Capítulo 25 - "Adeus papai"

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Que desfrutem da minha história

Era o primeiro contato com aquele amor que ele levaria para todo sempre em seu coração e em sua alma...

NO QUARTO DE INÊS...

Alejandro como tinha contados no hospital pediu que fosse feito uma prova de DNA entre ele e Inês e depois de colher seu sangue ele esta ali sentado ao lado dela da mulher que ele sempre admirou e que lembrando naquele momento já tinha salvado de ser atacada pelo "pai".

Alejandro suspirou e segurou a mão de Inês e beijou lembrando dos momentos que tinha passado ao lado dela e do sorriso que ela sempre tinha para ele, tocou o rosto dela e acariciou levantando e dando um beijo em sua testa.

- Sabe que um nunca pensei em ter uma mãe... – os olhos dele se encheram de lagrimas e ele a olhou.

- Eu sempre cresci achando que tinha sido jogado no lixo

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- Eu sempre cresci achando que tinha sido jogado no lixo... – ele sentiu o coração acelerar e como se fleches de sua infância viessem em sua mente. – Eu... eu imagino o quanto tenha sofrido por não saber de mim e eu aqui tão perto. – ele riu deixando as lagrimas rolarem.

- Eu sempre quis uma mãe, eu sempre quis alguém para cuidar de mim e eu nunca tive, mas eu sei que a culpa não é sua

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- Eu sempre quis uma mãe, eu sempre quis alguém para cuidar de mim e eu nunca tive, mas eu sei que a culpa não é sua. – um soluço escapou de sua boca. – Loreto te puniu e por ventura puniu a mim também que fui arrancado de você! Inês, você tem que acordar eu preciso de você e não posso te perder agora que te encontrei! Mãe... mãe, por favor! – ele encontrou a mão dela em seus lábios e viu uma lagrima escorrer do olho esquerdo de Inês. – Você está me ouvindo? – falou cheio de esperança. – Helena é linda e precisa da mãe dela assim como Emiliano e aquele grandão lá do Victoriano que diz nunca chorar.

A maquina apitava a cada nome citado por ele e ele sentia seu coração palpitar e continuou a falar com ela por mais alguns minutos até que Victoriano apareceu e Alejandro se despediu sem dizer nada sobre o que tinha descoberto. Victoriano o olhou por um momento e o deixou ir estava com o coração na boca por contar sua experiência a ela.

Victoriano beijou os lábios de seu amor e começou a contar a Inês como havia sido pegar sua menina nos braços, ele segurava a mão dela com tanto amor que ele sentia que se ela não acordasse seu mundo iria ruir, mas ele não teve tanto tempo ali já que seu telefone tocou informando que Débora estava dando entrada no hospital em trabalho de parto e ele se levantou apressado e beijou os lábios dela por três vezes e saiu direto para a recepção.

Victoriano se preparou e adentrou a sala de parto, Débora estava pronta e gritava com ódio e ele nem se atreveu a se aproximar tanto dele e com apenas cinco empurradas o choro foi ouvido por toda aquela sala de parto, ele sentiu o coração disparar e depois que ele foi enrolado em uma manda foi colocado nos braços dele que sorriu o menino era lindo e loirinho assim como Connie.

- Olá campeão. – ele se aproximou da cama para que Débora o visse e ela virou o rosto. – Olha Débora é o nosso menino!

- Tira ele daqui eu estou cansada! – foi grossa e Victoriano suspirou.

- Qual vai ser o nome do bebê? – a enfermeira perguntou assim que pegou novamente o bebê em seus braços para leva-lo.

- José! – Débora disse antes que Victoriano dissesse algum nome estupido.

- José... – ele repetiu sorrindo e a enfermeira assentiu e saiu com bebê dali dentro de uma incubadora.

Victoriano tentou protestar o porque dele estar dentro de uma incubadora, mas não teve chance ela já tinha ido e ele foi também retirado da sala e correu para ver seu filho no berçário e assim contaria a novidade a sua pequena.

- Filha, hoje você acaba de ganhar um irmão! – ele falou assim que teve acesso a ela enquanto o filho tomava banho. – É meu amor, ele é lindo. – a neném resmungou e bocejou. – Calma ciumenta, ele é lindo mais você continua sendo a mais consentida de todo esse mundo! – ele riu segurando o dedinho dela.

Foram minutos ali entre resmungos de Helena sempre que ele falava de José e meios sorrisos sempre que ele a elogiava e quando o bebê ficou pronto e vestido com um macacão cinza que ele mesmo tinha comprado sorriu e o pegou em seus braços e ele sentiu, pois chorou de imediato e ele foi mais perto dela e conversou enquanto se deliciava com a presença de mais um bebê em sua vida.

Victoriano paparicou o filho por alguns minutos e teve que sair, ele ficou na recepção por mais ou menos duas horas e quando foi liberado para entrar no quarto de Débora a viu de costa para o bercinho do bebê que resmungava querendo seu alimento.

- Débora... – ela nem o deixou terminar.

- Eu preciso descansar! – fechou os olhos.

- Ele precisa mamar! – ele falou com certa rudes com ela.

- Eu não quero e tira ele daqui! – ela gritou sentando na cama o que fez o bebê chorar sentido pelo susto e Victoriano o pegou em seus braços.

- Se você não queria ser mãe porque engravidou?

- Para te prender mais não deu muito certo! – foi direta. – Então eu não quero essa criança, sai daqui! – gritou mais uma vez e uma enfermeira entrou no quarto.

- O que está acontecendo aqui? – Victoriano olhou para ela.

- Eu preciso de uma mamadeira pra ele! – tentava acalmar o bebê. – Ela não quer ser mãe! – ele saiu na frente da enfermeira que fez algumas perguntas para ela e logo saiu.

Victoriano foi encaminhado novamente ao berçário e ali fez questão de dar a mamadeira ao seu menino e em pensamento amaldiçoava Débora por ser tão desgraçada e não querer amamentar seu próprio filho e ele ficou ali servindo de pai e mãe para seu bebê.

[...]

DOIS DIAS DEPOIS...

Os dois dias foram o maior suplicio para Victoriano que tinha dois bebês para cuidar já que Débora se negou a qualquer contato com o filho. Era dez da manhã quando Victoriano chegou ao hospital tinha dormido pouco e seu rosto denotava cansaço e ele suspirou falando com a recepcionista que autorizou a entrada dele que foi direto ao berçário para ver o filho mais foi informado que ele estava no quarto com a mãe.

Victoriano deu um longo suspirando pensando que por fim Débora tinha aceitado o menino, mas para sua surpresa quando adentrou o quarto apenas tinha uma cama vazia e ele sentiu seu coração bater mais rápido e ele correu até o banheiro e no espelho estava escrito de batom...

"Adeus papai!"

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