Único 3 - Hablaran de ti e de mi ( César y Vick)

899 32 2
                                    

Escrita com minha rainha JulianaRamosAzevedo

César atendeu o telefone carregado de preocupação porque sabia que quando o telefone tocava era algo bem grave. Não era um homem de muitas facetas e nem nuances com aparelhos eletrônicos. Sempre que aparecia na mídia era só por ocasião de suas novelas ou de entrevistas que ele havia dado para falar dos seus personagens em suas novelas e séries.

No mais, César se mantinha bem distante das redes sociais e sempre declarava a gostar desse Anonimato. Não era homem de ficar no telefone nem tinha Facebook ou qualquer um dos novos aplicativos de relacionamento e interação virtual.

Dirigia seu carro quando colocou o aparelho no ouvido. Não era fácil nem era simples ser um homem desconectado.

V – Cesar, eu quero que venha aqui agora?

C – Vitória, minha vida, o que houve? – A voz dele era firme.

V – O que estava fazendo com aquela mulher? – ela vociferou com raiva.

C – Que mulher?– Ele perguntou segurando o riso porque o ciúme dela era lendário. Não havia nada que passasse despercebido a Victória Eugênia Guadalupe...

V – Seu desgraçado, safado!– ela gritou e se calou, estava no escritório e iam acabar ouvindo. – Aquela ruiva maldita, eu vi as fotos!– ela bateu a mão na mesa e levantou.

C – Que fotos?Do que você está falando?Que ruiva, Victória?

V – A que você estava tirando fotos a algumas horas, as fotos acabaram de serem postadas, gravou vídeos também? Está indo com ela para algum lugar?

C – Estou sozinho no carro, Victória! Eu não estou indo com ninguém para lugar nenhum. Eu estou indo para o restaurante comer. Estou morrendo de fome é só isso!

V – Eu não acredito em você!

C – E o que quer que eu faça?

V – Que não fique se refestelando com essas mulheres! – ela bufou.–  Eu quero te ver, agora!

Ele sorriu vitorioso.

C – Isso tudo é saudades, amor, que isso?– ele sorriu mais e sentiu o coração palpitar de alegria.

V – Saudades, você não presta, Évora!– Ela suspirou passando as mãos nos cabelos. – Você está por ai e nunca me telefona eu vejo todas essas malditas matérias.

C – Onde você está, Sandoval?– ele riu sabendo que ela ficava brava quando ele implicava.

V – E ai grava vídeos agradecendo a suas tekilas, suas? Tem é que agradecer a mim, por que eu sou a tekila maior! Não me chame assim...– Ela viu a porta abrir era uma secretária pegou os papeis e sorriu vendo ela sair.

Ele riu e suspirou.

C – A minha tekila é você, amor, a minha tekila!

V – Eu quero que tome tekila em meu corpo, César, hoje!

Ele sentiu o corpo responder com aquele frisson de sempre, era mais que uma loucura era loucura de amor. Ela gemeu leve no telefone.

V – Onde vamos nos ver?

C – Eu não posso hoje.– ele provocou.– Eu vou resolver umas coisas que estou a um tempão resolvendo.

V – Como não? Cesar... Você não está falando sério, né?

C – Eu tenho que fazer uma gravação urgente, meu amor, que Mejia me ligou.– segurou o riso.

V – Eu não acredito! Está bem, Évora.Eu não vou implorar por sua presença, não mesmo.– Ela suspirou pronta pra desligar o telefone, estava cansada da falta de tempo dele, que agora era mais que frequente.

ÚNICOS TEKILA - PRAZER SEM IGUALOnde histórias criam vida. Descubra agora