A Marrentinha do Popular #3 (2017)

Capítulo 42

Manoella Narrando

Foi muito rápido, eu estava esperando Gabriella pagar o estacionamento quando um cara alto chegou perto de mim com uma arma mandando eu entrar no carro.

Eu estava nervosa, muito nervosa. Não podia reagir já que eu também poderia colocar a vida do meu filho em risco.

— Por favor não fazem nada comigo, estou grávida.

— Cala a boquinha — Mandou levantando a arma

— Quem mandou vocês aqui?.

O cara que estava na frente me olhou pelo espelho.

— Não te interessa, fica quietinha que você ainda sai viva do carro.

Engulo seco me sentido enjoada, minha cabeça estava doendo mas eu tinha que aguentar pelo meu filho, pelo meu bebê. Eu sinto que Gustavo vai vim atrás de mim, que eu vou conseguir sair dessa.

O cara que estava do meu lado chega mais perto do que estava dirigindo e ele trocam um breve conversa que eu não podia escutar.

— Hora de dormir princesa — O que estava do meu lado sorriu colocando um pano já minha boca

Eu tento gritar mais falho, não consigo ver mais nada. Estava tudo escuro.

Acordei com dor de cabeça, olho para o lado e vejo que ainda estava no carro. Me levanto e passo a mão no rosto, olho para a janela e só vejo mato para os dois lados. Os caras conversavam e mexiam no celular, o que estava dirigindo me olhou e cutucou o outro que veio em direção ao carro.

— Calma meu amor — Falo para Bruno que chutava na minha barriga.

— Aê novinha, nada de tentar gracinha — Ele aponta o dedo pra mim.

— Por favor me dizem o que querem, eu posso dar a quantia necesaria pra vocês. Eu estou grávida.

— Como é teu nome em mina? Tu tem dinheiro né. A chefinha não falou nadinha disso pra nós — Ele rir negando com a cabeça.

— Chefinha? Quem está por trás disso?

— Ô Bigode, chega aqui — Ele chama o outro cara que se aproxima — Ela tá falando que pode dar uma boa quantia pra gente, a chefa não disse nada disso pra gente.

— Sabia que aquela maldita tava escondendo algo da gente, caralho em que merda eu me metí — Ele passou a mão na cabeça virando de costas.

— Bem que a gente poderia se aproveitar dessa belezinha aqui e depois vazar — O outro sorriu passando mão no meu rosto.

Aí que vontade de vomitar

— Tá vendo que ela tá grávida não em — Ele bate na cabeça do outro —Qual teu nome mesmo?

— Manoella Aguillar, por favor me deixem ir. Eu posso pagar o dobro pra vocês.

O que dirigia pareceu pensar, ele pegou o celular saiu andando pra frente do carro. O outro foi falar com ele e os dois começaram a discutir, olho pro banco da frente e percebo um celular ali.

— Aí meu Deus — Sorri pegando celular discando o número de Gustavo

— Alô? — Ele parecia cansando.

— Amor, amor sou eu

— Manoela, Meu Deus. Aonde você está? Você ta bem e o nosso filho?

— Gustavo, não posso falar muito mais...Eu estou em um lugar onde tem vários matos e...

— Amor calma, os policías estão rastreando aquí — Gustavo me interrompeu.

— Eu te amo — Falei chorando.

— Por favor não fala assim Manoella.

— Por favor cuida do Mateus e eu vou conseguir salvar o Bruno.

— Manoella....

— Conseguimos rastrear — Ouvi uma voz masculina do outro lado.

— Vamos encontrar e salvar você.

— Eu te amo.

Desliguei a ligação e apaguei o número colocando o celular de volta no lugar. Os homens me olharam depois voltaram pro carro.

— Vamos fazer um acordo — O que dirigia falou

— Qual?

— Você salva a gente dessa merda e nós te deixamos ir.

— Qual é? Vamos aproveitar mano — O que me pegou sorriu malicioso.

— Não caralho — O que dirigia gritou

— Quem é a chefia?.

— Tu conhece a Luane? Essa aí procurou a gente oferecendo uma quantia para levar você até ela.

Tinha que ser essa vadia, essa mulher me persegue.

— Vadia.

— Vadia gostosa que fode bem — O nojento sorriu.

— Aê tu vai fazer o seguinte, liga pro teu marido e diz o que queremos. Luane já tá aí e...

Ele é interrompido por uma forte batida no capo do carro, Luane sorria se achando.

— Reunião com a vagabunda? — Ela perguntou me olhando

— Não te vi por aqui fofa.

— Cala a boca desgraçada, tu morre já já — Ela aponta o dedo na minha cara — Tira essa rapariga do carro.

O que estava me assendiando faz o que ela mandou, saímos do carro e ela ficou de frente para mim. Luane me dá um tapa na cara fazendo eu virar o rosto.

— Isso por que voltou pro Rio — Ela dizia e me deu outro tapa — Por ter pegado o amor da minha vida.

Eu rir da sua cara

— Gustavo não te ama, ele tem um filho comigo e estamos esperando outro. Ele me pediu em casamento e é pra mim que ele diz eu te amo todo dia — Cuspi as palavras na sua cara

— Sua vaga... — Ela tenta me chutar mais é impedida por o compassa dela que a segura — Me larga seu filho da mãe.

— Não faça isso com ela Luane.

— Seu filho da puta eu vou te pagar — Ela empurrou ele o fazendo da dois passos pra trás.

Em um momento de distração do cara, ela pega arma dele e de um tiro no seu peito o fazendo cair no chão. Ela se vira para mim e da outro tiro no que me segurava.

O sangue espirra em mim, eu paralizo ao ouvir os tiros. Ela rir cuspindo no chão, não demora muito chega vários carros da polícia. Sorri ao ver Gustavo descendo do carro com meu irmão e Marcelo.

— Vadia — Ela grita me puxando fazendo de refém

— Solta a vítima Luane — O policial fala — Tá tudo cercado, não tem por onde correr.

— Se eu morrer, você também vai comigo — Ela disse colocando a arma na minha cabeça

Eu olho pra Gustavo e ele tentava vir até nós mais é impedido pelos policiais.

— Meu amor — Luane sorriu olhando ele

Eu dou uma pisada no seu pé a fazendo gritar de dor, eu a empurro e ela cai no chão. Corro o mais rapido possível mais assim que sinto uma dor nas pernas acabo caindo no chão. Eu olho pra minhas pernas vendo sangue, ela atirou em mi.

— Manoella, Amor — Gustavo segura minha cabeça apoiando em suas pernas

— O bebê, Tô perdendo o Bruno amor.

— Calma, vocês vão pro hospital agora — O policial falou

— Fica acordada — Gustavo pediu levantando comigo nos braços.

Só não sei se iria ficar aqui por muito tempo, meus olhos estavam se fechando aos poucos.