LEIAM AS NOTAS FINAIS.
Era constrangedor o silêncio que havia se instalado pela cozinha. Anastacia não quis dizer mais nada que não fosse um breve oi para a Maxine. Minutos mais tarde, quando Ana terminou de colocar á mesa, ela por fim quis falar algo.
— Você me lembra alguém. — Me engasguei no mesmo instante, começando a tossir.
— Você está bem? — Pude sentir as mãos macias de Maxine pousar em minhas costas, balancei a cabeça positivamente. — Quem? — Ela disse voltando a prestar atenção e eu voltei a tossir novamente. — Céus, Justin! Tome um pouco de água. — Me estendeu um copo, o peguei tomando um gole.
— Tsc. Melhor. — Falei e ela sorriu.
— Uma sobrinha distante minha.
Voltamos nossa atenção a Anastacia que me fuzilava. Eu nunca havia presenciado aquele olhar.
— Ela era bonita? — Perguntou inocentemente Maxine.
— Ah, você nem imagina. — Aquilo havia sido uma grande ironia da parte dela, o que me deixou intrigado. O que ela queria fazendo aquilo.
Algum tempo havia se passado desde que nos sentamos á mesa para comer.
— Esse é o momento que digo que sua comida é excelente? — Maxine encarou Ana, que sorriu amigável para a garota.
— Eu agradeço por isso menina, você é um doce. — Dito isto, ela começou a tirar as louças da mesa.
Me levantei da bancada caminhando para fora da cozinha e notei seus passos logo atrás dos meus.
— Porquê não me disse que sua mãe estava aqui? — Levantei uma das sobrancelhas.
— Mãe? — Perguntei. — Max, ela não é minha mãe. — Respondi me jogando no sofá e vendo a confusão se instalar em sua feição.
— Mas...
— Ele é minha babá... Digo antiga babá, hoje em dia ela é ou era a governanta da minha família.— a interrompi.
— Entendo. — Se sentou ao meu lado. — Ela está morando com você agora?
— Sim, meus pais acham que eu ainda não sei me cuidar sozinho e mandou ela aqui para ser minha guarda. — Max gargalhou e eu acabei seguindo mais pelo som de sua risada.
Alguns segundos se passaram e depois que as risadas cessaram algo havia acontecido e eu me sentir envergonhado por deixar transparecer. Ficamos nos encarando sem ao menos perceber. E quando nos tocamos foi constrangedor.
— Eu... huh, precisamos estudar, não? — Maxine se levantou meio desajeitada se esbarrando em uma bola de porcelana que ficava na mesa de centro, fui mais rápido e peguei antes que caísse no chão. — Céus... Me desculpe.
— Tudo bem. — Ri fraco voltando com aquilo para mesa e me levantando. — Podemos estudar no meu quarto? — Seus pequenos olhos se arregalaram e eu prendi a puta risada que eu quis dar no momento. Era um defeitinho que ela tinha que aos poucos fazia eu me apegar. Sua timidez era algo presente a todo momento.
— Tudo bem para você? — Perguntou e eu acendi. — Então... tudo bem para mim. — toquei sua mão e a mesma se encontrava soada. Encarei seu rosto e seu rosto se encontrava do mesmo jeito.
— Ei, está tudo bem? Podemos estudar aqui em baixo se você estiver com algum problema com isso. — falei notando a sua pele já clara se esbranquiçar mais ainda.
— Justin... estou meio tonta. — falou.
— O que você está sentindo?? — Perguntei tocando sua cintura.
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Life Interrupted
FanfictionEra tosco da minha parte dizer que em algum ponto da minha vida eu não teria pedido, ou tivesse se quer imaginado uma aventura diante de meus olhos, ou até mesmo algo que me fizesse sair dos meus eixos e regras que eu insisto cravar em mim. Minha ex...