Notas da autora: Preciso confessar que por motivos pessoais pensei muito em desistir da fanfic. Mas eu não desisti, graças aos comentários de vcs. Senti que eu devia pelo menos um final decente para vcs. Esse capítulo não é o final, mas posso sentir que ele está chegando. Mas não vou deixa-los na mão. Já tenho algumas outras histórias em andamento e prometo compartilhar com vocês. Obrigada por serem tão, tão pacientes e não desistirem de mim. Eu não vou desistir de vcs! 💖 voltei com um capítulo pequeno, que foi bem difícil de escrever, mas espero que gostem. Boa leitura!
Pov. Emma:
Eu não tinha noção de quanto tempo havia se passado desde que nós começamos a nos beijar. A movimentação dos carros na estradinha já havia diminuído, e se não fosse pelos ruídos da floresta, eu podia jurar que nós éramos as únicas no mundo todo. Eu estava ridiculamente nervosa, meu coração batia acelerado e minhas mãos suavam frio. Regina também estava nervosa, eu conseguia perceber, mas claro que com toda a sua classe ela não iria demonstrar. Seus lábios eram tão macios e seu beijo me consumia de tal forma a me fazer sentir preenchida. Eu tinha uma vontade tão grande de que desse certo, e ao mesmo tempo sabia que tinha tudo para dar errado. Afastei essa ideia da minha cabeça com esforço e tentei focar no que estava acontecendo naquele exato momento. Eu. Ela. Ela. Sua boca. Sua Pele.
Era incrível como sua pele era macia. Me chocou o fato de uma mulher como Regina ter a pele tão macia a ponto de eu ter medo de machuca-la.
Quando dei por mim, nós não estávamos mais nos beijando. Dizem que o nosso primeiro trauma ocorre depois que saímos do útero de nossa mãe, e o segundo trauma provavelmente era se separar de Regina, então permaneci de olhos fechados, como se isso pudesse fazer o momento durar para sempre.
-Vamos sair daqui- disse ela, com a voz tão baixa que se alguém passasse na rua nesse exato momento, não a escutaria.
***********
O chão do cofre estava gelado, mesmo com o cobertor improvisado que Regina havia invocado pra que nós pudéssemos deitar no chão. Mas seu corpo estava quente, assim como o meu. Sua pele brilhava, prendendo meu olhar. O Que foi o suficiente para Regina tomar o controle e me pressionar contra o chão. Nesse momento as roupas jaziam perdidas em algum lugar do cofre.
Encarei a mulher que estava sobre mim e ela também parou para me encarar. palavras não eram necessárias. Ela manteve o olhar firme, com um sorriso travesso, enquanto passava a mão pelas minhas pernas. Meu corpo inteiro estremeceu de prazer. Eu estava impotente, não conseguia me mexer nem se quisesse. Me agarrei no cobertor e tentei disfarçar um grito, o que não deu muito certo. Regina riu e voltou para me beijar. Seus beijos eram urgentes e ferozes. Eu poderia morrer naquele momento, que estaria feliz. Poderia morrer beijando Regina Mills.
Eu a sentia dentro de mim, e naquele momento eu jurei: nós éramos uma só. As batidas dos nossos corações estavam sincronizadas e aceleradas. Eu escutava meu coração que parecia querer saltar do peito e se tivesse alguém em qualquer lugar por perto também seria capaz de escutar. Nossa respiração ofegava em conjunto. E nosso ápice também veio em conjunto.
Eu deixei meu corpo pender no chão, exausta. Regina se encaixou em meus braços e eu era capaz de sentir o cheiro de seu cabelo. Era uma mistura improvável de baunilha e canela. Adormeci levemente com esse cheiro. Rezei para todos os deuses para que eu não acordasse e pudesse ficar naquele momento para sempre.