A virgem e o libertino

capítulo 11

Ainda com os nervos a flor da pele Amélia se deita na cama,seus pensamentos no momento se dirigem ao homem que repousa no sofá ao canto da sala,por um minuto ela aprecia seu rosto,a tonalidade de sua pele morena e ainda mas acentuada sob a luz amarela do ambiente,ele ainda está vestindo a mesma calça preta só que agora uma leve camisa branca aberta deixa seus músculos perfeitos a mostra,seria até um pecado existir homem tão belo assim,—Ho bom Deus ela poderia ir para o inferno só em pensar em Jhon ao seu lado na cama que parecia grande de mas só para ela!— ao mesmo tempo que se reprimia pelos pensamentos tidos,outros ainda mas sensuais inundavam sua mente,— Eram oficialmente casados o que dava a ele todo o direito sobre ela como sua esposa,e se ele quisesse exercer seus direitos sobre ela?o que iria fazer?— neste momento seus pensamentos sobre o futuro nublavam totalmente sua cabeça não a permitindo lembrar de que o casamento era apenas um acordo para que ambos pudessem ter sua liberdade de volta,para deixar a noite ainda mas longa,o perfume das flores invadia a narina de ambos os deixando ainda mas desconfortáveis.
           
       — Jhon!— disse ela ao mudar de posição pela milésima vez.

        — Sim!

        — Em quantos dias chegaremos a Itália?

         — A viagem deve durar de cinco a sete dias,pós faremos uma pequena parada em Paris!— perguntando isso vejo o exato momento em que a camisa já aberta escorrega ainda mas ao mudar de posição, deixando seu abdômen perfeito e bronzeado a mostra.— mas porque a pergunta?— indaga ele.

         — Apenas por curiosidade! virando-me para o lado,puxo o cobertor até o queixo já começando a sentir o sono me embalar em seus braços,um silêncio se faz não sei dizer por quanto tempo,apenas ouço uma voz distante e melodiosa dizer;

          — Boa noite Amélia!tenha bons sonhos...— assim entregando-se ao sono sua mente mergulha na escuridão.

   A música tocada pela orquestra era simplesmente divina,o que fazia com que eu me sentisse impulsionada a dançar,o baile parecia ser no jardim, então me vi procurando de onde vinha este som da orquestra.seguindo por entre as muitas plantas e flores perfumadas sigo por uma trilha que me leva a uma pista de dança no meio da penumbra,não havia quase ninguém, somente os músicos em um canto separado e um elegante cavalheiro no meio da pista de dança,ele estava de costas para mim,a escassa iluminação deixava se perceber o suficiente de como ele era alto,forte e com músculos muito definidos que deixavam uma mulher a desejar descobri-los,ele olha para mim mas seu rosto na penumbra não me deixa reconhece-lo,ele estende sua mão enluvada e diz sensualmente;

       — Que bom que chegou!venha,junte-se a mim!— diz ele,e como se um ímã me puxasse me sinto tão atraida por ele a ponto de ir caminhando a passos largos em direção aquele belo estranho.ele toma minha mão e relançando minha cintura começamos a dançar, seu inebriante perfume me atrai ainda mas levando-me a me reencostar em seu peito que é uma parede de músculos sólidos e aconchegantes,não sei dizer quanto tempo ficamos assim mas minha curiosidade levar-me a perguntar:

       — Quem é você?e onde está todo mundo?porque não consigo ver seu rosto?— ele sorri de forma sensual e diz:

         — Calma querida!uma pergunta de cada vez,saiba que este momento foi reservado especialmente para nós,acho que isso responde sua segunda pergunta,— ele me traz mas para perto de seu corpo.— apenas feche os olhos e lhe mostrarei um meio para que possa conhecer meu rosto.— ele agora está perto o suficiente para que eu sinta sua quente respiração em meu rosto.— acho que isso é um caminho que respondera sua terceira pergunta.— ele desta vez para de dançar e retirando a luva da mão direita, então toca meu rosto passando um dos dedos por meus lábios antes de toma-los em um beijo cheio de desejo,que também me incêndeia, então envolvo seu pescoço e o trago ainda mas para perto de mim podendo assim beija-lo melhor,ele toca meu corpo com suas grandes mãos me fazendo estremecer e ao mesmo tempo me contorcer sob os toques de suas mãos,o beijo dura o suficiente para que um desejo quase que primitivo me invada, quando praticamente estamos a ponto de irmos aos limites da paixão ele interonpe o beijo e com respiração ofegante diz em um sussurro ao meu ouvido;

          — respondendo sua primeira pergunta... muito prazer sou o senhor A.— neste momento sou invadida pela surpresa e sem saber o que fazer começo a empurra-lo para longe,e neste momento ouço uma voz masculina chame-me várias vezes dizendo;
  
       — Amélia, Amélia...o que está havendo?— abrindo os olhos vejo Jhon acima de mim com os cabelos bagunçados,em seu peito um corte um pouco longo o que me faz perceber que ele está sem camisa,nossos olhos se encontram deixando cair a ficha que uma das coxas de Jhon está entre minhas pernas e por,seu membro viril totalmente ereto pressiona meu corpo,a camisola  subiu pelas minhas pernas deixando-me exposta e sem ação,com as  mãos em seu ombro me sinto colada a ele, não movemos um só músculo,até sentir seus lábios nos meus,o calor estranho entre minhas pernas se intensifica ainda mas,com mente envolta pelo desejo ficamos assim até que derrepente ele sai da cama como se a mesma estivesse em chamas,ele está ofegante e eu também,sem dizer uma só palavra ele se vai saindo do quarto,neste momento sou invadida por uma onda de emoções,a mas forte delas sendo a rejeição,e a raiva de mim mesmo pode ser tão fácil é sem controle,a vergonha faz com que meus olhos se encham de lágrimas que logo se transformam em grandes soluços,dessa maneira eu sabia que minha lua de mel estava fadada a longas noites solitárias.

Olá leitores! consegui terminar o capítulo de "A viagem e o libertino"desculpem o horário da publicação!!!boa leitura a todos...