Bônus

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Agatha narrando :

Cheguei no ponto e minha vó Maria já estava lá me esperando com um sorriso enorme no rosto, desço do ônibus e vou correndo dá um abraço nela.

- Oi minha neta, que saudade eu estava de você. - ela fala retribuindo o abraço.

- Oi vóvó, também estava morrendo de saudade da senhora.

- E a Anna como está? - disse já se desfazendo do abraço e me dando um beijo na testa.

- Na mesma né vó, trabalhando bastante - fomos andando até parar em frente a um táxi estacionado.

- Entendo, espero que na próxima ela possa vir. Vamos? - ela pergunta pra mim.

- Vamos. - entramos no táxi e fomos direto para sua casa.

(...)

Chegando lá decido ir descansar um pouco, a viagem tinha sido cansativa. A casa da minha vó é bem simples, felizmente eu pude ficar em um quarto só pra mim. Abri minha mochila e tirei tudo que iria precisar para o banho, mesmo tendo tudo aqui na casa da minha vó eu prefiro usar minhas próprias coisas. Tomo um banho rápido e saio com a toalha amarrada na cabeça, separo uma calça moletom cinza e uma regata branca e a visto. Seco meu cabelo e faço uma trança nele, vou para a sala e vejo minha vó assistindo a um noticiário.

- Tem comida no microondas, vai lá comer.

Me levanto e esquento o macarrão que a minha vó preparou, estou morta de fome. Volto pra sala e continuo assistindo TV com ela. Depois de um tempo eu começo a ficar com muito sono, digo pra minha vó que irei ir dormir um pouco e vou direto para meu quarto, oque eu mas quero agora é descansar.

(...)

Me levanto e vejo no relógio que são 19:00hrs, meu Deus como eu pude dormir tudo isso? Lavo meu rosto e saio para ver onde minha vó está. Encontro ela na cozinha procurando algo.

- Vó? - pergunto indo até ela.

- Ah oi flor, dormiu bem?

- Muito bem, está procurando alguma coisa?

- Sim, eu estava pensando em fazer um bolo pra gente mas esqueci de comprar o fermento. - ela fala com uma cara chateada. Vó adora fazer bolo, é impressionante.

- Quer que eu vá no mercadinho aqui perto comprar?

- Não é perigoso? Já está escuro, deixa amanhã eu compro.

- Não vó tudo bem eu vou rapidinho, só deixa eu trocar de roupa. - vou até meu quarto e coloco uma calça preta e meu moletom, essa noite vai esfriar.

Pego o dinheiro e vou em direção ao mercado que é virando a esquina, chegando lá procuro pelas prateleiras até que encontro, mas quando eu viro para ir pagar alguém esbarra em mim e o potinho cai no chão.

- Olha por onde anda! - me abaixo para pegar o fermento e quando vou olhar para a pessoa que esbarrou em mim meu coração para por um minuto. É um garoto de cabelo castanho claro e olhos azuis, veste uma blusa de manga comprida preta e calça jeans rasgada. Ele parece ser mas velho do que eu, uns 17 anos talvez.

- Tá saindo uma babinha aqui - ele aponta pro lado da boca e eu lanço um olhar mortal pra ele

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- Tá saindo uma babinha aqui - ele aponta pro lado da boca e eu lanço um olhar mortal pra ele.

- Você não olha por onde anda não? - falo encarando-o

- Calma bravinha, você que estava com pressa. - ele diz sorrindo de lado.

- Não me chama de bravinha seu idiota. - digo tentando sair de perto dele, mas ele acaba segurando meu braço e chega bem perto do meu ouvido. Meus Deus do céu agora que eu morro.

- Usa esse fermento pra vê se cresce, bravinha. - ele sussurra e depois vai embora. Ele só pode estar de zueira com a minha cara.

Vou em direção ao caixa e pego o fermento, volto pra casa com muito ÓDIO daquele idiota, quem ele pensa que é pra vir me chamar de bravinha e baixinha ao mesmo tempo? Eu não tenho culpa se a maioria das pessoas são mas altas do que eu.

Continua... ♥

Amor por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora