Notas da autora:
Oi bebês, espero que vocês tenham tido um ótimo dia e estejam se preparando para uma ótima noite de sono. Quem aí tem seu namorado(a) para presentear ou encher de chameguinho amanhã? Desejo à vocês um ótimo dia dos namorados.
Boa Leitura.Maxine Morgan.
Geneva, Illinois.
Saturday, 10:45AM.— Bom dia flor do dia. — Escuto a voz arisca do meu pai do outro lado da linha e mesmo sonolenta abro um sorriso.
— Quem é vivo sempre aparece. — Digo e ele ri do outro lado da linha.
— Não sei se você sabe mas hoje é dia 10 de Agosto. — Meu Deus!!!
Eu pulo da cama surpresa por não ter notado os dias se passarem tão rápido.
— Pai? — O chamo e escuto um ruído e logo à voz robótica de um computador anunciando um pouso. — PAAAI!!!
— Estou no aeroporto querida, venha me buscar! — Dito isso escuto os toques seguidos da chamada desligada.
Ainda tentando capitar que iria ver meu pai depois de quase 6 anos sem o ver, era a coisa mais importante para mim no mundo inteiro.
Me levanto da cama e puxo pra cima o blusão de anime que eu usava para dormir. Coloco um moletom e corro para o banheiro para escovar os dentes.
Eu sei que fazia anos que ele não me via e que era uma pena me ver fedida já que eu não iria tomar banho por estar extremamente atrasada.Desço as escadas tropeçando em meus próprios pés, pego uma maça e assim que abro a porta vejo Lisa com seu típico uniforme do hospital.
— Bom dia. — Ela diz e eu apenas saio pela porta em direção a garagem.
Nossa comunicação em casa havia se tornado pouca desde o acontecido sobre minha irm... Lonnie? Eu preferia achar ainda que ela era uma desconhecida por mais que fosse sangue do meu sangue. Não que eu estivesse brava com a minha mãe, eu só me sentia traída e idiota por ter sido enganada por tanto tempo.
— Aonde vai? — Vejo Matthew se aproximar com a chave de sua moto em mãos.
— O papai. — Digo e ele pega o celular surpreso vendo a data.
— Caralho porque o filho da puta não avisou?
— Não faço ideia, mas já vou. — Arranco com o carro saindo pelas ruas na intenção de chegar o mais rápido possível no aeroporto.
Os dias haviam se passado realmente rápidos, coisa que eu achei que não aconteceria pois todos eles estavam sendo um pior que o outro. E como dizem alguns ditados, coisas boas passam rápido e coisas ruins prevalecem por algum tempo. Me questionava se já havia lido isso em algum lugar ou simplesmente tinha criado em minha mente.
Estaciono o carro em uma vaga livre do estacionamento do aeroporto e avanço em seguida pelas portas duplas olhando logo em volta de todo o ambiente.
De longe consigo avistar um homem alto e gravemente bronzeado, o que me fazia lembrar vagamente de como o clima do Brasil era gostoso.
Meu pai segurava uma placa personalizada com uma foto, onde havia eu segurando a cabeça de Matthew enquanto estava em suas costas e ele abraçado minha mãe por trás. Automaticamente limpo uma ligeira lágrima que desce pela minha bochecha.
Respiro fundo e corro até ele o abraçando tão forte que até mesmo escutei seus ossos darem "Olá".— Meu Jesus Cristo, você está muito pálida! — Ele diz com seu péssimo sotaque gaúcho.
— E você está muito bronzeado. — Digo e ele sorrir me puxando novamente e me abraçando, um abraço que no mínimo demorou uns cinco minutos. — Pai? — Falo ainda no abraço o escutando fungar o nariz antes de me soltar.
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Life Interrupted
FanfictionEra tosco da minha parte dizer que em algum ponto da minha vida eu não teria pedido, ou tivesse se quer imaginado uma aventura diante de meus olhos, ou até mesmo algo que me fizesse sair dos meus eixos e regras que eu insisto cravar em mim. Minha ex...