sem sinal do carro de Jay.

A sirene se aproximava rápido.

Droga.

Vou ter que me virar sozinha

PARK JAEBUM P.O.V

Olhei a tela do meu celular, Matthew me avisou brevemente que a policia estava a um quarteirão de distância, encarei a porta do local sem ter nenhum sinal de Lee. Me desculpe querida mas você conhece meu lema, eu em primeiro lugar.
Liguei o carro pisando no acelerador não deixando nenhum sinal de que eu estive ali.

FLASHBACK OFF

LEE CHAERIN P.O.V

- Por que não quer me contar?

Ele continuava insistindo em saber quem era Park Jaebum, o que estava me deixando irritada.

- Porque é irrelevante.

- Tá, não vou insistir nisso, vamos mudar de assunto antes que você me bata.

Ele falou me fazendo parar de andar, ele tinha um sorrisinho brincalhão no rosto.

- O que estavam investigando lá na frente?

Perguntei voltando a andar ao lado de Jiyong.

- Um intenso tráfico de órgãos... Tinha parado de acontecer a quase um ano mas parece que não foi definitivamente. Não temos uma pista se quer.

Eu sorri vendo Jiyong falar sobre o caso, ele como policial era completamente diferente, sua expressão era sem emoção e ele ficava cento e dez por cento imerso naquilo.

- ...Não sabemos se se trata da máfia mas com certeza é algo internacional, delegado Yoo quer entrar em contato com outros países para saber mais sobre e ver se pode ajudar. O que acha?

Dei de ombros antes de começar a falar.

- Se vocês não tem nenhuma pista no local, sigam pelo menos o rastro e achem padrões mas não vai ajudar tanto então a única saída e saber sobre os outros países. É bom procurar por descuidos. Todos deixam algo para trás.

Eu não acredito que acabei de falar isso para a polícia, eu sou muito burra, acho que o meu defeito é ser boca grande... Em falar em crime, será que Himchan já soltou Matthew?

- Você é uma boa agente, senhorita Lee.

- Obrigada...

Falei com um sorrisinho forçado.

- Vamos comer alguma coisa? - Perguntei ao homem do meu lado.

- Claro, quer encenar um pedido de casamento para ganhar sobremesa?

Olhei para ele nitidamente surpresa antes de cair na risada, por quê não? Isso é uma coisa super normal que todos fazem não é mesmo? Meu celular vibrou e o nome de Himchan apareceu na tela.

- Você não presta... Disse me afastando um pouco para atender a ligação.

- Alô, pode falar.

- Querida Chae, Matthew já está a seu dispor.

Sorri sozinha sem responder de imediato.

- Amanhã podemos conversar?

   Perguntei para o homem do outro lado da linha que concordou, desliguei o telefone sentindo um calafrio percorrer o meu corpo, estou a um passo mais próxima do crime do ano, ou até da década. Jiyong colocou a mão do meu ombro me acordando dos meus devaneios.

  — Mais um dos seus contatos misteriosos?

  Ele perguntou arqueando as sombrancelhas e dando um sorriso de lado.

HIMCHAN P.O.V

  Nem me preparei para abrir minha casa noturna já que teria que receber um assassino fugitivo, mas um helicóptero para o saco de lixo... Liguei meu computador checando a localização e o status enviado pelo piloto, ele teria que pousar mais longe do que o esperado. Mordi o lábio com o olho correndo pela tela torcendo para eles não serem percebidos e para conseguirem não trazer ninguém para meu local de trabalho.

— Matthew! Como foi a viagem?

  Perguntei depois de alguns minutos quando o grandalhão estava na minha porta dos fundos. Pisquei para o piloto dizendo que ele poderia se retirar.

— Melhor do que o esperado. Já sabe o que Chae está planejando?

— Não, pode ser que nos conte amanhã.

  Falei desligando o aparelho e sentando em cima da minha mesa.

— por que ela tem que manter tudo em segredo sigilosamente até o final?! — Ele falou com uma ponta de irrigação na voz.

— De mim eu não sei, mas de você talvez seja por ser um criminoso procurado e bobalhão e quanto menos souber menos poderá falar.

  Falei mantendo a calma e olhando no fundo dos seus olhos que me metralhavam e mesmo assim não me afetaram. Dei um sorriso ladino e peguei meu celular procurando o número de CL e avisando ela que seus desejos foram atendidos.

A dirty mind, an isane heartOnde histórias criam vida. Descubra agora