Capítulo XXV

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Emilly PDV 

Eu estava infinitamente mais tranquila depois da minha conversa com Dona Enilda, ela tinha me explicada o que motivou ela agir da forma como agiu.

Devo confessar que apesar de não concordar com as atitudes que ela tomou, eu tinha entendido as suas motivações.  O mais importante é que agora tudo estava em paz.

- Picinho eu nunca imaginei que ia encontrar vocês duas almoçando e rindo juntas - Marcos fala se virando pra me olhar . Estamos  assistindo um programa qualquer de tv no quarto, ele estava sentado no sofá, enquanto eu estava deitada na cama. 

Fazia algum tempo desde que a mãe dele decidirá ir embora, segundo a mesma não poderia deixar o marido muito tempo só numa cidade feito o Rio de Janeiro que estava lotada de várias mulheres bonitas. 

-Nem nos meus melhores sonhos eu cheguei a imaginar que vocês se dariam bem . - ele me diz

- Ah meu bem, eu também não pensei, mas ela foi bem honesta comigo e fiou quase que impossível guardar alguma mágoa dela. Principalmente agora que nós duas vamos ter um bebê nos ligando pra sempre.

E era verdade, apesar de toda mágoa  por conta de todo sofrimento passado, eu decidi abrir mão desse sentimento ruim em prol do meu filho e da nossa família .
E se tinha algo que eu sempre tive em mente é que a família vem sempre em primeiro lugar. 

- Sabe o que eu tava pensando? - ele diz.

- O quê?- pergunto curiosa

- Já que tu tem tanta certeza que é um menino, a gente já poderia ir escolhendo os nomes. O que tu acha ? 

- Eu acho que a gente não tem o que escolher meu bem ! O nosso menino vai ser Marcos Jr, eu te disse isso uma vez lá dentro - A expressão espantada que ele tem me faz perceber que ele não havia pensado nessa hipótese - Nem faz essa cara Marrcos, eu acho teu nome lindo, eu te admiro muito como pessoa, além de você ser o pai dele, então nada mais justo do que ele ter o teu nome- digo sorrindo.

Desde a época do programa, quando eu internamente imaginava uma família com o Marcos, eu idealizava que nosso filho teria o nome dele.  E apesar de estar afastada dele no momento em que descobri a gravidez ;mesmo antes de saber se iria ou não contar pra ele, eu já tinha bem claro nos meus planos que se o nosso bebê fosse um guri teria o nome dele.

- Eu nem sei o que te dizer Emilly - ele fala com a voz um pouco embargada - Tenho que te confessar que naqueles momentos eu levava meio que na brincadeira,  não imaginava que a gente iria realmente ter um filho. Mas fico feliz em saber que te inspiro ao ponto de você querer que nosso guri tenha o mesmo nome que eu. 

Nesse momento, vendo o meu bem com os olhos marejados de emoção, percebo que tudo o que a gente viveu até hoje valeu a pena. Eu não me arrependia das escolhas que tinha feito, todas elas me trouxeram até aqui, pra junto do homem lindo, que me ama e que está com os olhos rasos de emoção por conta do nome do nosso bebê.

- Vem cá meu amor! - chamo ele pra um abraço, ele de pronto aceita e vem em minha direção - Eu te amo! Obrigada por me fazer feliz. - digo em meio a lágrimas enquanto seguro seu rosto que está no mesmo estado que o meu.

- Eu que te agradeço Picinho, eu ! Te amo pinscher - ele diz olhando nos meus olhos.

O beijo que damos a seguir é como uma confirmação de todas as declarações feitas, ele transmite todo o amor que sente da mesma forma que eu tento passar pra ele tudo o que eu sinto . O calor da sua boca na minha viajou até o dedo dos meus pés, sentindo isso o puxei pra mais perto, eu queria mais, eu precisava de mais. Entreabri os lábios, deixando que sua língua se enroscasse na minha.

- Eu quero você - falei ainda com os lábios grudados aos dele.

O beijo que outrora era ligeiro e quente, foi ficando cada vez mais lento, até que ele parasse se afastando minimamente do meu rosto. 

- Você sabe que a gente não pode princesa- ele fala ainda mantendo suas mãos em minha cintura.

Solto um gemido de desgosto! Eu sabia que a gente não podia fazer além do que já estávamos fazendo por causa do repouso que eu tinha que seguir, mas os hormônios da gravidez conseguiam deixar minha líbido ainda maior do que o  normal.

- Eu sei meu bem, mas é tãaao difícil - digo

E realmente era difícil, eu estava sem ter nenhum contato mais íntimo desde a última vez que tinha transado com ele, que tinha sido ainda dentro do programa, ou seja há mais ou menos 4 meses. 

- A gente tem uma vida inteira pra fazer isso, não se esqueça. - ele fala em uma tentativa de me consolar

- Não vou esquecer, e vou te passar a vida inteira cobrando. - digo 

- E eu vou ter o maior prazer em pagar. - Marcos fala me dando um selinho - Agora vem,  deita aqui no meu peito, vamos cochilar um pouquinho.

Conformada com minha situação, deito nos seus braços ; que é meu lugar favorito no mundo, e durmo quase que instantaneamente. 

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Notas da Autora: 

Então meus amores o que vocês acharam do capítulo? Eu sei que foi curtinho, mas quando a correria der uma aliviada, voltar a escrever mais e todos os dias. Continuo aceitando os feedbacks, preciso disso pra melhorar cada vez mais. Mas é isso, espero que estejam gostando. Beijos e até o próximo capítulo 😘.

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