Capítulo 10

3.4K 213 3
                                        

Erick narrando :

Acordo com um barulho vindo da cozinha, olho para o relógio e vejo que ainda são 8:00hrs. Por que Martha tinha que chegar tão cedo meu Deus...

Fico um tempo deitado e acabo lembrando da minha conversa com Anna ontem :

Flashback on :

- Ainda gosta dele? - pergunto meio cabisbaixo.

- Não ele é passado. Ele traiu minha confiança jusamente quando eu mas precisaa dele.

- Sinto muito, eu entendo como é. - eu falo tentando conforta-lá, não pensei que ela também havia sido traída...eu mato aquele cara.

Sem eu menos esperar ela me abraça e começo a chorar, eu retribuo e tento acalma-lá.

- Tudo bem...- eu sussurro afagando seu cabelo.

Depois de um tempo assim, ela se afasta e eu limpo algumas lágrimas. A irmã e a vó dela chegam e ficamos conversando, elas são super simpáticas. Até me convidaram para voltar e eu claro aceitei.

Depois eu aviso pra elas que preciso ir embora, dou um beijo na bochecha de Anna na qual fica toda vermelha e vou pra minha casa.

Flashback off

Decido levantar da cama e ir tomar um banho, coloco uma calça bege e uma camiseta branca, passo bastante perfume. Vou pra cozinha e vejo Martha colocando um pedaço de bolo em cima da mesa.

- Martha..Martha... você quer me engordar é? - digo sentando na cadeira.

- Meu Deus menino, quer me matar do coração? - ela fala isso com a mão no peito e eu solto uma gargalhada.

- Eu? Magina, sou um anjo Martha. - digo pegando um pedaço do bolo.

- Sei...um anjo caído né. - caímos na gargalhada, ela se senta do meu lado e começa a falar que a vida dela está passando por alguns problemas e que a sua nora descobriu um câncer de mama, e que a cirurgia para tirar o tumor é muito caro. Eu claro me ofereci para pagar, no começo ela recusou mas depois acabou aceitando.

Pego meu carro e vou em direção ao apartamento de Anna, passo pela recepção e vou até o seu apartamento, chegando lá aperto a campainha e depois uma garota vem e abre a porta.

- Oi! Erick né? - ela fala empolgada.

- Isso e você é a Agatha né? - ela assente sem tirar o sorriso do rosto. - Sua irmã está aí? Vim perguntar se ela quer ir comigo até o hospital.

- Claro, entra. Ela vai adorar sua visita. - ela fala e me puxa pela mão. O que ela quis dizer com isso?

- Bom dia dona Maria, bom dia Anna! - falo quando vejo as duas paradas na sala me encarando.

- Bom dia Erick - Anna fala com um sorriso tímido.

- Bom dia Erick! Vem, sente-se e toma um café com a gente. - fala Dona Maria.

- Obrigado, mas já tomei meu café da manhã. Vim saber se a Anna gostaria de ir comigo até o hospital. - falo sem desviar o olhar de Anna.

- Não vai atrasar você? - pergunta Dona Maria.

- Magina, já é caminho pra mim. Então? - Anna olha para sua avó e depois balança a cabeça confirmando.

- Pode ser, pega só minha bolsa lá no quarto por favor Agatha. - ela diz e a irmã dela vai correndo pegar, não deu nem tempo de piscar e ela já estava de volta.

- Vem eu te ajudo. - vou até ela e seguro em sua cintura enquanto ela anda com a muleta e eu seguro sua bolsa. Ela se despede da vó e quando estamos no corredor eu a pego no colo.

- O..q..que está fazendo? - ela me pergunta enquanto vamos em direção ao elevador.

- Te carregando, não quis te pegar no colo lá dentro porque sua avó poderia me achar um pervertido. - eu digo e ela começa a rir.

(...)

Anna está bem quieta no carro, ela olha pelo vidro da janela até que seu celular começa a tocar e ela se assusta. Vejo na tela que uma tal de Isabella, a mesma que falou comigo no hospital. Elas conversam um pouco e depois se despedem.

- Você sentiu alguma tontura, ou outra coisa? - eu pergunto quebrando o silêncio.

- Eu senti tontura quando acordei, devo ter levantado muito rápido. - ela fala me olhando.

Depois disso fomos o caminho todo conversando, algumas vezes sobre ela e poucas vezes sobre mim. Não gosto de falar muito da minha vida, e algumas vezes eu perguntava sobre o Nick e ela desviava o assunto.

Minutos depois chegamos ao hospital e eu ajudo ela a descer do carro, fomos andando até lá meio devagar por causa da perna de Anna. Chegamos na entrada e eu pego uma cadeira de rodas para ela. Levo ela até a enfermaria e lá encontramos Pietra, ela fica olhando entre eu e Anna e depois me lança um olhar de fúria.

- Enfermeira Dantas, poderia trocar os curativos da paciente? - eu pergunto olhando pra ela.

-Claro, pode deixar que iremos cuidar dela. - ela começa a preparar algumas coisas enquanto eu me abaixo ficando na altura de Anna.

- Eu vou ficar aqui com você esperando tá? - ela sorri e assenti. Eu dou um beijo em sua bochecha e me sento em uma cadeira esperando o processo terminar.

Continua... ♥

Amor por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora