Anna Bennett tem 21 anos e tem somente como família sua irmã Agatha e sua avó, Maria. Cria sua irmã sozinha desde que sofreu uma grande perda em sua vida.
Além disso, ela precisa lidar com um assunto delicado relacionado ao seu chefe.
Entretanto, su...
Já faz alguns dias que cheguei na casa da minha vó, falo algumas vezes com a Anna mas é bem pouco porque ela chega super cansada em casa.
Me levanto e vou até o banheiro tomar banho, coloco um short preto e uma regata branca.
Faço um coque no meu cabelo e vou até a sala, não vejo minha vó então decido ir até a cozinha, coloco meu café da manhã e pego umas torradas.
Vou para o quintal e vejo minha vó regando as plantas.
- Bom dia vó. - digo encostada na porta.
- Bom dia querida - ela se vira para mim - dormiu bem?
- Sim vó. - Quando estou voltando para sala minha vó me chama.
- Falou com sua irmã hoje?
- Ainda não vó, vou ligar pra ela agora. - Sento no sofá e começo a assistir TV. Quando termino meu café, lavo a louça e vou até meu quarto pegar o celular.
Tento várias vezes ligar mas Anna não atende, deixa pra lá eu tento depois.
Chega uma mensagem e eu já até sei de quem é : Jack.
Depois daquele dia que ele me trouxe pra casa de moto, converso praticamente todos os dias com ele.
Ainda sim continua um idiota.
Converso um tempo com ele, até que o mesmo me chama pra ir no parque. Aceito e ele diz que vem me buscar as 20:00.
(...)
Passei o dia todo ajudando minha vó a arrumar a casa, avisei pra ela também que mas tarde iria no parque com uma amiga.
Ela desconfiou um pouco mas deixou.
(...)
Eram 18:30, decidi ir me arrumar. Tomei banho e arrumei meu cabelo, deixando ele solto. Coloquei um vestido com bolinhas pretas na parte de cima e com uma saia preta.
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Minha vó tinha feito bolo, comi um pedaço e fui escovar os dentes. Eram 19:50, tentei ligar pra minha irmã novamente mas ela não atendeu.
Dei tchau pra minha vó e fiquei esperando Jack no portão, depois de alguns minutos ele chegou com sua moto.
- Ta atrasado - digo com os braços cruzados.
- Só uns minutinhos, vamos? - ele pega na minha mão e me ajuda a subir a moto.
- Onde está o capacete? - pergunto.
- Não precisa, sem capacete fica com mais emoção.
Me seguro nele e ele vai até o parque com a moto muito rápido.
Depois de um tempo, descemos da moto.
- Esqueci de dizer, você está muito bonita. - ele diz me encarando.
- Para de ser idiota e vamos logo. Você também não está nada mal - ele dá uma risadinha e me puxa.
Fomos em diversos brinquedos, tinha alguns que eu ficava com receio de ir mas ele acabava me convencendo.
Saímos da montanha russa e fomos comprar pipoca.
Depois de termos ido em vários brinquedos, resolvemos ir em um mais calmo, a roda gigante.
Estava um clima tenso, ninguém falava nada e eu decidi ficar calada só admirando a vista lá de cima.
- Você tem medo de moto? - ele pergunta.
- Medo? Claro que não, porquê?
- Sei lá, percebi que você ficou um pouco apreensiva quando não tinha capacete.
- Não é nada de mais. Eu gosto de tomar um pouco de cuidado quando se trata de carro ou moto. Meus pais morreram em um acidente.
- Sinto muito.
- Você não tinha como saber.
- Mas agora eu sei, você mora com quem? Não é com a sua vó pelo o que eu saiba.
- Com a minha irmã, ela não pôde vir comigo porque trabalha muito.
- Meus "pais" - ele faz aspas com o dedo - também trabalham muito. Nem perguntam mas pra onde eu vou. Pra eles tanto faz.
- Como assim, seus "pais"?
- Eles não são meus pais biológicos, fui adotado quando tinha 4 anos.
- Jura? Nem passou pela minha cabeça isso. Mas você não tem vontade de conhecer seus pais biológicos?
- Não, eles me abandonaram quando eu era bebê. Se for pra eu conhecer eles algum dia, eu irei conhecer.
- Sabe pelo menos algo deles?
- Sei que meu pai é um viciado em álcool e drogas e minha mãe praticamente a mesma coisa.
- Se fosse eu, não iria querer conhece-los sabendo como eles são.
- Mas não vamos mas falar de mim, vamos nos divertir nos brinquedos que restam.
Descemos da roda gigante e quando eu menos percebo ele arranca meu pacote de pipoca e começa a correr.
- Dúvido você me alcançar, bravinha - ele diz isso rindo enquanto corre.