Capítulo XVI

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Emilly PDV

Eu estava sentada em um jardim de uma casa que eu não conhecia.Ela era linda, o jardim era lotado de flores, principalmente orquídeas, as flores que eu mais gostava. Me sentia feliz ali, não sabia explicar se era o clima agradável que o local tinha, ou o cheiro maravilhoso da grama .

Ao longe vi um garotinho que aparentava ter aproximadamente uns 8 anos de idade. Ele veio correndo em minha direção e eu percebi que não o conhecia, mas ele me lembrava alguém. O menino era lindo, loirinho, com umas covinhas incrivelmente lindas e tinha os olhos que eu tanto amava. Eram os mesmos olhos do Marcos.

Imediatamente eu pensei que o garotinho fosse o sobrinho do Marcos, mas quando perguntei seu nome me surpreendi com a resposta.

- Ainda não tenho nome - disse com uma voz melodiosa

Foi então que eu percebi que o menininho era meu filho com o Marcos, por isso toda aquela semelhança. Ele sorriu pra mim, como se soubesse o que eu pensava e foi se afastando, saindo do meu campo de visão.

Fui subitamente acordada por uma mão me tocando, ao abrir os olhos reconheci a Mayla.

- Desculpa te acordar mas você está dormindo há horas, e eu já estava ficando preocupada. Conseguiu descansar ? - me pergunta

- Não tem problema mana, eu estou me sentindo bem melhor agora . Cadê o pai? - olho pelo quarto o procurando

- Ele foi na cafeteria tomar um café, ele tá um pouco cansado.

- Você também deve estar, porque você não vai encontrar com ele e depois vão pra casa descansar ? Eu posso ficar sozinha tranquilamente.

- Não sei Mana, eu não quero te deixar aqui sozinha e acho que o papito também não vai querer.

Antes que eu possa responder meu pai chega no quarto e eu posso ver claramente o cansaço no seu rosto.

- Oi princesa! Que bom que você acordou. Como está se sentindo? - ele pergunta vindo pra o meu lado

- Eu descansei bastante, só estou com fome como de costume - digo rindo

- Então você tá bem Mana -nós três rimos

- Papito eu tava aqui falando pra mana que vocês deveriam ir pra casa descansar, eu tô bem e aqui eu estou sendo monitorada .

- Mas e se você precisar de alguma coisa? - ele me pergunta

- Eu chamo alguma enfermeira, além disso seria horrível pra vocês passar a noite nesse sofá. Vocês vão pra casa e amanhã de manhã voltam, pode ser ?

- Eu só vou aceitar porque eu estou bem cansado e sei que esse sofá ia acabar com minha coluna. Mas quero que você ligue caso precise de qualquer coisa, qualquer coisa ouviu?! - ele diz me dando um beijo na testa

- Pode deixar! Descansa Mayla e cuida do papito.

- Deixa comigo! Qualquer coisa me liga. Te amo - ela me abraça se despedindo

- Amo vocês até amanhã.

Quando eles saem eu paro pra pensar em tudo o que houve hoje, foi uma loucura, mas Graças a Deus tudo tinha dod certo. Me pergunto se Marcos ainda estava aí, mas acredito que não já que nem a mana nem o papito tinha mencionado isso.

Paro com meus pensamentos ao sentir meu estômago roncar, era tão tipicamente eu ficar com fome em todas situações; por isso chamo uma enfermeira que diz que vai falar com a médica de plantão e que já traz o meu lanche .

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