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Uma das primeiras coisas que a minha mãe me ensinou, foi não acreditar em finais felizes, eles acontecem, mas são raros.

Se pensar-mos bem, são os finais tristes que nós trazem lições de vida, são esses que nos dão e mostram os motivos pelos quais devemos lutar e viver.

Quando comecei a ler, lembro-me do segundo livro que li, é um dos únicos que nunca, passados todos estes anos, me esqueci.Era um livro simples, com uma capa azul marinho que apenas continha o título " Não me afastes", foi a história mais poderosa que já li, era a história de um casal, que se conheceu e viveu todo o tipo de problemas possíveis, e o mais marcante nessa história é que eles não acabam felizes para sempre, não, ele morre e ela perde o filho, algo trágico mesmo.

Tudo isto só para nos mostrar que a vida é totalmente imprevisível.

-Porque eu te amo, porra - Não acredito aquele rígido homem, tinha dito isto.

48 horas antes***

Tinha acabado de voltar, hoje iria começar a trabalhar novamente, mas iria ser diferente desta vez iria trabalhar com Rhui, apenas Rhui.

Levantei-me, arranjei Sophia e tomamos o pequeno almoço.

-Bem vamos?- Rui entrou na cozinha seguido de Martha.

-Bom dia.

-Bom dia tia Martha.

Martha comprimento-nos e nós fomos para o carro.

Rui levou-nos até a escola de Sophia, a escola da Ordem.

Eu saí do carro com Sophia.

-Bebé se precisares de ajuda em alguma coisa liga-me sim, a tia Martha também vem hoje a escola dar algumas aulas, se precisares procura-a.

-Sim mama não te preocupes.

Dei-lhe um beijo na testa e entrei no carro.

Rui ia-me levar para a nossa primeira "missão", matar alguns sacanas, se preceberam agora já sou mais madura, este é o meu trabalho irei-o fazer competentemente.

-És uma mãe galinha, nunca pensei.

Eu ri-me, ele tinha razão.

-Tens razão.

-Tenho sempre razão.

-Até a 2 segundos eu pensava que tinhas ficado simpático.

Ele riu-se, que melodia tão bonita, não, Mary pára com isso.

Andamos mais uma meia hora, já estávamos na cidade seguinte.

-Temos de eliminar 3 gabarolas que andam a sujar ainda mais o nome dos vampiros.

-ok

-Eu sei que não gostas muito disto, mas é melhor assim.

-Eu sei.

Ele deu-me um pequeno sorriso.

Sai-mos do carro ao pé de um pequeno armazém.

Conseguia-mos ouvir perfeitamente os risos deles.

Entramos e mata-mos-os.

Fizemos isso mais algumas vezes, estava-mos já cansados, a noite estava a chegar.

No carro.

-Portaste-te bem.

-Obrigada

Vampira!?Onde histórias criam vida. Descubra agora