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  LEE CHAERIN P.O.V

  Observei ele acordar assustado olhando em volta enquanto eu o observava indignada.

— esse táxi ta demorando né?

  Ele me olhou sonolento voltando a deitar a cabeça no travesseiro e começar a me encarar com um sorriso de lado.

— Deve estar um transito...

  — Você não tem um pingo de vergonha na sua cara?

  Ele deu risada se sentando na cama me encarando em silêncio.

— Me desculpe.

— Tudo bem mas, era para você ir trabalhar a tipo... Umas duas horas atrás.

  Ele suspirou frustrado.

— Não acha que eu mereço um diazinho? Um diazinho de folga?

  Suspirei ainda olhando para ele, que seja, acho que ele não perderia o emprego por causa de um dia mesmo.

—  Você sabe o melhor para você mesmo não é? Então faça o que acha melhor.

  Falei levantando da cama e observando o homem sorridente ainda sentado nela.

— Vou usar o banheiro e já volto.

KWON JIYONG P.O.V

   Olhei sorridente para a loira que estava em pé diante de mim. Eu realmente não entendia essa fobia que ela tinha de se relacionar com as pessoas, não era como se ela fosse algum ser sobrenatural ou um vampiro que brilha no sol.

   Me joguei na cama observando o teto de branco sem me concentrar em nenhum dos meus pensamentos até que seu celular começou a tocar me interrompendo em meu momento de não fazer nada.

Mr. Computadores?

  Quem poderia ser?

  Ela saiu do banheiro pegando o celular da minha mão e lendo o nome na tela. Ela sorriu para mim dizendo que já estaria de volta.

LEE CHAERIN P.O.V

  — Oi Himchan.

  Falei atendendo o celular assim que  fechei a porta, andando para mais longe do quarto pelo extenso corredor.

— O projeto casa azul está progredindo, já agendei seu encontro com o presidente, você estará representando o Governo japonês.

— E a base militar?

Falei abaixando o tom de voz.

— Essa que está sendo a parte difícil, estou tentando acessá-la todos os dias mas eu só posso tentar por nove minutos para que eles não me detectarem.

— Tudo bem, não tenho pressa. O melhor é deixar um tempo passar, a calmaria antes da tempestade.

— Assim que der, Vamos explodir a casa azul ( Casa branca coreana).

— Tenho expectativas em você, não me decepcione.

Desliguei meu celuera me virando na direção que eu tinha vindo batendo de frente com Jiyong.

— Quem era ?

Ele perguntou?

— Um amigo, pedi para ele consertar meu laptop. Espero que ele consiga. —Falei sorrindo sem deixar que meu receio ficasse aparente.
 

  Ele suavizou a expressão esboçando um sorriso calmo e me puxando para perto, afundando meu nariz em seu peito e me apertando contra ele. O abracei de volta sem entender o que estaria se passando em sua cabeça.

— O que nós vamos fazer hoje?

  Ele me perguntou com a voz estranhamente calma.

— Você decide...? — Falei ainda confusa com o que estava acontecendo.

 
KIM HIMCHAN P.O.V

  Assim que Chae desligou o celular eu acertei as últimas coisas que faltavam a enviando as informações que ela deveria decorar para que tudo desse certo e saísse exatamente como o planejado , mas uma vez tentei descobrir os códigos pertencentes ao galpão militar, além desses códigos teríamos que ir buscar os explosivos.

— Hyung, você está conseguindo?

— Não...

  Bufei frustrado fechando o Laptop bruscamente.

— Vou emitir uma petição para você conseguir entrar no galpão e pegar os explosivos sem nenhum probelma. Você precisa conseguir um uniforme militar, será que você consegue fazer isso?

Ele concordou com a cabeça.

— Não coloque meu nome real, vou pensar em um e eu te aviso.

— Mas não sou eu que irei buscar os explosivos?

— Ah boa ideia, que tal um assassino fugitivo e procurado aparecer bem num galpão militar.

— Quem seria esse?

— Você Matthew, você. Resumindo, você não pode aparecer lá OK? Portanto eu irei.
   
Ele resmungou em reprovação e eu somente ignorei.

LEE CHAERIN P.O.V

  — Podemos ir a qualquer lugar mesmo?

  Ele perguntou animado me puxando pelas ruas

— Depende, olha só onde você vai me levar.

  Falei receosa sabendo o tipo de pessoa que meu namorado é... Pera que? Eu pensei namorado mesmo? Eu devo estar enlouquecendo.

— Não envolve nada +19 se essa era sua expectativa.

Ele falou sorrindo de lado.

— Se for o parque que você me convence de invadir, você foi previsível.

Falei tentando acompanhar o ritmo dos seus passos.

— Ei ei ie, não me subestima assim.
 
  Ele parou bruscamente virando em minha direção.

— Tá eu não aguento esconder até chegar lá com você me perguntando a cada segundo.

Olhei apara ele com um sorrisinho que dizia "desculpas". Era maior que eu, é tipo uma força do hábito, querer saber o que está acontecendo em minha volta para manter o controle da situação.

— Quer que eu te fale?

Assenti esperando por sua resposta.

— Então admite que isso é um relacionamento.

Ele falou controlador, revirei os olhos jogando a cabeça para trás.

— Vai pedir que eu te chame de momolado também?

  Perguntei com um sorrisinho sarcástico

— Vou interpretar isso como um "eu admito".

Ele sorriu.

— Vamos passar o fim de semana em Busan, para esfriar a cabeça, ver o mar e se afastar de tudo um pouco.

— Você está brincando né?

— O que ? Não gostou?

— Eu gostei sim, obrigada.

  Falei sorrindo para o mais velho sem importar mais em brincar de casal normal por mais tempo, acho que não vou me incomodar com isso por enquanto, deixe que tudo venha na sua hora. Por enquanto eu não sou CL e sim Chaerin.




 

 

A dirty mind, an isane heartOnde histórias criam vida. Descubra agora