o que menos se espera.

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  A primeira coisa que pensei ao acordar era que eu sentia muita falta da minha mãe, sorri ao pensar nas vezes em que ela gritava para que eu acordasse mas a preguiça vencia constantemente a batalha que eu travava para me levantar, agora tudo o que eu mais queria era poder escutar sua voz mesmo que fossem apenas reclamações. Ao pensar nisso dei um sorriso abafado mas que representava a minha saudade à ela.
   Hoje eu iria ver se conseguia o meu resultado na faculdade, Jully e eu iríamos abrir os envelopes no mesmo momento.
(...)

  Vou a casa de Apolo, ainda estava com muita raiva de ser supostamente traída pelo meu namorado, bem era o que parecia.
   Chegando proximo a cada do mesmo, avisto novamente o carro da Ingrid na sua casa, mas desta vez não deixo que a minha indagação e o meu controle tomem conta de mim, paro o carro e pego no mesmo um martelo, não sei bem o motivo de ter aquilo mas depois do que aconteceu comigo, andei sempre mais prevenida.
    Ando sobre a frente do carro vermelho e bato sobre o capo do carro, nós retrovisores e vidros com o objeto que estava na minha mão.
    Os dois aparecem na porta da casa do mesmo e levanto o dedo do meio à eles e saio no meu carro, por fora parecia estar feliz, mas por dentro meu coração estava se partindo, pedia a mim mesma para não chorar, algo impossível.
   Meu namorado não podia está me traindo e justamente com a minha prima, eu estava morrendo de vontade de arrancar os fios do seu cabelo que agora era castanho.
    Eu não tinha paciência de ver alguma pessoa ou até uma rota, então parei numa estrada deserta  qualquer.
     Jully me liga, logo eu não atendo, depois Guilherme e o Christian também me procuram pelo celular e com a perda e o descontrole arremesso o mesmo na árvore que vi à minha frente.       
     Depois de tudo acabei adormecendo no carro e acordei quando o sol já havia ido. Graças à Deus não estava mais tão alterada e fui para casa ou pelo menos tentei; me perdi, a gasolina acabou, quebrei meu celular começou a chover e eu estava morrendo.
     Resolvi caminhar pela estrada, em busca de uma carona, fiz um sinal com a minha mão direita e um carro parou, era um homem de mais ou menos 45 anos.

-Estás perdida?-Perguntou abaixando o vidro do carro.

-Parece que sim - Dou um sorriso meio sem graca

  Ele pediu para que entrasse, o que fiz já que estava ensopada, depois de um longo caminho, na estrada só podia ser visto as árvores e um infinito onde parecia que não ter fim. O homem passou a mão sobre as minhas pernas e foi logo subindo, não tirava o olhar do volante, me afastei para mais perto da porta, com a intenção dele não conseguir tocar -me.
   Antes de conseguir ver as luzes da cidade o tal homem parou o carro; pensei "Devo sair daqui urgentemente, antes que isso acabe de modo ruim",porém por azar meu, o mesmo havia trancado os trincos da porta do carro.

-Vá para atrás  do carro, tem que me recompensar com algo - deu um sorriso malicioso.

   Sai devagar do carro, prestando atenção a cada pequeno detalhe do lugar e quando tive minha oportunidade, sem hesitar entrei no meio do mato, me deparando com espinhos que acabou com a minha roupa, lama que eu caindo nas poças. Não olhei nenhum momento para atrás; parei apenas quando vi as luzes da cidade, que corri logo para minha casa.
     Entrei no meu quarto correndo, duvidei de que alguém soubesse que Havia chego, me vi diante do espelho, toda suja e não acreditava que era tão egoísta deste modo, sabe?!, dei um soco no mesmo que fez se quebrar em vários pedaços, começou a sair sangue do meu punho duvido que não saibam que há alguém no meu cômodo de dormir.
    Christian apareceu correndo, me viu começar a chorar, chegou devagar com cuidado para não pisar nos cacos dos vidros espalhados pelo quarto.
    Eu não aguentava mais, entretanto não ia parar de lutar. "Espero que isso passe logo"falei para mim mesma.

  Oii Unicórnios, como estão? Faz um século que não dou sinal de vida mas, estou viva e sim o capítulo foi pequeno para a quantidade de dias que ficou. Sorry!! Obrigada e até o próximo.

KAT {EM REVISÃO }Onde histórias criam vida. Descubra agora