Gabriella Narrando/ Segunda-feira/14:59
Eu não gostava de ficar sem nada pra fazer, Já passei a vassoura duas vezes pela casa, limpei o fogão e organizei as comidas em tupperware na geladeira. As crianças já tinham almoçado, e agora estavam desocupadas na sala de estar.
Penso em preparar uma sobremesa, mas lembro que a Giovanna não curte muito que façam comida na sua cozinha e decidi ficar na minha e não abusar muito da hospedagem.
—Olha o que trouxe pra vocês. — Entro na sala após ouvir a voz dela.
—É de Comer? —Miranda pega a caixa da sua mão.
— Abre. — Ela pede a olhando com um sorriso, Miranda abre a caixa, ou melhor começa a destruir a caixa. — Cuidado menina tem comida aí dentro. — me aproximo curiosa.
Miranda abre a Caixa, inclino a cabeça pra poder enxergar e vejo diversos Cuppcakes coloridos.
— Aí!! é doce. — Ela comemora, pegar o de chocolate no mesmo momento que eu— Me dá, mãe! — Grita eufórica.
— Aí credo, toma — Solto o doce e ela pega dando uma mordida majestosa.
—Agradece a tia.
— Obrigada tia. — Miranda agradece e eu pego um de morango antes de me sentar no braço do sofá, Caleb pega e volta a se sentar no outro Sofa.
—De nada, Gatinha. — Ela pega um seguindo pra a cozinha.
—Se sujar vai limpar. — Alerto a mais nova, ela assente tomando o devido cuidado.
Termino de comer o doce e vou atrás da Giovanna, que no momento entrou na cozinha.
—Obrigada viu.
— Que isso, passei na padaria de uma amiga e vi essas belezinhas e logo lembrei da Miranda e resolvi trazer — Conta —Já almoçaram? — Ela começa a abrir às panelas
— Sim. — respondo — E a propósito você cozinha super bem. — elogio na sinceridade, nada de puxar saco mas a comida era um espetáculo de boa.
—Ah para..— ela joga as mãos para o ar como se fosse nada, acabo dando risada.
—Você fez curso ou algo do tipo? — Me interesso em saber, puxo a cadeira pra me sentar enquanto levo um pedaço do doce até a boca.
— Que nada, minha mãe teve sete filhos sabe? A Mãe do Nem e eu fomos as únicas mulheres, e vez ou outra minha mãe tinha uns problemas com meu pai e não conseguia está presente.— Concordo com a cabeça, atenta a história — Foi assim que aprendi a fazer comida, com a ajuda dela e a ajuda de Deus, Não podia deixar meus irmãos e pais passarem fome.
— E você não mora mais com eles por que? Se me permite perguntar é claro — Ela se vira me olhando, os olhar distante.
— Digamos que os meus pais se envolveram com coisas que não deviam e acabaram pagando com a vida por isso.
— Nossa, — limpo a garganta, constrangida por ter trazido esse assunto a tona — Sinto muito, imagino que tenha sido uma barra pra ti.
— Sim, meus irmãos negaram abrigo pra mim a uns anos atrás, e o Nem foi o único disposto a me oferecer a mão e me ajudar.
— Ele tem um coração bom.— Murmuro ao lembrar do seu sobrinho. — Mas e seus irmão, tem contato ainda ou cortaram laços?
— Alguns foram presos, outros estão mortos e dois desaparecido. Mas sei que Deus é justo e ele tem o futuro de cada um planejado.
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Tentação Perigosa (No Telegram)
RandomGabriella Oliveira sempre foi uma filha que todos os pais teriam orgulho, pôde não ter tido as melhores condições mas sempre foi bastante dedicada e empenhada naquilo que queria. Apesar da vida simples e dos problemas familiares ela tinha um belo fu...