Geneva, Illinois EUA.
13/03, 07:34PM.Justin Bieber.
Ao sair do carro um vento gélido bateu contra meu rosto e minhas mãos. O que eu havia pesquisado sobre esta pequena cidade não havia de ser mentira. Não era algo grande ou barulhenta como Chicago, era diferente e pequena. As pessoas andavam tranquilas pelas calçadas e carros quase não eram vistos. Pelas minhas pesquisas sobre Geneva, ela é uma cidade com pouco menos de 40 mil habitantes...
Então foi para cá que finalmente eu havia resolvido me mudar. Depois do total caos que minha vida havia se tornado a três anos atrás por causa da morte da Lonnie, meus pais passaram a ficar sem tempo para me fazer companhia por causa do trabalho, e quando a mim? Bom eu passava metade do meu tempo trancado no quarto fumando um dos melhores baseados que eu fazia a questão de sair de casa apenas para comprar.
Três anos haviam se passado desde que eu havia perdido a única pessoa que me fazia ter uma certa razão para seguir em frente, com uma clichê vida em chicago. Mas as coisas nunca são como nós esperamos que seja. Eu perdi a garota da minha vida, e por mais que ainda seja um tanto quanto complicado ingerir isto, eu estou tentando seguir minha vida. Foi uma surpresa e tanto para meus pais quando eu disse que iria me mudar para uma cidade pequena para estudar, para tentar reerguer minha vida e por fim me livrar de todos os olhares que haviam de pena sobre mim aonde eu estava. Eu fiquei destinado a procurar uma saída do poço que eu me encontrava, quando tive minha primeira overdose. A dor de todo aquele transtorno e sua vontade de viver se espalhando perante a morte a agonia de sentir sua vida escapando pelo seus dedos, foi um segundo pior que o outro. Eu estava literalmente perdido.— Já tem seu pedido senhor?— Uma garota de pele pálida com um pedaço de papel parou a minha frente com um mini caderno que eu deduzi ser de anotações.
— Só um café. — Ela anotou algo e em seguida saiu indo em direção ao balcão.
Aqui era frio sem dúvidas alguma. Esfreguei uma mão na outra na tentativa falia de as esquentar. Peguei meu celular em mãos e fiz uma ligação.
— Alô?
— Trey?
— Puta que pariu! Jay? Soltei uma breve risada pela euforia de Trey.
— Precisamos nós encontrar cara.
— Então isso quer dizer que você já está em Geneva?
— Literalmente. — Ouvi um suspiro pesado do outro lado da linha.
— Realmente , precisamos nós encontrar.(...)
Ouvi o tilintar da porta se abrindo e fechando, logo em seguida me virei e vi um cara de 1,80 passando pela porta da cafeteria. Me deixei sorrir ao ver meu amigo se aproximando, ele não havia mudado muito em três anos.
— Ao que devo a honra de Bieber aqui.— Trey brincou me puxando para um abraço. — Porra cara, você criou músculos.
— Desencosta cara. — empurrei ele assim que ele começou a apertar meu braços.
— Gostei do novo corte de cabelo.— ele elogiou se sentando no sofá a minha frente. — Puta merda mano, quanto tempo.
Trey provavelmente não acreditava que eu estava ali à sua frente, ele tagarelava sem parar e falava o quanto eu havia mudado e o quanto a puberdade tinha sido boa para ambos. Ele também dizia ser capitão do time de lacrosse do seu colégio, que por um a caso era um time famoso pela cidade, que era bem pequena. Trey falava sobre as festas incríveis que as líderes de torcida sempre faziam e sobre as garotas que havia na escola. Ele havia crescido mas sua maturidade ainda era a mesma. Garotas e popularidade ainda era tudo que importava para esse cabeção.
— Quanto tempo pretende ficar? — perguntou dando um gole em sua coca.
Eu ainda não sabia ao certo quanto tempo eu passaria ali, ou se em algum momento acostumaria com toda tranquilidade daquela cidade. Mas eu queria, era daquilo que eu estava precisando e além do mais eu ja havia comprado um apartamento. Fitei-o por uns instantes, respirei fundo e respondi.
— Tempo suficiente para me formar. — ele se engasgou com os pequenos pedaços donuts ingeria.
— Você vai morar aqui? Estudar aqui? — ele perguntou.
— Pretendo! Os colégios são bons?
— Tá de sacanagem? — ele franziu o cenho. — Seu puto, você está fazendo uma pegadinha comigo?
— Eu estou falando serio.— respondi e comecei a ver um pequeno sorriso se formar no meu amigo.
— Justin, isso é ótimo!!!
— Pensei que diria isso. Preciso fazer minha matrícula em algum colégio. Pode me ajudar com isso? — ele assentiu enquanto mordia mais um pedaço do seu donuts.
— Podemos fazer isso quando sairmos daqui. — Trey disse.
— Ótimo.
Terminei de tomar meu café e logo em seguida Trey terminou o seu. Deixei o dinheiro sobre a mesa e avançamos para a saída da cafeteria.
— Qual é o seu carro? — Trey perguntou olhando ao redor.
Apontei para a Mercedes c180 e vi o queixo de dele cair.
— Caralho!!! Que carrão Justin. — disse e eu acabei rindo disso.
— Comprei faz pouco tempo.— respondi entrando no carro.
A porta de passageiro ao meu lado foi aberta e logo Trey ocupou seu lugar.
— Já que estamos indo fazer sua matrícula nesse colégio eu preciso conversar com você sobre uma garota.— Trey havia mudado seu semblante.
— Temos tempo suficiante para falar sobre garotas depois.— falei ligando o carro e arrancando com ele dali.
— Não Justin! Não é sobre garotas cara. É sobre a garota.— Sua ênfase no "garota" me fez olha-lo sem entender. Que droga ele estava tentando me dizer.
— Do que você está falando? Você está apaixonado? — Eu estava ficando inquieto com a cara que ele estava me olhando.
— Não Justin. É bem...
— Não enrola, porra.— Falei enfurecido parando o carro em uma vaga em frente o colégio.
— Existe uma garota idêntica a ela aqui.
— Do que você ta falando cara? — repeti a pergunta.
— To falando que existe uma garota idêntica a Lonnie aqui! Não sei como é possivel mas elas são literalmente iguais.— eu quis socar sua cara por ele estar fazendo uma puta brincadeira sem graça com isso.
— Você é um filho da puta.— falei nervoso passando a mão na merda de cabelo que insistia em cair no meu olho.
— O quê? Mano tu acha mesmo que eu estou brincando? Porra Justin, foi um susto para mim também.
— Você está se drogando? Se mudou para cá, pra isso? Tá de sacanagem com a minha cara? — eu estava nervoso, queria chutar sua bunda para fora do meu carro.
— Você não acredita? Bom, amanhã você terá tempo suficiente para tirar suas conclusões. Só não erre seu nome. É Maxine Morgan.
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Life Interrupted
FanfictionEra tosco da minha parte dizer que em algum ponto da minha vida eu não teria pedido, ou tivesse se quer imaginado uma aventura diante de meus olhos, ou até mesmo algo que me fizesse sair dos meus eixos e regras que eu insisto cravar em mim. Minha ex...