You can count on me

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You'll always have my shoulder when you cry
I'll never let go, never say good-bye
You know you can count on me like one, two, three
I'll be there and I know when I need it I can count on you like four, three, two and you'll be there
Cause that's what friends are supposed to do

Acordo de repente e me sento na cama ao perceber que estou sozinha no quarto de Calum. Passo a mão no rosto, bocejando e sinto uma pequena dor perto dos olhos que me faz lembrar da noite passada.

Depois da briga, eu me lembro que a festa meio que acabou e a maioria das pessoas foram embora. Mitchy fez questão de certificar que eu estava bem, e não deixou com que eu me desculpasse por ter causado aquela confusão e acabado com a festa. Ele é um cara legal e fez com que eu me sentisse melhor depois de uma longa conversa que durou até de madrugada. Era quase duas da manhã quando fomos embora e eu acabei pegando no sono dentro do carro, depois a ultima coisa que me lembro foi Calum me carregando até o seu quarto, tirando os meus sapatos e se deitando comigo.

Calum. Sinto um frio na barriga só de pensar nesse garoto e acabo sorrindo sozinha ao me lembrar do que havia acontecido.

Depois daquele beijo e daquele abraço na cozinha da casa de Mitchy, ele simplesmente não saiu mais do meu lado o resto da noite. Ele ficou comigo o tempo todo, cuidou de mim de uma maneira como se ele quisesse me dizer indiretamente que estaria comigo para o que der e vier. Ele fez a questão de mostrar o quanto se importa e o tamanho do seu carinho por mim, e eu não poderia me sentir mais feliz e preenchida por isso. Não sei o que aconteceu e não sei o que vai ser daqui pra frente, mas tenho plena consciência de tudo e tenho algumas expectativas. Mas pelo visto esta manhã ele acordou mais cedo, já que estou sozinha e seu perfume ainda esta bem forte no ambiente.

Me levanto da cama em direção ao banheiro, paro de frente ao espelho e me assusto ao notar que parte da minha têmpora direita esta levemente roxa, onde também tem um pequeno corte avermelhado por ser recente.

— Mary, cade vo... — Calum entra no banheiro de repente e para de falar assim que nota aquilo também. Olho para ele, sua expressão esta uma mistura de preocupação com ódio.

— Bom dia. — forço um sorriso que sai mais como uma careta por sentir dores na bochecha. Calum se aproxima de mim mas viro o rosto.

— Ei, deixe-me ver. — seus dedos tocam meu queixo, virando meu rosto para ele.

— Esta tudo bem. — murmuro mas ainda não olho pra ele. Não consigo.

— Não esta tudo bem, olha como ficou. — ele passa o dedo com cuidado e eu faço careta por causa da pequena dor.

— Isso que da ser branca demais e ter a pele sensível. — digo na intenção de quebrar o clima pesado e finalmente olho pra ele.

— Eu deveria matar aquele desgraçado. — ele praticamente rosna mostrando que ainda esta com raiva por causa daquilo. Não consigo segurar o sorriso que brota em meus lábios e Calum franze a testa, confuso — O que foi?

— Nada, é que eu nunca vi você tão preocupado comigo. — digo de uma vez e ele fica sem jeito no mesmo instante.

— Você também estaria se fosse ao contrario, eu sei. — ele me olha nos olhos e por uma fração de segundo eu me lembro em como foi beija-ló.

— Sim. — concordo porque é apenas a verdade, faria qualquer coisa por ele.

— Ta com fome? — ele questiona mudando de assunto rapidamente e ajeita a postura. Há um clima entre nós. Um clima que nunca existiu antes e talvez eu saiba o porque.

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