Capítulo 8

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Erick narrando :

Eu sei sou um idiota por ter gritado com ela mas e daí? Eu ainda não aprendi a aceitar que sou corno, ou era.

Chego na minha sala e já soco a parede, escorre um pouco de sangue mas eu não me importo, logo após a Pietra entra na minha sala com uma cara preocupada.

- Erick o que aconteceu? Eu vi você saindo da sala daquela paciente nervoso. - ela fala afobada, sento na minha cadeira e respiro fundo.

- Pietra, me deixa sozinho.

- Não, eu vou ficar aqui com você - ela contorna a mesa e se senta com as pernas cada uma de um lado no meu colo - vou fazer você se acalmar.

- Eu preciso de você...- falo olhando em seu olhos. Ela apenas assenti e começa a rebolar no meu colo, se ajoelha e começa a abrir meu zíper. Logo depois ela tira a cueca e minha ereção pula pra fora, ela me olha com desejo e logo depois abocanha meu pau todo, faço tipo um coque no seu cabelo para ela colocar mais. Contenho um gemido rouco e logo após me desmancho em sua boca.

- Engole - falo tentando recuperar o fôlego, ela faz o que eu mando e depois tenta sentar no meu colo novamente mas eu a impeço - O que está fazendo?

-Está na hora de me satisfazer também não acha? - ela fala mordendo os lábios.

Solto uma risada e falo:

- Não, não acho. agora sai de cima do meu colo.- ela reluta um pouco mas depois faz o que eu peço - pode ir.

- Como? - ela me olha totalmente irritada.

- Eu falei que você pode ir. - falo em tom autoritário.

Ela sai batendo a porta e eu resolvo arrumar a minha calça, essa foi a última vez.

(...)

Hoje faz dois dias que não vou para o hospital, eu quero me despedir de Anna no dia da sua alta. Não quero que ela vá magoada comigo, eu sei que errei, não quero ver aqueles olhos assustados por mim nunca mais.

Depois daquela noite que saí irritado eu não fui mas para o hospital, pedi para outro médico atendê-lá.

Termino de me arrumar e corro pro hospital, chegando lá eu bato na porta e ouço sua voz :

- Entra vó - ela diz e eu entro fechando a porta, ela acha que realmente é sua vó. Terá uma surpresa - Nossa vó você não sabe a alegria que estou por finalmente ir pra casa. - ela fala toda empolgada enquanto arruma suas coisas na mochila, eu fico apenas calado de braços cruzados encostado na porta. Ela se vira e seu rosto fica surpreso e logo vejo um semblante triste - Erick?!

- Em carne e osso baby - digo com uma cara de deboche - Não ia se despedir de mim?

- Como poderia, se você nem vinha mas para o hospital. - ela diz me encarando..

- Eu vim me desculpar. - digo com um semblante sério.

- Se desculpar? Pelo o que mesmo? - ela diz se virando para fechar a mochila.

- Você sabe pelo o que. Aquele dia eu não estava bem e relembrar todo o passado me fez descontar a raiva em você, me desculpe por ter gritado com você. Foi errado te tratar daquela forma. - vou andando e paro bem atrás dela, bem perto do seu pescoço.

Ela se vira e me encara, não gosto de vê-lá com esse olhar triste ainda mas por minha causa.

- Foi errado mas tratou né - ela fala grossa.

- Eu sei, estava de cabeça quente.

- Eu não sei Erick eu..- ela pega a muleta mas acaba tropeçando, felizmente consigo pega-lá a tempo.

- Anna.. você está bem? - pergunto preocupado.

- Erick me solta...por favor, eu não preciso da sua ajuda. Pede pro outro médico vir me atender como você fez esses dias. - ela dizer e isso me enche de culpa.

- Não solto, eu estou aqui para cuidar de você. - falo levantando ela e seguro em sua cintura. Ela continua calada e percebo que nossos rostos estão tão próximos que consigo sentir sua respiração ofegante. Chego meu rosto mas perto do dela, sei que não deveria, aliás não temos tanto essa intimidade mas algo me faz querer ficar perto dela cada vez mais.

- Erick...- ela fala com os olhos já fechados.

-Shi...- sussurro. - Eu sei que fui um babaca por ter gritado com você, eu nunca descontaria a minha raiva em você. Nunca. Me perdoa? - ela abre os olhos e eu faço uma carinha de cachorro abandonado.

- Tá perdoado. - ela solta uma risadinha.

Dou um beijo em sua testa e me afasto, eu não posso fazer isso. Seria errado tanto pra mim quanto pra ela.

- Vamos? - pergunto pegando sua mochila.

- Como?

- Eu vou te levar pra casa. - antes dela protestar eu a pego no colo com cuidado e ela solta um gritinho de surpresa.

- Você vai me levar no colo?- ela pergunta surpresa.

- Sim - ela pega suas muletas e saímos do quarto. No corredor várias pessoas nos olham mas eu não me importo.

Chegando no estacionamento, coloco ela com muito cuidado no carro e depois entro.

- Erick me empresta seu celular? Eu preciso ligar pra minha vó. - ela pergunta envergonhada.

- Fica tranquila, eu já liguei e ela já está te esperando.

- E se eu não aceitasse vir com você? - ela fala brincando comigo.

- Você iria aceitar de qualquer jeito. - e assim dou partida no carro.

Continua... ♥

Amor por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora