Cap 9. O que acontece em Vegas, fica em Vegas!

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Matt Parker

Tentei ajudar Carolina a sair do carro, mas ela recusou.

- Não precisa tirar o vestido da mala, nós vamos embora nesse carro mais tarde.

- Certo. - Ela respondeu seca.

Fizemos todo o percurso até o meu quarto em silêncio e ela estava muito quieta.

- Tem toalhas no banheiro. - Informei.

- Eu não trouxe nenhuma roupa pra cá. - Tinha esquecido esse detalhe. - Você tem alguma camiseta que possa me emprestar? - Ela fica um pouco vermelha antes de falar e depois ri. - E também uma cueca.

- Tenho. - Peguei uma camiseta e uma cueca box preta e lhe entreguei, em seguida ela seguiu para o banheiro.

Escutei o barulho do chuveiro e depois da pia. Cerca de dez minutos depois ela estava fora do banheiro com minhas roupas e extremamente sexy com suas longas pernas a mostra.

- Pra minha sorte tinha uma escova de dentes reserva.

Apenas confirmei com a cabeça e entrei no banheiro, e quando sai de lá ela estava na cama e ficou encarando a toalha enrolada na minha cintura, mas quando seus olhos encontraram os meus ela desviou o olhar. Caminhei até a minha mala e peguei uma cueca box branca e vesti de costas pra ela, quando olhei para trás vi que ela tinha virado o rosto para o outro lado para me dar privacidade.

Me deitei na cama ao seu lado e me cobri com o lençol, apaguei o abajur e me virei para o lado e ela fez o mesmo se virando para o lado oposto. Uns dez minutos tinha se passado e ela se virou na cama, respirou fundo se levantou e foi em direção a sacada. Vinte minutos tinha se passado e Carolina ainda estava lá, então resolvi ir até ela.

- Tem alguma coisa errada? - Perguntei.

- Eu te acordei? - Neguei com a cabeça. - É só que é estranho estar na mesma cama com alguém assim só pra dormir.

- E o que você faz na cama das pessoas? - Droga! Mas que pergunta idiota que eu fiz. Sua reação foi rir.

- Geralmente dou uma boa trepada e depois vou embora. - Uau. Não achei que ela fosse tão direta assim.

- Nunca fica pra dormir de conchinha? - Provoquei.

- Não. Assim é muito fácil de se apegar e a intenção é só a casualidade.

- Acabou de falar como um homem escroto.

- Eu não sou uma escrota. - Ela se defende. - Apenas gosto de sexo sem compromisso.

- Isso é muito raro de se encontrar em uma mulher. - Ela se encostou na barra de ferro da sacada para olhar para baixo e tive uma bela visão da sua bunda empinada e meu amiguinho aqui em baixo quis ganhar vida, automaticamente coloquei as mãos em cima pra cobrir e ela reparou meu movimento.

- Está com frio? - Afirmei com a cabeça - a de cima é claro - e ela me olhou de cima a baixo me analisando. - Você está excitado! - Ela afirmou com convicção.

- Desculpe, as vezes não dá pra controlar.

- Faz tempo que eu não... - Ela não completou a frase, mas sei o que ela quer dizer.

Nossos olhos se encontraram e não conseguimos parar de nos encarar, ela morde o lábio inferior fazendo com a deixe super sexy e me fazendo ficar mais excitado. Ela me olhou desejosa e tive um pensamento: poderíamos fazer isso hoje, afinal é nossa "Lua de Mel".

- O que acontece em Vegas, fica em Vegas! - Ela propôs.

- Concordo!

Não perdi tempo, a peguei e colei nossas bocas. Não era um simples beijo, era um beijo de urgência onde minha língua explorava cada canto da sua boca. Minha mão explorava o seu corpo, passando por seus seios apertando cada um por cima da camiseta e ela gemia nos meus lábios. Quando minha mão chegou na sua boceta foi minha vez de gemer, ela estava molhada. Me apressei em tirar suas vestes para deixa-la totalmente nua na sacada do quarto, e porra ela era incrivelmente linda e sexy. Tinha uma tatuagem grande nas suas costelas que era uma rosa dentro de um triângulo com detalhes que subiam pra perto se seu seio e descia para seu quadril.

O ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora