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Yoongi

Acho que nervoso não chega aos pés do que eu estou. Liguei para Hoseok bem mais de vinte vezes e ele não me atendeu! Estou apavorado pelo fato daquele homem estar a solta por aí, sei que em qualquer deslize ele vai me atacar, e vai ser pelo lado mais fraco, Hoseok.

– Calma cara, talvez ele tenha só dormido. – Changkyun, meu colega de trabalho diz após eu ligar mais uma vez para Hobi tentando falar consigo.

– É cara, não precisa ficar preocupado assim, nada vai acontecer com ele. – Kihyun reforça o que seu namorado já me disse antes.

– Eu sei, mas eu só tenho medo, tá? Vocês sabem como foi difícil encontrar alguém que me faça tão bem. – Respiro fundo e guardo meu celular olhando para o casal a minha frente.

— Quer ir na casa dele? – Kihyun sugere e Chang concorda – Assim você vai ver que ele está bem e ficará tranquilo.

– Quero, vamos. – Digo e me levanto rapidamente da cadeira indo até meu carro do outro lado da rua, Chang vem comigo e Kihyun fica para pagar os cafés que tomamos, dizendo que vai atrás.

Entro no carro e mal espero Changkyun fechar a porta para pisar fundo no acelerador dirigindo em direção a casa de Hoseok.

Um aperto começa a tomar conta de meu peito, sinto ele me esmagar a ponto de mal conseguir respirar. Minha avó me disse uma vez que quando sentimos isso, é por que alguém que amamos muito está em perigo. Essa lembrança me faz sentir um nó na garganta, meus olhos começam a arder pelas lágrimas acumuladas a ponto de cair. As lágrimas quentes começam a descer e sinto uma mão no meu ombro, Chang me olha com dor no olhar, apenas olho atentamente para a estrada a fim de chegar logo ao nosso destino.

Paramos o carro em frente a casa de Hoseok e saímos do carro, logo vejo Kihyun estacionando o carro de Chang atrás do meu. Chego na porta e vejo que ela está apenas encostada, o aperto em meu peito se intensifica. Abro a porta e se não fosse pelos braços de Kihyun eu estaria no chão agora. Sinto uma tontura me invadir s apenas deixo as lágrimas caírem mais e mais

A casa está uma bagunça.

E há sangue no chão.

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