Erick narrando :
Acordo com um barulho vindo da cozinha, olho para o relógio e vejo que ainda são 8:00hrs. Por que Martha tinha que chegar tão cedo meu Deus...
Fico um tempo deitado e acabo lembrando da minha conversa com Anna ontem :
Flashback on :
- Ainda gosta dele? - pergunto meio cabisbaixo.
- Não ele é passado. Ele traiu minha confiança jusamente quando eu mas precisaa dele.
- Sinto muito, eu entendo como é. - eu falo tentando conforta-lá, não pensei que ela também havia sido traída...eu mato aquele cara.
Sem eu menos esperar ela me abraça e começo a chorar, eu retribuo e tento acalma-lá.
- Tudo bem...- eu sussurro afagando seu cabelo.
Depois de um tempo assim, ela se afasta e eu limpo algumas lágrimas. A irmã e a vó dela chegam e ficamos conversando, elas são super simpáticas. Até me convidaram para voltar e eu claro aceitei.
Depois eu aviso pra elas que preciso ir embora, dou um beijo na bochecha de Anna na qual fica toda vermelha e vou pra minha casa.
Flashback off
Decido levantar da cama e ir tomar um banho, coloco uma calça bege e uma camiseta branca, passo bastante perfume. Vou pra cozinha e vejo Martha colocando um pedaço de bolo em cima da mesa.
- Martha..Martha... você quer me engordar é? - digo sentando na cadeira.
- Meu Deus menino, quer me matar do coração? - ela fala isso com a mão no peito e eu solto uma gargalhada.
- Eu? Magina, sou um anjo Martha. - digo pegando um pedaço do bolo.
- Sei...um anjo caído né. - caímos na gargalhada, ela se senta do meu lado e começa a falar que a vida dela está passando por alguns problemas e que a sua nora descobriu um câncer de mama, e que a cirurgia para tirar o tumor é muito caro. Eu claro me ofereci para pagar, no começo ela recusou mas depois acabou aceitando.
Pego meu carro e vou em direção ao apartamento de Anna, passo pela recepção e vou até o seu apartamento, chegando lá aperto a campainha e depois uma garota vem e abre a porta.
- Oi! Erick né? - ela fala empolgada.
- Isso e você é a Agatha né? - ela assente sem tirar o sorriso do rosto. - Sua irmã está aí? Vim perguntar se ela quer ir comigo até o hospital.
- Claro, entra. Ela vai adorar sua visita. - ela fala e me puxa pela mão. O que ela quis dizer com isso?
- Bom dia dona Maria, bom dia Anna! - falo quando vejo as duas paradas na sala me encarando.
- Bom dia Erick - Anna fala com um sorriso tímido.
- Bom dia Erick! Vem, sente-se e toma um café com a gente. - fala Dona Maria.
- Obrigado, mas já tomei meu café da manhã. Vim saber se a Anna gostaria de ir comigo até o hospital. - falo sem desviar o olhar de Anna.
- Não vai atrasar você? - pergunta Dona Maria.
- Magina, já é caminho pra mim. Então? - Anna olha para sua avó e depois balança a cabeça confirmando.
- Pode ser, pega só minha bolsa lá no quarto por favor Agatha. - ela diz e a irmã dela vai correndo pegar, não deu nem tempo de piscar e ela já estava de volta.
- Vem eu te ajudo. - vou até ela e seguro em sua cintura enquanto ela anda com a muleta e eu seguro sua bolsa. Ela se despede da vó e quando estamos no corredor eu a pego no colo.
- O..q..que está fazendo? - ela me pergunta enquanto vamos em direção ao elevador.
- Te carregando, não quis te pegar no colo lá dentro porque sua avó poderia me achar um pervertido. - eu digo e ela começa a rir.
(...)
Anna está bem quieta no carro, ela olha pelo vidro da janela até que seu celular começa a tocar e ela se assusta. Vejo na tela que uma tal de Isabella, a mesma que falou comigo no hospital. Elas conversam um pouco e depois se despedem.
- Você sentiu alguma tontura, ou outra coisa? - eu pergunto quebrando o silêncio.
- Eu senti tontura quando acordei, devo ter levantado muito rápido. - ela fala me olhando.
Depois disso fomos o caminho todo conversando, algumas vezes sobre ela e poucas vezes sobre mim. Não gosto de falar muito da minha vida, e algumas vezes eu perguntava sobre o Nick e ela desviava o assunto.
Minutos depois chegamos ao hospital e eu ajudo ela a descer do carro, fomos andando até lá meio devagar por causa da perna de Anna. Chegamos na entrada e eu pego uma cadeira de rodas para ela. Levo ela até a enfermaria e lá encontramos Pietra, ela fica olhando entre eu e Anna e depois me lança um olhar de fúria.
- Enfermeira Dantas, poderia trocar os curativos da paciente? - eu pergunto olhando pra ela.
-Claro, pode deixar que iremos cuidar dela. - ela começa a preparar algumas coisas enquanto eu me abaixo ficando na altura de Anna.
- Eu vou ficar aqui com você esperando tá? - ela sorri e assenti. Eu dou um beijo em sua bochecha e me sento em uma cadeira esperando o processo terminar.
Continua... ♥

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Amor por Acaso
RomanceAnna Bennett tem 21 anos e tem somente como família sua irmã Agatha e sua avó, Maria. Cria sua irmã sozinha desde que sofreu uma grande perda em sua vida. Além disso, ela precisa lidar com um assunto delicado relacionado ao seu chefe. Entretanto, su...