Capítulo 5: Um drink muito especial

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Capítulo 5

Três meses atrás:

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Três meses atrás:

Três meses atrás

Eu sabia que ele não resistiria à vontade de me encontrar naquele bar às 22:00 horas.

A música alta tocava no ambiente, ele estava sentado no balcão, bebendo uma bebida, duas garotas riam próximas a ele, pareciam digladiar entre si tentando chamar a atenção do garoto. Eu coloquei o melhor sorriso no meu rosto e aproximei-me dos três.

Ele franziu a expressão ao me ver se aproximar e olhou com seriedade para as garotas: - Essa é a... - Ele olhou para mim, não sabia o meu nome.

-Catherine Luana. - Falei beijando-lhe o rosto: - Sou a acompanhante dele. - Sorri para as garotas triunfantes. Eu não dava a mínima para quem elas eram... Eu só queria fazer o meu trabalho.

Uma olhou para a outra e se despediram um pouco sem jeito.

Sentei-me ao lado dele: - Atrapalhei alguma coisa?
-Não. Eu estava esperando você...

-Não se preocupe, não sou uma garota ciumenta... Eu me garanto. - Passei a língua pelos lábios e sorri vendo uma faísca de desejo surgir em seus olhos.

-O que quer beber?

-Não. Eu quero ir para outro lugar. - Eu olhei para ele, mantendo a minha expressão o mais sexy possível.

-Você é uma garota direta.

-Isso não é um encontro romântico. - Ponderei.

-É justo. - Comentou, sem tirar os olhos dos meus. - Então me diga o que é? - Ele perguntou.

-Você disse que queria aprender química... Eu sou uma grande professora. O que acha do meu apartamento?

-Vamos para o meu. - Ele puxou-me pelo braço de forma delicada e levou-me para fora do bar movimentado.

A rua estava deserta... O vento tocava a minha pele e eu caminhava ao seu lado em silêncio.
- Me desculpe, estou sendo insensível. - Ele tirou a jaqueta de couro de jogou sobre meus ombros de forma carinhosa.

Eu fiquei estática, apenas segurei a jaqueta sobre os ombros e continuei a caminhar ao seu lado, até o estacionamento. Não queria que aquele simples gesto se repetisse em meus pensamentos nos minutos seguintes, mas aconteceu. Quem passa parte da vida dentro de um orfanato, aprende cedo demais que a maior arma que existe é o egoísmo. Eu era uma grande egoista!

Ele me entregou o capacete e me ajudou a montar na moto: - Tem medo? Se quiser eu posso pedir um táxi.

-Está tudo bem. - Entrelacei os meus dedos por sua cintura e senti o seu perfume doce me ludibriar. Fechei os olhos e senti o vento tocar o meu rosto, enquanto ele pilotava pela estrada movimentada da cidade.

Será que quando eu estiver livre para finalmente viver a minha vida, poderei apreciar a sensação de liberdade que eu senti naquele momento?

Ele entrou com a moto dentro de um condomínio fechado de alto luxo, eu sabia que um imóvel ali dentro não custava menos de dois milhões de dólares... O doce rapaz tinha mais dinheiro do que eu jamais veria em minha vida.  Me ajudou a descer e sorriu um pouco sem jeito, tentando mascarar o seu nervosismo.

Doce ArmadilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora