instinto

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Certas vezes dou por mim a admirar Martha, não por ela ser incrivelmente bonita, mas sim por ter coragem para ser quem quer ser.

Sempre fui tímida, isso é algo que nem mesmo na minha transformação mudou.

Penso demasiado no que os outros estão a pensar.

Será que estou mal vestida?

Terei cometido uma má ação?

Já não gostam de mim?

Sempre pensei mais nos outros e na sua opinião no que em mim, e isso tem de mudar.

Levantei-me e arranjei-me, hoje iria ser outro dia de fortes emoções, Hoje iria vesitar pela primeira vez a prestigiada Live school, uma escola em que os alunos tiram notas de excelência, que são preparados para a vida, nem eles sabem a missa por metade.

Martha acordou-me, ela adorava este dia, hoje iria eu, ela e Rhui, iríamos por turnos de dias, e como os outros três iam nos dias em que iam ajudar/ ensinar pessoas que têm dons parecidos com os deles, a mim calho-me a apreciada companhia de Rhui, enfim...

Depois de me arranjar, e assegurar Martha que estava bem depois da intensa noite de ontem, lá fomos.

A escola ficava a apenas 20 min de carro.

Estava-mos lá num estante.

Martha saiu logo e foi falar com um grupo de raparigas com os seus 16 anos que logo a abraçaram.

A escola era incrivelmente grande, tinha 5 pavilhões, fora os dormitórios.

Pelo que percebi, 1 dos pavilhões destinava-se para os primeiros 4 anos escolares e os escritórios de todos os professores, acreditam que há vampiros cruéis o suficiente para transfomarem crianças de 7 anos.

Bem o segundo pavilhão destinava-se aos alunos de 5,6,7,8 e 9 ano.

O terceiro ao secundário, mas apenas para tudo o que tivesse a ver com Línguas, pois as Ciências estava no Quarto Pavilhão.

E por vim o 5,  o maior sem dúvida, este tinha diversos compartimentos, onde estavam as salas de treino, treino físico e aperfeiçoasão de poderes.

Uma escola enorme :0

Saí do carro a medo, não conhecia nada disto e isso assustava-me.

-Mary vem cá- Martha chamou-me.

Logo me dirigi para lá.

-Bem, meninas esta é a Mary, a minha mais recente irmã.

Martha tinha um sorriso de orelha a orelha.

Todas me comprimentaram.

-Isso significa que pertences a Ordem?

-Sim significa.

-Uau deves ser especial, já há algum tempo que ninguém interava assim logo para a Ordem.

Eu apenas sorri.

Todo aquele grupo de 7 raparigas  me olhava curiosas.

-Ela é especial, mas depois já iram saber mais.

Elas apenas abanaram a cabeça.

-Bem vou-te mostrar tudo e depois vamos ter com o Rhui.

Depois de ver todos os pavilhões, dirigimos-nos ao 5 pavilhão, onde todos os alunos apartir do 7 ano estavam.

- O que se passa aqui?

-Rhui quis te apresentar.

-Não, Martha.

-Anda lá, vá.

Fomos ter a pequena elevação que havia lá no centro do pavilhão, todos olhavam atentamente para a gente.

Rhui começou.

-Ola, convoquei esta reunião para vos apresentar a nossa mais recente aquisição- sorriu e olhou para mim.

-Mary pertence agora a Ordem, dito isto começará, a ajudar cá na escola.

Sorri para todos e alguns olhar-me com cara séria.

-Perguntas - disse Martha entusiasmada, percebi logo que ela queria falar no meu don.

Logo surgiram braços no ar.

-Qual o don dela, tem que ter um bom, se não, não interava com tanta rapidez na Ordem- disse um rapaz.

-Era mesmo essa a pergunta que eu queria ouvir- Disse Martha animada- Bem ela consegue, causar-nos dor ao ponto de nos matar- ouvi todos os burburinhos, alguns surpreendidos,outros assustados- Calma, mas não é só isso, ela consegue nos salvar, fazer-nos retornar a vida, salvar-nos da dentada de lobisomen, e também retirar-nos toda a dor que tenha-mos.

Todos estavam admirados, era um don surpreendente.

-Porque que não consigo entrar na sua mente?- perguntou um rapaz já com os seus 17 anos, logo outros 2 ou 3 concordaram que não o conseguiam fazer.

Desta vez decidi ser eu a responder.

-Eu tenho uma especi de bloqueio, os dons dos outros não funcionam em mim.

Mal disse isto uma rapariga levantou-se e disse.

-Congelar.

Todos olharam para ela, é depois para mim muito assustados, nada aconteceu.

-Não tem piada Caty.

Disse Rhui muito sério.

-Desculpe, mas não sentiu nada?

-Não- eu sorri de ligeiro.

Ela apenas pediu desculpa mais uma vez e sentou-se novamente.

-Mary irá ajudar alguns casos especiais com o seu treino, e irá ajudar em algumas aulas, mas isso será ainda planeado, espero que a tratem bem, sim criançada, ela é uma das nossas, podem confiar nela.

Todos abanaram a cabeça e foram saindo aos poucos do pavilhão.

O meu instinto dissia que algo aqui me iria mostrar uma nova vida, que aqui eu iria ser feliz e eu acreditava nisso.

Passei a tarde com Rui no 1 pavilhão, aquelas crianças eram uma alegria, admiro-as pelo simples facto de estarem sempre a sorrir, mesmo depois de tudo o que passaram.

Outra coisa que me surpreendeu foi Rhui, deviam ver ele e os meninos, tão, tão, não sei explicar, era algo demasiado cintilante, algo que me fez pensar que aquela "pedra" têm sentimentos...

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