Capítulo 65

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Scott On~


Levei Jennifer pra um lanche perto da praia. Ela começou a falar de sua vida e de como foi difícil perder os pais ainda pequena, que ser órfã é muito difícil.
Eu nunca imaginei que ela não tinha seus pais. Perguntei como ela conseguia ser tão alegre e cheia de vida sem eles, ela apenas me respondeu um não sou, eu mesmo não saberia o que fazer sem minha mãe. Meu pai eu nem me importo tanto, ele é um monstro, nunca fora um pai de verdade, roubou e foi preso, sempre fora um bêbado que agredia minha mãe. Minha mãe sim, eu sei que quase não tenho intimidade com ela, mais a amo mais que tudo, e não saberia o que fazer sem ela nesse mundo tão grande e aterrorizante.

Ouvir a história de Jennifer, e como foi difícil pra ela passar a metade de sua vida no orfanato (porque ninguém queria ela de sua família inteira), eu chorei. Ela ficou mal por me contar e me fazer chorar, e logo pediu pra mim ir na sua casa. Mais recusei, já que é tão perto de Mellany.

_ Não tô mais lá!!_ Ela diz baixando a cabeça.

_ Não? Quer dizer, eu não me importo se ainda esta lá, eu só tenho que tomar um banho, já que tô horas falando com você aqui e ainda estou só a areia!!!_ Tento disfarçar que não quero ver Mellany.

_ Eu sei que ainda ama ela, mais podemos fazer algo diferente, você toma um banho na sua casa e vamos na minha assistir um filme, o que acha?!_ Ela diz com um leve sorriso nos lábios. Ela é afim de mim, ou realmente gosta de mim. Ela sabe que amo Mellany, então porque ainda quer ficar comigo?

Eu assenti e após ela me dá o seu endereço fui pra casa tomar um banho. Troquei de roupa e saí pra vê-la.

Ela morava longe, então peguei um caminho escuro. Ficava quase fora do centro, e até agora fico me perguntando como ela tem coragem de sair de sua casa pra vim na praia sozinha.
Passei por um lugar escuro, pra tentar passar o tempo rápido, me baixo pra pegar um DVD e por no som do carro. Não achei DVD, então coloquei na rádio. Quando liguei, tava tocando Photograph do Ed Sheeran, sentí um lágrima sair dos meus olhos me lembrando daquela pessoa que tanto me fez feliz numa noite inteira, Mellany.

Acelerei o carro e levanto rápido meus olhos, e os arregalo quando vejo um carro caído no meio do nada. Do nada freei o meu carro e parei no tempo.

_ Meu Deus!!!_ Sussurro olhando o carro com os pneus pra cima. Olhei pra frente e ví marcas dos rastros dos pneus na estrada. Dava de ver que veio descontrolado e tombou.
Já sofri um acidente de carro, a desejo nunca mais passar por isso. Me lembro exatamente como foi passar um mês inteiro dentro dos hospital em côma. Suspirei forte e fechei meus olhos. Apertei o pé no acelerador e o outro no freio, tentei ir rápido pra casa se Jennifer e esquecer isso. Mais, eu sei como é está dentro de um carro, e ficar desesperado e apavorado ao mesmo tempo. Ser deixado para trás é uma coisa que não tem perdão.

Tirei o pé do acelerador e desliguei o carro. Suspirei fundo e decidi abrí a porta do carro rápido e saí correndo em desespero até o carro tombado.

Resolver ajudar alguém talvez seja um ato bom que farei depois de seis meses inteiro sofrendo por um mulher que não me ama, e acabando com minha vida por isso.

De longe ví que havia um homem desmaiado de cabeça pra baixo e escorrendo sangue sobre sua cabeça, e tinha uma menininha loira chorando dentro do carro. Tentando fazer o cara acordar. Não sei como ela conseguiu está viva, mais agradei mentalmente a Deus por isso.

Tentei chegar mais perto, mais o cheiro de gasolina estava me matando. Havia muita fumaça, então tirei minha camiseta branca rápido e dobrei ela pondo no rostinho da criança que tinha uns cinco anos no máximo, parecia mais um anjo.
A tirei dalí nos meus braços, abraçando-a para aquela fumaça não a causar danos, a mesma estava chorando desesperada. Olhei seu rostinho rosa cheio de sangue. Ela pediu pra mim pegar seu tio e o bixo de pelúcia.
Coloquei ela dentro do meu carro e corri pra pegar o homem. Levei minhas mãos até seu abdômen e o puxei.
Gritei quando sinto meu braço ser perfurado por uma ponta metálica que estava a mostra.
Rápido puxei ele nos meus braços e o levei para perto do meu carro o arrastando, que ficava alguns metros longe do carro tombado.

_ Cadê meu urso?!_ A menininha começa a chorar. Olhei pra ela e senti um embrulho na barriga. Corri até o carro prestes a explodir segurando meu braço sangrando, e me enfiei dentro dele. Procurei em desespero o urso e não conseguia encontrar. Aquilo poderia explodir a qualquer momento, mais não desisti. Olhei todos os lados. Quando olhei pra cima (que era o baixo, já que estava tombado), e o achei. Era um dragão pequeno de pelúcia verde, o puxei correndo eufórico quando vejo as faísca caírem naquela gasolina, sentí o mundo parar, pois eu voei em desespero pra longe do carro. Antes de eu chegar perto da menina gritando pra eu correr mais rápido, eu em desespero e medo do carro explodir comigo muito perto dele, sinto-me ser jogado pra longe. O enorme barulho da explosão do carro e o impacto, me fez perder os sentidos. Me levantei tonto sem poder ver muita coisa, e cheguei até meu carro. Olhei uma última vez o carro, e ele estava em chamas.
Peguei o homem no meu colo e o coloquei no banco de trás. Andei até o banco do motorista e respirei fundo implorando pra Deus, que me guiasse até o hospital mais próximo, porque eu não estava conseguindo enxergar.
Peguei o Dinossauro de pelúcia que quase tirou minha vida, e coloquei no colo da criança que estava do meu lado. A mesma rir chorando e abraça o mesmo com amor.

Olhei pra frente e liguei o carro em desespero. Não conseguia ver quase nada, estava tudo embassado.

_ Deus, me ajuda a chegar ao hospital a tempo!_ Suspiro com meus olhos ardendo e minha cabeça girando.





_
MEU DEEEEEUS😲😲😲😲😲😲😲😲😲😦É BRUNO MAIS A ANGEL???????😣😦

Será se Scott vai conseguir chegar até o hospital? 😲😦
Mdds!
Não percam!

Comentem oque acharam e curtem 😲❤

Até o próximo capítulo...

Para Sempre ao seu lado/REVISANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora