Transar sempre foi fluído pra nós, natural, nos encaixamos perfeitamente, mas ter uma barriga de quase oito meses entre nós, tornou tudo um pouco mais complicado, e engraçado. Já tínhamos nos satisfeito de outras formas, mas eu queria, precisava, estar dentro dela.
Ela tá de costas pra mim, eu me encaixo nela e seguro seu quadril, mas, automaticamente minhas mãos correm por sua barriga.
- Não pressiona minha barriga, meu bem! - Ela pede puxando minha mão de volta ao seu quadril.
- Hum hum! - Mas minhas mãos voltam, quase com vida própria.
- Marrrcos... - Ela reclama.
- Ah! Nenê, tá foda assim, ou melhor, não tá... - Eu reclamo meio rindo.
- Acho que de cachorrinho então, deixa eu virar. - Ela se ajeita e eu assovio.
- O que? - Ela pergunta rindo.
- To chamando a Fiona, não é cachorrinho? - Rio da minha piada.
- Idiota. - Ela me olha e eu me ajusto atrás dela. - Não. Assim não.
- Não? Mas nem tentamos ainda. - Eu dou uma risada. - Tá complicado, nenê, tá complicado.
- Minha barriga tá pesando, é desconfortável. - Ela reclama mudando de posição e senta na cama, com olhar desolado, de frente pra mim. - Que saco!
- Tudo bem, picinho! Tudo bem, a gente vai dar um jeito. - Deito meu corpo e a chamo para deitar em meu peito.
- Mas eu quero gozar com você dentro de mim. - Ela reclama com voz infantil enquanto apoia a cabeça no meu peito.
- Eu também quero, muito, desesperadamente, mas não estamos achando a posição ideal pra ti, a gente consegue se controlar, vamos de outras formas... - Interrompo minha fala e corro minhas mãos por suas coxas até encontrar seu sexo. - Só aproveita.
- Mas Marrrcosss...
- Shhhh! – A calo com um beijo, sem parar de acaricia-la.
Suas mãos correm por meu peito até me sexo duro, um suspiro de decepção escapa de seus lábios e eu rio.
- Eu adoro sua mão me tocando... – Digo e volto a beijá-la.
- Eu quero esse pau gostoso dentro de mim, não é justo. – Me aperta com força e eu quase gozo de tão excitado com sua fala.
- Emy... – Num movimento natural a puxo pra cima de mim e ela começa a rir. – O que foi?
- Essa a gente ainda não testou. – Ela levanta o corpo e se encaixa em mim.
- Porra... – Gemo enquanto sinto seu sexo correr pelo meu até toma-lo por inteiro.
- Acho que assim é uma boa ideia. – Ela continua rindo feliz com a descoberta.
- Ótima ideia, ótima... – Ela se move devagar, joga o corpo pra trás liberando o movimento do meu quadril. – Porra, como é bom estar dentro de você... – Ela me aperta com o seu sexo e eu me aproximo rápido do gozo. – Não faz assim, assim eu vou gozar rápido.
- Eu sei, eu quero, rápido, eu também vou gozar, me ajuda, meu bem.
Eu ajudo, claro, e rapidamente, entre gritos e gemidos, chegamos juntos ao gozo. Rimos felizes e satisfeitos, ela volta a deitar no meu peito, sua barriga apoiada na minha, eu acaricio nosso filho e adormecemos.
- Marrrcos... - Ela me chama baixinho, mas eu não quero acordar, tá tão bom ali, com ela em meus braços, tenho medo de abrir os olhos e ser tudo um sonho. Mais um. - Meu bem, acorda, você tá deitado em cima do meu braço, eu to xixi. - Abro os olhos devagar apesar da urgência na voz dela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Enquanto não volto pra você
FanficEles tentaram de todas as formas, tentaram se perdoar, tentaram ser felizes juntos, tentaram viver o amor, mas, por alguma razão que ambos não compreendiam, não foram capazes. Quanto maior a distância mais fácil esquecer. Será?