Capítulo 30 - "Novos tempos"

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Loreto a tinha atingido em cheio e ela cuspiu sangue no mesmo momento, ela sabia que era hora de Victoriano chegar para visitar o bebê e por isso tinha marcado o encontro com Loreto àquela hora e do lado de fora ele ouviu os tiros e saiu correndo para a porta da entra e a encontrou. Ela o olhou nos olhos e ajoelhou com o filho nos braços e ele a amparou e ela apenas desfaleceu em seus braços...

- Meu filho... – Victoriano olhou para ela e depois para Loreto que arregalou os olhos com ele ali.

Débora fechou os olhos morrendo instantaneamente e Victoriano pegou o filho que chorava dos braços dela e correu o colocando no carrinho e saiu atrás de Loreto aquele maldito não sairia impune e ao passar pela empregada gritou para ela ir pegar o filho e saiu atrás de Loreto que corria para as minas onde estava seu tesouro queria se esconder e como tinha uma grande vantagem sobre Victoriano achou que iria se safar.

Loreto parou ali dentro e sentou sobre seu baú sorrindo achando que tinha conseguido se safar, mas a voz de Victoriano foi ouvida por ele que deu um pulo no mesmo momento.

- Achou mesmo que ia se safar? – Loreto tirou a arma da cintura e disparou contra ele três vezes.

Victoriano sentiu que sua vida saia de seu corpo, mas quando se olhou sorriu a arma de Loreto não tinha mais balas e ele avançou nele e começou a socar a cara dele gritando o quanto o odiava e ali descontou toda a sua raiva, sabia que poderia matá-lo ali de tanta porrada que tava em todos os lugares mais queria vingar Inês por ele ter quase abusado de sua mulher enquanto ela estava no hospital.

- Desgraçado! Eu deveria te matar, mas você vai pagar na cadeia pela morte de Débora e por tentar abusar de Inês.

Saiu de cima dele e Loreto virou para o lado tossindo sangue.

- Débora não vale nada foi ela quem atropelou Inês! – falou sendo o desgraçado que era.

- Vocês dois são farinha do mesmo saco! – Victoriano foi até ele com o coração acelerado e o pegou pelo braço e o arrastou dali.

Quando chegou à frente da casa ele o amarrou e chamou a policia, lavou as mãos e pegou o filho que tinha os olhos arregalados e soluçava de tanto que tinha chorado, precisava de Inês ali para ajudar com seu menino, mas não era possível naquele momento e ele o ninou e pediu que a empregada fizesse um leite com açúcar para aplacar a fome que o pequeno tinha.

A policia chegou e Victóriano contou exatamente tudo que sabia e viu, Loreto gritou dizendo que tinha sido Victoriano quem disparou a arma e levou um belo chute dele, Loreto foi levado assim como o corpo de Débora. Victoriano foi intimado a depor na delegacia e ele se comprometeu a fazer e foi direto para o hospital.

Victoriano queria ter certeza que o filho estava bem e o medico que atendeu José deu uma "dura" em Victoriano que explicou a ele tudo que tinha acontecido, mas não era desculpa o menino tinha apenas um mês e depois de alguns exames ele foi liberado e eles foram para casa.

Quando chegou Inês já tinha andado por toda a casa preocupada porque ele não chegava logo e quando ele entrou pela porta ela praticamente correu ate ele e pegou José em seus braços que chorou assustado e ela o acalentou em seus braços e nem pensou apenas tirou o peito e deu a ele que mamou com força se acalmando nos braços de sua mãe, porque era isso que Inês seria a partir daquele momento. Sua mãe.

- Ele esta bem? – por fim olhou o marido.

Victoriano sorriu com toda certeza do mundo ela era a mulher certa para ele, pois não fazia diferença de quem ele era filho ela apenas o amava.

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