Capítulo 45

2.7K 195 20
                                    

Gustavo Narrando

— Papai — Mateus gritou vindo em minha direção — Tava com saudades papai.

— Eu também, o papai nunca mais vai deixar você ok?

— Eu quelo logo ver a minha mãe, vamos logo — Ele disse segurando minha mão.

Estávamos no estacionamento do Hospital, mandei Larissa trazer ele até aqui para podermos ver a Manoella e o Bruno.

— Esse menino não parava de falar dentro do carro — Lari falou.

— Vou ver minha mãe, titia — Mateus falou com um certo brilho no olhar me fazendo sorrir.

— Rafael tá aqui, vai ser mais fácil para a gente ver ela — Digo a Larissa que concorda.

Assim que chegamos na recepção Rafael que falava com uma enfermeira veio até nós.

— E ai.

— E ai, dá pra nós ver a Manoella agora?

— Vou ter que ver com o Doutor que está cuidado do caso dela — Rafael revirou os olhos.

— Vai logo Rafa — Larissa pediu.

Rafael sai e vai até a recepção, logo ele volta com os adesivos de visitantes. Ele nos levou até o quarto dela e saiu indo atender alguns pacientes, Larissa entrou no quarto e eu logo atrás com o Mateus.

— Ela está melhor que antes — Larissa comentou passando a mão no cabelo dela.

Isso era verdade, ela está reagindo muito bem. Não esta muito pálida como antes e seus rosto está parecendo saudável.

— É verdade — Concordei.

— Posso ver minha mãe, eu quelo pegar nela — Mateus falou tentando sair do meu braço.

— Espera garoto — Falei o colocando no chão

Mateus me puxou até a beirada da cama e eu o coloquei em cima da cama.

— Gustavo, eu vou ver como esta o Bruno — Larissa diz, eu assinto.

Eu queria muito que ela acordasse agora e me visse com o nosso filho.

— Papai — Mateus me chamou

— Oi?

— Por que mamãe não acorda? — Ele perguntou confuso — Vai mamae acorda pla gente brincar, vai mamae — Mateus balançava a Manoella que não reagia.

— Ei Ei, calma — Eu o tirei da cama — A sua mãe está dodoi, ela não pode acordar agora.

— Mas eu quelo agora.

— Eu também meu filho, mas a mamãe não pode —Falei secando suas lágrimas.

— Cadê meu irmão?.

— Você quer ver ele?

— Quelo.

— Da um beijo na sua mãe e a gente vai ver o Bruno.

Mateus se inclinou e deu um beijo no rosto da Manu passando a mão em seu rosto. Eu beijei sua testa depois dei um selinho em seus lábios.

— Estarei sempre aqui — Sussurrei

Saímos do quarto e fomos direto para o corredor onde fica os bebês, encontramos a Larissa no meio do caminho.

— Tenho boas noticias.

— O que é?.

— O medico disse que o Bruno esta muito bem e que você já pode levar ele pra casa — Sorriu

— Como assim?

— Ele pode ir pra casa, agora se preferir.

— Mas como eu vou fazer Lari? Além de cuidar do Mateus, eu tenho que cuidar do Bruno. Olha que ele é recém nascido e precisa mamar.

— Vamos te ajudar, sabe que estamos aqui sempre que precisar. Aliás pode vim pegar aqui no banco de leite para ele se alimentar.

— Puta Merda, acho que vou pedir pra Clara ficar lá por casa.

— Ela irá aceitar fácil.

— Tia quelo ver meu irmão.

— A gente vai lá meu bem — Lari sorriu para Mateus pegando na sua mão.

Chegamos na sala e pude ver outros bebês por la, Bruno estava quieto do outro lado da sala. Chegamos perto dele e a Enfermería disse que eu podia pega- lo assim eu fiz.

— Ei moleque — Sorri passando a mão em seu rosto — Você é mais parecido com sua mãe sabia.

Bruno não demorou e abriu os olhos, me abaixei mostrando pro Mateus que também está vestido com as roupas apropriadas.

— Ele é pequeno pai — Mateus disse pegando no braço do Bruno que riu pra ele.

— Depois ele vai crescer igual a você

— Ah tá — Ele assentiu.

Fiquei mais um pouco com o Bruno e logo o deixei na cama, saímos da sala e fomos nós trocar. Rafael conversava com Larissa no corredor.

—  E ai Cara fiquei sabendo que vai levar o Bruno pra casa agora — Rafael sorriu.

— É, tenho que ligar para sua mãe arrumar algumas coisas lá em casa — Falei pegando meu celular

— Não precisa, já falei com ela.

—Ah então beleza, Lari tem como tu levar o Bruno pra casa? Eu tenho que passar na empresa pra assinar alguns papéis.

— Sem problema — Sorriu — Você vai levar o Mateus?

— Eu quelo ir com o papai — Mateus falou segurando minha perna.

— Vou, não demoro a chegar.

— Eu já vou pra casa também, provavelmente todos vão pra tua — Rafael falou.

— Nos encontramos la

Peguei mão de Mateus e saímos do hospital, percebi que tinha alguns fotógrafos do outro lado mais ignorei. Chegamos na empresa e eu logo peguei Mateus no colo podendo ver fotógrafos novamente de frente a empresa.

— Senhor Garcia, pode explicar o que aconteceu com sua mulher?

— O que está acontecendo com a Manoella Aguillar?

— Esse é seu filho, Gustavo?

Todos falaram ao mesmo tempo e eu ignoro, entrei na empresa dando de cara com o meu pai.

— Que tumulto — Falei colocando o Mateus no chão

— Oi vovô — Mateus abraçou Carlos

— E au meu garoto — Sorriu pegando o neto no colo — Acabei de mandar alguns seguranças.

— Beleza, eu vim assinar alguns papéis.

— Tá bom, eu já estava indo pra sua casa. Soube que o Bruno vai para poder sair do hospital.

— £ moleque já tá bem melhor, vou só assinar aquela papelada e vou com você.

Deixei Mateus com ele e fui para minha sala, peguei os papeis com a secretaria e assinei todos. Entrei no elevador e logo em seguida Cecília entrou com uma caixa nas mãos.

— Esta satisfeito? — Perguntou raivosa assim que o elevador fechou

— O que doida?

— Fui demitida, por causa de você e sua família.

— Você foi demitida porque está se metendo na vida dos outros, e não tenho pena nenhuma disso. Esse tempo que está demitida procura cuidar da tua vida — Terminei de falar assim que o elevador abriu

Cheguei perto do meu pai e Mateus que conversavam.

— Bora la.

— Vovô me disse que vamos no jogo do Flamengo — Mateus sorriu pulando

— Fica prometendo isso, que ele não vai parar de falar nisso.

A Marrentinha do Popular #3 (2017)Onde histórias criam vida. Descubra agora