Anna Bennett tem 21 anos e tem somente como família sua irmã Agatha e sua avó, Maria. Cria sua irmã sozinha desde que sofreu uma grande perda em sua vida.
Além disso, ela precisa lidar com um assunto delicado relacionado ao seu chefe.
Entretanto, su...
Cheguei no ponto e minha vó Maria já estava lá me esperando com um sorriso enorme no rosto, desço do ônibus e vou correndo dá um abraço nela.
- Oi minha neta, que saudade eu estava de você. - ela fala retribuindo o abraço.
- Oi vóvó, também estava morrendo de saudade da senhora.
- E a Anna como está? - disse já se desfazendo do abraço e me dando um beijo na testa.
- Na mesma né vó, trabalhando bastante - fomos andando até parar em frente a um táxi estacionado.
- Entendo, espero que na próxima ela possa vir. Vamos? - ela pergunta pra mim.
- Vamos. - entramos no táxi e fomos direto para sua casa.
(...)
Chegando lá decido ir descansar um pouco, a viagem tinha sido cansativa. A casa da minha vó é bem simples, felizmente eu pude ficar em um quarto só pra mim. Abri minha mochila e tirei tudo que iria precisar para o banho, mesmo tendo tudo aqui na casa da minha vó eu prefiro usar minhas próprias coisas. Tomo um banho rápido e saio com a toalha amarrada na cabeça, separo uma calça moletom cinza e uma regata branca e a visto. Seco meu cabelo e faço uma trança nele, vou para a sala e vejo minha vó assistindo a um noticiário.
- Tem comida no microondas, vai lá comer.
Me levanto e esquento o macarrão que a minha vó preparou, estou morta de fome. Volto pra sala e continuo assistindo TV com ela. Depois de um tempo eu começo a ficar com muito sono, digo pra minha vó que irei ir dormir um pouco e vou direto para meu quarto, oque eu mas quero agora é descansar.
(...)
Me levanto e vejo no relógio que são 19:00hrs, meu Deus como eu pude dormir tudo isso? Lavo meu rosto e saio para ver onde minha vó está. Encontro ela na cozinha procurando algo.
- Vó? - pergunto indo até ela.
- Ah oi flor, dormiu bem?
- Muito bem, está procurando alguma coisa?
- Sim, eu estava pensando em fazer um bolo pra gente mas esqueci de comprar o fermento. - ela fala com uma cara chateada. Vó adora fazer bolo, é impressionante.
- Quer que eu vá no mercadinho aqui perto comprar?
- Não é perigoso? Já está escuro, deixa amanhã eu compro.
- Não vó tudo bem eu vou rapidinho, só deixa eu trocar de roupa. - vou até meu quarto e coloco uma calça preta e meu moletom, essa noite vai esfriar.
Pego o dinheiro e vou em direção ao mercado que é virando a esquina, chegando lá procuro pelas prateleiras até que encontro, mas quando eu viro para ir pagar alguém esbarra em mim e o potinho cai no chão.
- Olha por onde anda! - me abaixo para pegar o fermento e quando vou olhar para a pessoa que esbarrou em mim meu coração para por um minuto. É um garoto de cabelo castanho claro e olhos azuis, veste uma blusa de manga comprida preta e calça jeans rasgada. Ele parece ser mas velho do que eu, uns 17 anos talvez.
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- Tá saindo uma babinha aqui - ele aponta pro lado da boca e eu lanço um olhar mortal pra ele.
- Você não olha por onde anda não? - falo encarando-o
- Calma bravinha, você que estava com pressa. - ele diz sorrindo de lado.
- Não me chama de bravinha seu idiota. - digo tentando sair de perto dele, mas ele acaba segurando meu braço e chega bem perto do meu ouvido. Meus Deus do céu agora que eu morro.
- Usa esse fermento pra vê se cresce, bravinha. - ele sussurra e depois vai embora. Ele só pode estar de zueira com a minha cara.
Vou em direção ao caixa e pego o fermento, volto pra casa com muito ÓDIO daquele idiota, quem ele pensa que é pra vir me chamar de bravinha e baixinha ao mesmo tempo? Eu não tenho culpa se a maioria das pessoas são mas altas do que eu.