Capítulo Quatro

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Pov Lauren Jauregui

Meus pés desciam aquelas escadas com uma rapidez assustadora.

Quando estiquei o braço e toquei em seu ombro esquerdo, finalmente pude respirar aliviada.

— Finalmente! — Eu estava até sem fôlego devido ao esforço de tentar chegar até ela. — Pra alguém tão pequeno, você anda muito rápido.

Ally se virou e revirou os olhos em minha direção.

— Achei que você já estivesse ido embora. — Começamos à caminhar e dessa vez, eu estava em seu lado. — Você saiu mais cedo da aula de robótica e depois sumiu...

Eu suspirei.

Ainda estava cansada, correr nunca tinha sido meu ponto forte.

— Simon me chamou. — Ela me olhou. — Parece que temos duas novas integrantes na equipe...

Ela ficou em silêncio, sabia que para Ally aquilo era importante demais e eu também sabia que ela já havia notado que se o próprio Simon havia nos procurado para entregar mais duas fichas é por que talvez, ela não fosse gostar das companhias.

— E quem são? — Ela já estava com as chaves do seu carro em mãos.

— Karla Cabello e Dinah Hansen. — Ela riu e embora soubesse que não havia resquícios nenhum de alegria nela, mas permaneci em silêncio.

— Eu sabia que você ajudar elas não daria uma boa coisa. — Ally sabia a fama que as garotas tinham, embora quase nunca tivéssemos nos mesmo lugares eu não tinha nada contra elas. — Eu sabia, Laur...

— Eu sei, mas você precisa ficar calma. Iremos apenas trabalhar juntos e nada dará errado, não há motivos pra você ficar dessa forma! — Tentei tranquiliza-la embora eu soubesse que a baixinha era complicada quando queria.

Ela me olhou e então pareceu se dar conta de algo.

— Onde está Ty? — Acabei sorrindo ao me lembrar dele.

— Com meus pais, ficaram de levá-lo no veterinário enquanto daremos início ao projeto. — Expliquei.

— Jamais irei acostumar com a imagem de uma mulher como a senhora Jauregui com um hamister nas mãos. — Acabei revirando os olhos.

— Essa imagem que vocês fazem dos meus pais e eu, às vezes são deturpada demais!

Ela riu.

— Mesmo com os anos que convivemos juntas e eu ainda não acostumei, querida. — Brincou. — Quer carona?

Neguei.

— Não, meus pais vão me deixar em casa antes de voltarem para o trabalho/veterinário. — Ela apenas acenou com a cabeça abrindo a porta do carro. — Vai direto pra casa?

Foi a vez dela negar.

— Não, preciso passar com os meus pais antes e aí sim poderei ir até você. — Concordei com a cabeça e vi ela entrar no seu carro. — Tome cuidado!

Concordei com a cabeça e fiquei ali esperando meus pais.

O tempo pareceu passar voando rapidamente, eles me deixaram em casa e eu prontamente almocei e tomei um banho, esperaria o pessoal por um tempo.

Powerful - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora