Capítulo Doze

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Esse é Peter Estrabao, não vai aparecer muito. Ou vai, não sei ainda.

Boa leitura!

Pov Penélope Cabello

Àquela foi à pior noite de nossas vidas.

Não porque havia acontecido um atentado em uma das universidades mais prestigiada de Miami. Mas sim, por que além de ouvirmos uma notícia tão triste quanto essa, tivemos que ouvir que nossas próprias filhas, estavam mortas.

Eu me desesperei quando notei o que estava acontecendo e devido ao número de pessoas que saíram correndo dentro daquela enorme quadra, elas acabaram me levando para longe de minha filha.

Pra sempre.

Foi como um piscar de olhos.

Em um momento ela sorria para mim e encarava Lauren como se estivesse encarando algo precioso demais que ela jamais saberia lidar e então, ela estava toda machucada e ferida.

Alguns dos seguranças daquele lugar pediram para que nos afastassemos daquela área, eu não me lembro quantos socos precisei dar antes que alguns deles me mantivessem longe e com um paramédico.

- Minha filha está lá! - Eu disse enquanto olhava para aquela mulher que me atendia, naquele momento àquela droga de sedativo estava fazendo efeito em meu corpo.

- Ela está bem e...

- É uma das vítimas. - A cortei e notei o seu olhar piedoso.

Eu quis bater nela também, mas sabia que a pobre mulher não havia culpa em nada.

Por fim, enquanto ela tentava me amparar o traste do meu marido apareceu, me puxou para um abraço apertado e doloroso onde ele mesmo se permitiu chorar e sentir a mesma dor que eu sentia.

Um certo tempo depois, ele me explicou que tanto ela quanto aos outros dois haviam sofrido um atentado químico, que pessoas próprias preparadas para lidar com aquelas situações entraram com luvas e máscaras para poder remover os corpos.

Naquela altura, havia muitas pessoas esperando por mais e mais notícias e que estávamos sendo alvos de milhares de fotógrafos.

Eu só queria sumir para qualquer lugar e esperar que a minha garotinha entrasse correndo da forma desastrada que sempre fez e chamando o primeiro palavrão que viesse à sua mente.

Saber que isso jamais aconteceria, me doeu de uma forma que nunca conseguirei explicar.

- Para onde ele as levaram? - Alejandro não me soltou em nenhum momento.

Nem quando sai da pequena ambulância e precisamos caminhar até onde alguns dos nossos próprios seguranças estavam.

- Hospital. Precisam preparar o corpo... - Meu esposo estava muito abalado.

Mesmo que houvesse Peter em sua vida, Camila sempre seria sua garotinha e eu entendia a forma que ele se sentia. Se eu não tivesse Camila, eu não tinha ninguém e pensar dessa forma, era mais que assustador.

- Eu quero ir pra casa. - Disse, não querendo fazer parte daquilo.

- Querida, vam...

Powerful - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora