chapter VII

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“Então eu vou embora”, finalizo.

Frigga me olha surpresa, quase que aterrorizada. “Thor, pense bem no que está fazendo”, seu tom é escorregadio.

Meneio a cabeça, cruzando os braços. “Desculpe, Frigga. Mas não vou deixá-lo. Não agora que o tenho como eu sempre quis.”

Frigga me olha séria. “Ele é um homem”, ela aponta. Uma vez que não digo nada, ela insiste: “seu irmão.”

“Você sabe muito bem que isso não é verdade”, digo, já não escondendo mais meu cansaço. “E mesmo se fosse, não mudaria o que sentimos um pelo outro”, sou sincero e recebo um olhar miserável em troca. “Sinto muito, mãe”, concluo pesaroso e me aproximo para abraçá-la.

Ela recua e suas palavras saem frias, mas sinto o peso em sua voz. “Não, Thor. Eu sinto muito.”

SWEET CREATURE | 𝐭𝐡𝐨𝐫𝐤𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora