Erick narrando:
Depois de um dia chato e cansativo eu volto para casa, já não estou aguentando mas, to doido para que o fim de semana chegue. A única coisa boa que aconteceu hoje foi eu ter me resolvido com a Anna, prefiro ser amigo dela do que não ser nada.
Chego no meu apartamento tomo um banho, janto e me deito, programei a TV para desligar depois de uma hora, fiquei assistindo um pouco até que dormi.
No dia seguinte...
Acordo bem melhor do que eu estava ontem a noite antes de dormi. Me levanto, vou até o banheiro e faço minhas higienes, tomo um banho e saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Pego uma roupa para eu ir trabalhar e me troco. Penteio meus cabelos que estão molhados, deixo-o do mesmo jeito de sempre. Passo perfume pego meus documentos, a chave do carro e meu celular, e saio do quarto. Vou até a cozinha e a Martha está de frente para o fogão, vou até ela lhe dou um abraço e um beijo em sua bochecha, estou muito feliz pelos conselhos que ela me deu ontem para me resolver com Anna, ela desliga o fogão e se vira de frente para mim.
- Está tudo bem com você filho? - ela pergunta.
- Sim Martha, e tudo graças a você. - falo lhe abraçando novamente, ela demora um pouco pra retribuir o abraço.
- O que esta acontecendo com você hoje? - fala desfazendo o abraço.
- Eu e a Anna, nos acertamos. - falo com um sorriso de lado no rosto.
- Ainda bem meu filho que vocês se acertaram, eu não ia aguentar de te ver triste por aí de novo não.
- Somos apenas amigos por enquanto.
- Melhor ser amigos do que não serem nada né. - risos.
- Verdade.
- Agora se sente meu filho, vou servir seu café antes que você se atrase.
Me sento e coloco um pouco de suco de melancia pra mim, Martha trás panquecas e coloca no meu prato. Peço para que ela se sente e tome café comigo, só que a mesma recusa, ela não é de se sentar na mesa comigo, só quando vamos conversa mas mesmo assim não come nada.
- Tchau Martha, tenho que ir. - limpo minha boca e me levanto da mesa.
- Tchau filho, bom trabalho. - dou um beijo em sua testa e saio. Pego o elevador e desço até a garagem, entro no meu carro e coloco o cinto, saí um pouco cedo de casa hoje porque pretendo passar na casa da Anna para ver se ela quer que eu a leve para o serviço, só uma desculpa para ver ela novamente. Ligo meu carro e vou em direção a seu apartamento.
Pelo horário não tinha muito trânsito, com pouco tempo eu cheguei no prédio onde Anna mora.
Coloquei meu carro em uma vaga na frente do seu prédio e sai do carro. Travei o mesmo e atravessei a rua. Cumprimentei o síndico e perguntei a ele se a Anna estava, ele disse que ela estava, e autorizou a minha entrada sem avisar a ela, fui até o elevador e entrei, apertei o número do andar do apartamento da Anna. Quando o elevador parou eu saí e fui em direção da porta. A porta estava aberta, eu dei uma olhada para dentro da casa e na sala estava tudo quieto, chamei a Anna mas não ouvi nada, resolvi entrar na casa. Eu estava na sala quando ouvi vozes na direção dos quartos, fui ver quem era. Caminhei com cuidado até o corredor dos quartos, fiquei encostado na parede ao lado de uma porta aberta ouvindo para ver quem era, eu sei que é feio ficar ouvindo atrás das portas, mas era o único jeito para mim saber quem estava ali.
- Eu já disse que não. Eu e o Erick não temos nada. - essa voz eu conheço, é da Anna.
- Mas e você? - uma outra mulher pergunta.

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Amor por Acaso
RomanceAnna Bennett tem 21 anos e tem somente como família sua irmã Agatha e sua avó, Maria. Cria sua irmã sozinha desde que sofreu uma grande perda em sua vida. Além disso, ela precisa lidar com um assunto delicado relacionado ao seu chefe. Entretanto, su...