Capítulo 18

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Erick narrando:

Depois de um dia chato e cansativo eu volto para casa, já não estou aguentando mas, to doido para que o fim de semana chegue. A única coisa boa que aconteceu hoje foi eu ter me resolvido com a Anna, prefiro ser amigo dela do que não ser nada.

Chego no meu apartamento tomo um banho, janto e me deito, programei a TV para desligar depois de uma hora, fiquei assistindo um pouco até que dormi.

No dia seguinte...

Acordo bem melhor do que eu estava ontem a noite antes de dormi. Me levanto, vou até o banheiro e faço minhas higienes, tomo um banho e saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Pego uma roupa para eu ir trabalhar e me troco. Penteio meus cabelos que estão molhados, deixo-o do mesmo jeito de sempre. Passo perfume pego meus documentos, a chave do carro e meu celular, e saio do quarto. Vou até a cozinha e a Martha está de frente para o fogão, vou até ela lhe dou um abraço e um beijo em sua bochecha, estou muito feliz pelos conselhos que ela me deu ontem para me resolver com Anna, ela desliga o fogão e se vira de frente para mim.

- Está tudo bem com você filho? - ela pergunta.

- Sim Martha, e tudo graças a você. - falo lhe abraçando novamente, ela demora um pouco pra retribuir o abraço.

- O que esta acontecendo com você hoje? - fala desfazendo o abraço.

- Eu e a Anna, nos acertamos. - falo com um sorriso de lado no rosto.

- Ainda bem meu filho que vocês se acertaram, eu não ia aguentar de te ver triste por aí de novo não.

- Somos apenas amigos por enquanto.

- Melhor ser amigos do que não serem nada né. - risos.

- Verdade.

- Agora se sente meu filho, vou servir seu café antes que você se atrase.

Me sento e coloco um pouco de suco de melancia pra mim, Martha trás panquecas e coloca no meu prato. Peço para que ela se sente e tome café comigo, só que a mesma recusa, ela não é de se sentar na mesa comigo, só quando vamos conversa mas mesmo assim não come nada.

- Tchau Martha, tenho que ir. - limpo minha boca e me levanto da mesa.

- Tchau filho, bom trabalho. - dou um beijo em sua testa e saio. Pego o elevador e desço até a garagem, entro no meu carro e coloco o cinto, saí um pouco cedo de casa hoje porque pretendo passar na casa da Anna para ver se ela quer que eu a leve para o serviço, só uma desculpa para ver ela novamente. Ligo meu carro e vou em direção a seu apartamento.

Pelo horário não tinha muito trânsito, com pouco tempo eu cheguei no prédio onde Anna mora.

Coloquei meu carro em uma vaga na frente do seu prédio e sai do carro. Travei o mesmo e atravessei a rua. Cumprimentei o síndico e perguntei a ele se a Anna estava, ele disse que ela estava, e autorizou a minha entrada sem avisar a ela, fui até o elevador e entrei, apertei o número do andar do apartamento da Anna. Quando o elevador parou eu saí e fui em direção da porta. A porta estava aberta, eu dei uma olhada para dentro da casa e na sala estava tudo quieto, chamei a Anna mas não ouvi nada, resolvi entrar na casa. Eu estava na sala quando ouvi vozes na direção dos quartos, fui ver quem era. Caminhei com cuidado até o corredor dos quartos, fiquei encostado na parede ao lado de uma porta aberta ouvindo para ver quem era, eu sei que é feio ficar ouvindo atrás das portas, mas era o único jeito para mim saber quem estava ali.

- Eu já disse que não. Eu e o Erick não temos nada. - essa voz eu conheço, é da Anna.

- Mas e você? - uma outra mulher pergunta.

Amor por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora