Capítulo 24 - Quando chega o dia

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Hugo Crawford

Meu corpo movia-se incisivo no seu tamanha a mistura perigosa de álcool com luxúria produzida pela visão de seu corpo tão subserviente ao meu que não poderia te-lo imaginado antes.

Ela queria tanto ou mais que eu todas as estocadas e cada partícula sonora que saia por entre os lábios em forma de gemidos extasiados por aquela decoração desmedida.

Pois , minha mão formava o punho em sua cascata negra e eu somente ia me permitindo esquecer.

Esquecer de mais cedo. Esquecer tudo o que já disse.

Menos o som que ela fez quando retirei de sua boca a camisa e açoitei sua bunda branquinha que logo esteve vermelha.

Foi uma mescla de gemido de dor e prazer a fazendo quase que ser amparada quando um orgasmo a atingiu supreendetemente.

Dessa vez, larguei sua cintura e afim de durar seus espasmos e suas caretas sexys me aventurei em sua protuberância redendo o seu ápice enquanto permanecia me movendo embasando minha força no punho formado pelos longos cabelos lisos e a força dos beijos em sua nuca arrepiada.

- Goza mais - Eu queria o som. Muito e repetidas vezes.

- Eu...Eu - Falou mas entalou na garganta o resto da frase e ela só pendeu para frente sem forças de tão trêmula que esteve.

Em resposta estoquei mais rápido em seu interior até que me derramei inteiramente sentindo uma exaustão com endorfina ser liberada por minha anatomia numa sensação que chegava pela ponta dos dedos e parava no eixo voltado diretamente para o círculo do paraíso.

A atrai aos meus braços deitando de lado na cama e ela não mais respondeu.

Senti a respiração normal, sinal de que estava acordada, mas tampouco respondeu.

Em estado de curiosidade encostei a boca próxima do ouvido dela.

- Não está satisfeita? - Sussurei, pois mesmo depois de tudo ainda era como se tivéssemos um segredo.

- Até demais. Por isso estou cansada - Talvez o fato de ter caído mas nesse instantes presente sua voz não denotava sinais de enfado.

Não que eu  tivesse outra alternativa se não aceitar pois jamais ficaria com essas perguntinhas bestas para alguém que claramente estava pensando algo equivocado então só a puxei pela barriga até próximo a medida que pudesse sentir a condução de calor conforme descansava a cabeça na curva do seu pescoço.

- Meu Éden - Acariciei antes de cerrar as pálpebras e me perder num sono pesado.

" Lembro de acordar quase três horas depois . O dia não havia raiado na janela que recobria toda parede mas mesmo assim decidi que era hora de sair e ver novamente minha filha.

Não sei o que tornou tão paternal de repente que duas visitas em dois dias era demais e não queria me convencer que era porque ela estava a beira da morte.

Porém , antes que eu pudesse alcançar a porta ela se abriu sozinha e dei de cara com minha Sophie, pálida em roupas de hospital.

O pecado de EvaOnde histórias criam vida. Descubra agora