Minha Doce Perdição (REVISANDO)

Capítulo 22 (quem ri por último ri melhor)

— O que? Não, lógico que não - Minto

— Então por que não quer ir para o meu escritório comigo? - Ele fala com um sorriso safado

— Porque eu não sou obrigada. - Cruzo os braços

— É sim - Ele dá um enorme sorriso — Eu não vou fazer nada que você não queira fazer e nós não estaremos sozinhos, talvez nem fique na minha sala, relaxa Mia.

— Ótimo, eu não quero fazer nada, principalmente com você - Falo com rispidez, o sorriso de Daniel some por completo.

— Okay. Me acompanhe - Ele fala gentilmente e sai andando para o elevador, dizer não para esse homem não vale de nada, ele finge que nem sabe o significado. Contra a minha vontade ando até o elevador com a cara fechada.

— Não faz essa cara - Ele diz entrando no elevador logo após eu entrar. Daniel aperta o botão do último andar, as portas se fecham, a tensão aumenta, involuntariamente me lembro da última vez que estivemos em um elevador sozinhos, meu coração dispara e meu corpo pede um replay.

Não dá para negar o fogo que é Daniel Walker e as sensações que ele consegue passar sem ao menos tocar em mim. Apenas essa voz faz eu encharcar minha calcinha.

— Por que? - Cruzo os braços e pergunto depois de um tempo. Tentando puxar assunto e tirar esse pensamos da minha cabeça.

— Não gosto que fechem a cara pra mim. E eu espero que nessa boquinha não tenha um resposta ríspida, caso contrário vou ser obrigado a cala-la - Ele fala sério sem olhar pra mim.

Daniel Walker é um homem sem igual, rude e devasso tudo ao mesmo tempo, e essa voz? Já disse que sinto tesão quando ele fica sério, ainda mais se estiver usando um terno e para foder de vez com minha pouca sanidade, ser devasso? Balanço minha cabeça para afastar esses pensamentos impuros, esquecer Daniel Walker, esse é sua missão agente Carter.

Ficamos em silêncio enquanto o elevador sobre lentamente, estuco a respiração de Daniel, que está um pouco ofegante. Parece que alguém também se lembrou do que ouve em um certo elevador. Fico olhando para o teto, falta apenas mais três andares para chegar ao último, Daniel me olha e eu abaixo meu olhar para o dele, ficamos assim até chegar o último andar, o elevador nos avisa que chegamos e as portas se abrem.

Não saímos do lugar, parece que todo o mundo parou para que a gente ficasse se olhando, Daniel nem pisca direito, apenas observa, vejo em seus olhos o desejo de me ter, de tirar toda a minha roupa e foder novamente em um elevador, mas ele deve estar pensando no que me disse ontem a noite e agora eu também estou.

— Que se foda - Daniel fala e me beija, ele coloca seus braços em torno da minha cintura, rodeio minhas perna em sua cintura, ele desce suas mãos para minha bunda e as aperta sem nenhuma delicadeza, vai andando para trás até que me prensa na parede do elevador, arfo com o impacto da batida. Ele desce sua boca para meu pescoço e passa a língua lentamente e depois assopra, meu corpo inteiro se arrepia e acende.

— O que estamos fazendo? - Pergunto com dificuldade

— Algo que os dois desejam - Ele fala com a voz marejada de safadeza

— É assim que vai resolver o problema, Daniel? - Vejo um homem com o mesmo porte atlético de Daniel, provavelmente é um pouco mais velho que os irmãos Walker mas alguns homens são como vinho, quanto mais velho melhor e com certeza Daniel e esse lindo homem se encaixam nesse padrão, cabelos longos na altura do ombro, usa um terno lindo, se eu não estivesse tão desesperada por um dos Walker, prestaria mais atenção no moreno, o homem fica com os braços cruzados nos olhando. Daniel suspira com raiva, me deixa no chão e sai do elevador, e para ao lado do homem.