Tentação Perigosa (No Telegram)

Capítulo 9 (R) *

Gabriella Narrando/ Sexta-feira/ 09:13

— Miranda. — chamo por ela em um tom baixo, mas alto o suficiente para que ela possa acordar.

— hum..—murmura no mesmo tom usando o edredom para esconder o rosto da luz solar que entra pelas frestas da janela.

— Não vai pra a feira comigo?

— Ah não..

— Nem pra comprar às suas maquiagem? — Jogo sabendo que ela estava me atormentando a dias por causa dessas maquiagens, na mesma hora ela levanta um pouco o edredom para me olhar com os olhinhos semicerrados.

— A gente vai de carro?

— Mas você tá muito maria gasolina, Miranda. A feira é aqui no começo da comunidade.

—Ah mãe mas é longe — retruca.

— Vamos apê, você vai ou não? — Dou uma última oportunidade de me responde enquanto vestia um dos meus shorts jeans.

— Vou.. — ela se senta na cama bocejando.

O que ela não faz pra ter o que quer não é mesmo?

Pego uma regata azul de dentro da gaveta da cômoda junto de uma sandália da zaxy da última prateleira do guarda roupas, visto a peça enquanto calçava o par de Sandália.

— Se arruma, às dez a gente sai. — Anúncio enquanto penteava meus vabelos.

— Que horas são? —Ela pergunta colocando seus pés em cima das pantufas coloridas.

— Nove. —Passo um batom no meus lábios só para dar uma corzinha no rosto — Vem comer antes. — ela assente passando na minha frente — Banheiro antes. — a guio até aquela direção antes que ela desse uma de espertinhá pra cima de mim.

—Af, eu não gosto de escovas os dentes não.— Ela resmunga de dentro do outro cômodo.

—Vai virar porca agora? — Indago pegando uma mecha dos meus cabelos para firmar um coque com metade dos fios.

—Vou. — Ela afirma com a boca cheia de espuma da pasta de dente, faz uma careta mas continua escovando da forma que ensinei.

— Escova direito. — aviso antes de lhe dar as costas e sair do banheiro a caminho da sala.

— Cadê a gi? —pergunto ao Caleb assim que entro na Sala.

—Dormindo. — responde, a atenção presa no celular em suas mãos.

—Ela não foi trabalhar? — Pergunto indo até a janela, tenho a visto da quadra de futebol lotada um pouco a frente, movimento tava bom e o sol estava começando a ficar mais quente agora.

— Pelo visto não né. E vem cá, e esse lance do lorenzo? Ele foi morto? Morreu? Não vai mais encher o Saco? —Ele pergunta se sentando no sofa, viro de frente para poder o olhar na sua direção.

— Tô na fé que ele vai ser preso.

—Por que diz isso? Tem alguma desconfiança aí?