Anna Bennett tem 21 anos e tem somente como família sua irmã Agatha e sua avó, Maria. Cria sua irmã sozinha desde que sofreu uma grande perda em sua vida.
Além disso, ela precisa lidar com um assunto delicado relacionado ao seu chefe.
Entretanto, su...
Estou esperando a Anna sentado em uma cadeira na parte de fora da sala quando meu celular começa a tocar do bolso da calça, pego e o atendo.
Ligação on :
- Bom dia Dr. Vargas - cumprimenta minha secretaria.
- Bom dia, aconteceu algo? - pergunto.
- O senhor está atrasado para a reunião da diretoria. - merda! Me esqueci completamente dessa reunião.
- Já estão todos aí?
- Sim, e já estão começando a reclamar pelo senhor não ter chegado ainda. - ela responde.
- Tudo bem, tenta segurar eles aí que eu já estou indo.
-Sim senhor.
Ligação off
Vou até a porta da sala que Anna está e a chamo.
- Anna, posso falar com você? - pergunto do lado de fora.
- Sim, só um minuto. - ela diz e eu me encosto na porta esperando me chamar.
- Pode entrar. - ela diz e eu entro.
- Pietra, será que poderia nos dar licença? - me viro e a encaro.
Ela me olha com cara feia e sai sem falar nada, olho pra Anna e ela me encara esperando eu falar.
- Eu não vou poder ficar aqui te esperando, acabei de me lembrar que tenho uma reunião com a diretoria. Mas fica tranquila que eu não demoro.
- Tudo bem. - ela me dá um sorrisinho forçado e abaixa a cabeça.
- Ei - chego pra perto dela e levanto seu queixo - Eu não vou demorar, quando terminar me espere aqui que eu irei te levar.
Ela só confirma com a cabeça. Levanto seu rosto pelo queixo pra poder olhar para ela melhor.
- Você vai ficar bem? - pergunto.
- Sim.- força um sorriso.
Por impulso, dou um beijo em sua testa e saio.
- Acabou, Dr. Vargas? - pergunta Pietra com aquela cara de deboche.
- Não começa. - falo
- Percebi o clima entre vocês dois, e isso não vai ficar assim. - Ela tenta voltar pra sala mas eu a seguro pelo braço.
- Não faça nenhum mal com ela, está me ouvindo? - aperto o seu braço - Não se esqueça que quem manda em tudo isso aqui sou eu. E se eu quiser eu posso mandar você embora a qualquer momento. - A encaro mais um pouco e solto seu braço. Vou em direção a sala de reunião.
(...)
A reunião terminou um pouco mas tarde do que imaginei, tenho que sempre participar disso para não perder meu hospital.
Fico só imaginando Anna me esperando esse tempo todo.
Sigo em direção a sala em que ela estava, não vejo ela sentada do lado de fora então entro.
- Anna? - pergunto a procurando.
- Ela não está. - Vejo Pietra arrumando alguns remédios.
- Pra onde ela foi?
- Calma, "chefinho" você está muito preocupado com ela. - Pietra vem até mim e segura minha camisa. - Ela já se foi.
- A muito tempo? - afasto sua mão.
- Sim. - ela diz e tenta se aproximar novamente mas eu a impeço.
- Chega Pietra. - Saio da sala e a deixo lá sozinha. Vou em direção à saída do hospital, mas óbvio que ela não estaria mais ali. Pego meu carro e vou até a casa dela.
(...)
Alguns minutos depois, chego na rua do prédio de Anna. Estaciono o carro, saio e vou até a portaria. Quando estou entrando, vejo Nick a carregando no colo.
Dou meia volta e decido sair dali, perdi meu tempo vindo aqui. Ela está bem acompanhada. Parece que ela ainda nutri um sentimento por ele. Faço o caminho todo de volta ao hospital me lembrando de Nick com as mãos em Anna.
Chegando lá vou direto pra minha sala e Pietra me segue. Ela fecha a porta atrás de si e me encara mordendo os lábios.
Olho pra ela confuso, até que a mesma vem e me empurra contra a parede.
Com raiva, troco nossas posições e levanto as pernas de Pietra até minha cintura. Puxo seu cabelo e a beijo com força enquanto ela se esfrega contra minha ereção.
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(...)
Saí para almoçar um pouco mais tarde, fiquei um pouco na sala assinando alguns documentos. Fui em um restaurante um pouco afastado. Além da comida de lá ser muito boa, o bairro é bem tranquilo.
Pedi o mesmo prato de sempre com uma cerveja. Almocei e logo após pedi um pudim de chocolate. Paguei a conta e saí.
Como não tinha muita coisa no hospital, fui pra casa mais cedo.
