PAI E FILHA

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Olá pequenos cidadãos do planeta, esse capitulo é especial. Confesso que me emocionei escrevendo pois me lembrou do meu pai que não está mais aqui. Espero de coração que vocês gostem.

Qualquer erro me avisem

Enjoy

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Apartamento, RJ - 22 de Abril, 10:30

Hoje é um daqueles dias que eu só queria ficar na cama. Até o tempo estava ajudando pra isso. Lá fora estava nublado, sinal que cairia uma chuva forte.  Já tem uns dias que venho que sentindo mal. Enjôos, tonturas, dores de cabeça... Tem feito parte dos meus dias.

Nesse momento eu estava no meu apartamento do Rio. Meu pai tinha voltado de viagem e eu vim passar um tempo com ele. Ele estava no meu apartamento já que a casa dele estava em reforma. Iria ficar aqui até que tivesse passe livre pra sua nova casa.

Eu tinha chegado ontem, cansaço era o que me definia. Mas não deixei que ele me derrubasse. Saí pra jantar com meu pai. Queria aproveitar cada minuto com ele. Eu sentia muitas saudades do meu velho. Conversamos sobre sua viagem, os lugares que visitou, as pessoas que conheceu. Ele como sempre, queria está por dentro de tudo que acontecia comigo. Falei sobre o trabalho, a casa nova, o pequeno Luthor (Esse que não ficou nada surpreso pelo nome do pequeno dog, já que sempre gostei de um bom vilão) e sobre relalcionamentos... Foi ai que contei sobre o Lucas. E ele não podia ter reagido melhor.


* Flashback on *

Meu pai tinha voltado de viagem naquele dia. Não demorei pra largar tudo e vim ao seu encontro. Deixei a empresa nas mãos do Lucas, assim como o Luthor. Eu iria deixar o Luthor no Hotel pra dogs, mas o Lucas insistiu tanto em ficar com ele, que acabei cedendo.

Que Deus tenha piedade dele, porque o Luthor não vai ter.

Minha relação com ele estava as mil maravilhas. Não teve um pedido de namoro, mas já agíamos como um casal. Os dias com ele tem sido os melhores nesses ultimos meses. Ele tem feito meus dias mais felizes. É tão fácil com ele.

- Ta bom, Beatriz. Já entendi - Ouço meu pai falando quando chego na mesa. Tinha levantado a pouco pra ir atender um telefonema. Quando me viu, ele ficou tenso. Não entendi sua reação - Tenho que desligar - Falou rápido desligando o telefone

- Quem é Beatriz? - Perguntei arqueando a sombrancelha e ele arregalou os olhos - Oh, é alguma admiradora secreta?

- Que admiradora secreta, o quê. Me respeita, Garota - Sorri - Era Telemarketing

- Vou fingir que acredito, Sr Gregório

- Algum problema na Empresa? - Perguntou mudando totalmente de assunto.

O telefonema que falei agora pouco, era o Lucas. Me ligou apenas pra perguntar se eu estava bem e se eu tinha chegado bem.  Ele tinha presenciado um dos momentos que passei mal. Queria até me levar ao hospital, mas falei que era so estresse no trabalho - Eu dias atrás tinha pedido uma planilha de fluxo de caixa, pra saber como a empresa anda financeiramente. E encontrei uns furos. Desde ano passado, sempre sai uma certa quantia da caixa que eu não sabia pra onde ia. Tinha que conversar com meu pai sobre isso - Eu odiava hospital. Ele me deu até um analgésico. Eu adoro a preocupação dele.

- Já que você perguntou... Sim, mas falamos disso com mais calma depois - Seu olhar era indecifrável - Mas era só  o Lucas que ligou pra saber se eu tinha chegado bem - Ele arqueou as sombrancelhas

Jovem, Burra & Quebrada.Onde histórias criam vida. Descubra agora