Anna Bennett tem 21 anos e tem somente como família sua irmã Agatha e sua avó, Maria. Cria sua irmã sozinha desde que sofreu uma grande perda em sua vida.
Além disso, ela precisa lidar com um assunto delicado relacionado ao seu chefe.
Entretanto, su...
Acordo 10:00hrs da manhã e sinto uma dor de cabeça muito forte, acho que hoje irei ficar em casa. Não estou com paciência para aturar a crise de Pietra. Me levanto e decido ir tomar um banho para relaxar, termino o banho e visto uma bermuda jeans escura e uma camiseta polo com um tênis.
Vou em direção a cozinha e já sinto o cheiro de café, chegando lá vejo Martha servir o café em uma xícara com algumas torradas do lado.
- Bom dia menino. - ela fala me dando um abraço.
- Bom dia! - dou um beijo em sua bochecha e me sento.
- Não vai trabalhar hoje? - ela pergunta olhando a minha roupa.
- Não, hoje acordei com muita dor de cabeça. Vou sair pra dar uma caminhada. - falo enquanto bebo o café e como as torradas - Não vai comer nada Martha?
- Eu tomei um café antes de vir pra cá - eu balanço a cabeça em afirmativo e continuamos a conversar sobre os netos delas que estão cada dia maiores, termino o meu café da manhã e dou um beijo nela antes de sair.
Martha é uma segunda mãe pra mim, ela cuidou de mim desde criança. Meus mais viajavam muito então eu ficava em casa sozinho. Até que Martha apareceu. Nunca fui muito chegado nos meus pais, ao longo dos anos eles foram administrando uma empresa juntos e sempre estavam fora. Hoje em dia não mudou nada, continua a mesma coisa.
Quando abro a porta dou de cara com uma figura indesejada, se assim podemos dizer.
- Pietra?
- A própria. - ela fala com os braços cruzados.
- O que faz aqui? - dou espaço para ela entrar e ela nem recusa.
- Vim conversar com você, não posso? - ela fala com um tom irritante.
Tiro ela da sala e a levo para meu quarto, não quero que a Martha saiba que ela está aqui. Aliás, elas se odeiam.
- E então, pode começar. - falo me sentando na beirada da cama.
- Eu quero saber por que você está me tratando tão mal esses dias - ela fala com um tom calmo colocando sua bolsa em uma poltrona. Eu suspiro tentando me acalmar antes de responde-lá.
- Pietra a gente ficou, foi bom mas já passou, chega. Não adianta você ficar insistindo.
- Mas eu gosto tanto de você Erick. - ela fala cabisbaixa, eu me levanto e paro em sua frente.
- Não deveria - dizendo isso eu a empurro para a parede e a beijo, sei que é errado ficar a iludindo mas é o único jeito dela calar a boca.
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Ela puxa minha nuca aprofundando mas o beijo, vou passando a mão pelo seu corpo e ela geme baixinho contra a minha boca e eu volto a realidade, me afasto e ela me olha confusa. Eu não posso fazer isso, eu não posso...
- Aconteceu algo Erick? - ela tenta se aproximar de mim mas eu dou um passo para trás.
- Só... vai embora, por favor. - digo olhando para o chão. Ela resita um pouco mas depois sai batendo a porta. Espero me recompor um pouco e também saio, agora sim eu preciso de um ar fresco.
Vou caminhando por um parque que tem aqui perto e me sento em um banco vendo algumas crianças brincarem.
Será que é bom ser pai? Ter que cuidar de uma outra vida que precisa muito mais da sua atenção, dos seus cuidados, do seu carinho.
Eu nunca tinha parado pra pensar nisso, mas agora vendo todas essas crianças eu até me imagino sendo pai...espera o quê?!
Do que eu estou falando, não isso não é normal. Eu nunca vou pensar nisso, quero aproveitar muito a minha vida de solteiro, sem compromissos.
Saio andando pela praça até que decido atravessar a rua, vou passando em frente a várias casas até que noto uma garota atravessando a rua chorando, sem prestar atenção um carro acaba batendo nela e ela cai no chão desacordada, cheia de ferimentos. Corro o mais rápido que posso e quando chego nela, coloco sua cabeça em meu colo com muito cuidado.
Droga! Ela não poderia ter prestado atenção na rua não?