Minha Doce Perdição (REVISANDO)

Capítulo 12 (digo "bom dia" a Daniel que está em meu sofá)

Por fim conseguirmos salvar a vida do paciente que caiu do décimo andar e descobrimos como ele caiu, estava bêbado e perto da janela, depois disso não preciso falar mais nada, tudo fica autoexplicativo. Fico mais sete horas de plantão, precisei fazer mais uma cirurgia de emergência. Sai do hospital as dez horas da manhã, enquanto pessoas normais estão indo trabalhar eu estou indo dormir. Isso se chama medicina.

Chego em meu apartamento meia hora depois que sai do hospital, já que é perto e que sorte que é perto. Me arrasto até o elevador e do mesmo até a porta do meu apartamento e finalmente lar doce lar, são nesses momentos que fico feliz em chegar no meu apartamento. Jogo minha bolsa no sofá e digo "bom dia" para Daniel que está sentado no meu sofá e vou para o banheiro. Espera! Daniel? Volto para a sala.

— Meu Deus, como você entrou aqui? - Coloco minhas mãos na cintura e o encaro surpresa

— Pela porta, igual à você - Ele fala com tranquilidade, como se invadir meu apartamento fosse completamente normal.

— Eu vou chamar a segurança - Ando até o interfone

— Espera!! - Ele se levanta e da um passo na minha direção — Eu vim te fazer uma surpresa, queria te chamar para ir almoçar comigo. - Ele da um sorriso de lado.

— Daniel, é 10h:38min da manhã, eu acabei de sair de um plantão de 38 horas, eu estou cansada e preciso dormir pois daqui 8 horas eu volto. Eu preciso realmente responder a esse convite? - Falo olhando em seus olhos. Se ele responder que sim, eu arrebento a cara do dele.

— Não - Fala com calma e abre os botões do terno perfeitamente alinhado ao seu corpo — Quer relaxar? - Ele fala suavemente me encarando, se eu não estivesse cansada eu atacava esse moreno e o desmontava inteiro na minha boca e na minha cama.

— Quero - Digo com um sorriso safado, ele tira seu terno, a gravata e abre dois botões de sua camiseta branca, que perdição! Com apenas dois botões ele me faz pensar em milhares de posições e lugares que poderiamos transar.

— Vou preparar um banho de banheira com muita espuma e alguns sais, te faço uma massagem e depois você pode ir dormir. - Fico o olhando.

— Por que você está fazendo isso, Daniel? - Pergunto curiosa — Não temos nada sério.

— Quer que eu vá embora? - Ele fala dobrando as mangas como se já sou esses resposta

— Me responde, Daniel. Não foi isso que eu perguntei. - Altero um pouco a voz

— Quero passar um tempo com você, só isso - Fala olhando em meus olhos — Para admitir, estou começando a gostar de sair com você - Ele fala indo para o banheiro. Fico sem jeito, mas dou um leve sorriso.

— Eu vou aceitar porque estou exausta - Falo atrás dele — Ah! Eu não quero você entrando no meu apartamento quando eu não estiver, seja igual a pessoas normais e espere na recepção do prédio. - Só que o me falta é uma assombração me esperando sentado no sofá, mesmo que essa assombração sendo incrivelmente deliciosa não quero um estranho dentro do meu apartamento.

— Que  mulher mandona - Ele fala do banheiro, fico escorada no batente da porta

— Onde está os sais? - Ele fala tirando a camiseta branca. Daniel estava usando um terno lindo na cor cinza que deixava seu corpo mais definido. Homem de terno é tesão puro.

— No armário, a direita, parte de cima - Ele caminha até o mesmo, vejo seus ombros largos e sua bunda redonda e enorme.

— Pega dois roupões e tira essa roupa em vez de ficar aí olhando minha bunda - Daniel manda e eu prefiro não implicar com ele.