Capítulo 23

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Transar sempre foi fluído pra nós, natural, nos encaixamos perfeitamente, mas ter uma barriga de quase oito meses entre nós, tornou tudo um pouco mais complicado, e engraçado. Já tínhamos nos satisfeito de outras formas, mas eu queria, precisava, estar dentro dela.

Ela tá de costas pra mim, eu me encaixo nela e seguro seu quadril, mas, automaticamente minhas mãos correm por sua barriga.

- Não pressiona minha barriga, meu bem! - Ela pede puxando minha mão de volta ao seu quadril.

- Hum hum! - Mas minhas mãos voltam, quase com vida própria.

- Marrrcos... - Ela reclama.

- Ah! Nenê, tá foda assim, ou melhor, não tá... - Eu reclamo meio rindo.

- Acho que de cachorrinho então, deixa eu virar. - Ela se ajeita e eu assovio.

- O que? - Ela pergunta rindo.

- To chamando a Fiona, não é cachorrinho? - Rio da minha piada.

- Idiota. - Ela me olha e eu me ajusto atrás dela. - Não. Assim não.

- Não? Mas nem tentamos ainda. - Eu dou uma risada. - Tá complicado, nenê, tá complicado.

- Minha barriga tá pesando, é desconfortável. - Ela reclama mudando de posição e senta na cama, com olhar desolado, de frente pra mim. - Que saco!

- Tudo bem, picinho! Tudo bem, a gente vai dar um jeito. - Deito meu corpo e a chamo para deitar em meu peito.

- Mas eu quero gozar com você dentro de mim. - Ela reclama com voz infantil enquanto apoia a cabeça no meu peito.

- Eu também quero, muito, desesperadamente, mas não estamos achando a posição ideal pra ti, a gente consegue se controlar, vamos de outras formas... - Interrompo minha fala e corro minhas mãos por suas coxas até encontrar seu sexo. - Só aproveita.

- Mas Marrrcosss...

- Shhhh! – A calo com um beijo, sem parar de acaricia-la.

Suas mãos correm por meu peito até me sexo duro, um suspiro de decepção escapa de seus lábios e eu rio.

- Eu adoro sua mão me tocando... – Digo e volto a beijá-la.

- Eu quero esse pau gostoso dentro de mim, não é justo. – Me aperta com força e eu quase gozo de tão excitado com sua fala.

- Emy... – Num movimento natural a puxo pra cima de mim e ela começa a rir. – O que foi?

- Essa a gente ainda não testou. – Ela levanta o corpo e se encaixa em mim.

- Porra... – Gemo enquanto sinto seu sexo correr pelo meu até toma-lo por inteiro.

- Acho que assim é uma boa ideia. – Ela continua rindo feliz com a descoberta.

- Ótima ideia, ótima... – Ela se move devagar, joga o corpo pra trás liberando o movimento do meu quadril. – Porra, como é bom estar dentro de você... – Ela me aperta com o seu sexo e eu me aproximo rápido do gozo. – Não faz assim, assim eu vou gozar rápido.

- Eu sei, eu quero, rápido, eu também vou gozar, me ajuda, meu bem.

Eu ajudo, claro, e rapidamente, entre gritos e gemidos, chegamos juntos ao gozo. Rimos felizes e satisfeitos, ela volta a deitar no meu peito, sua barriga apoiada na minha, eu acaricio nosso filho e adormecemos.

- Marrrcos... - Ela me chama baixinho, mas eu não quero acordar, tá tão bom ali, com ela em meus braços, tenho medo de abrir os olhos e ser tudo um sonho. Mais um. - Meu bem, acorda, você tá deitado em cima do meu braço, eu to xixi. - Abro os olhos devagar apesar da urgência na voz dela.

Enquanto não volto pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora