Capítulo 17

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As palavras que eu havia dito ainda soavam em minha cabeça enquanto a carruagem enfim parara de sacolejar ao passarmos a seguir por uma longa estrela de terra rumo a casa onde deveríamos passar nossa lua de mel,ele nas últimas horas tentara conversar mas eu nem menos o poderia olhar nos olhos depois do que o mesmo havia feito passar e não só uma mas duas vezes,os campos verdes eram visto a longas extensões até onde a vista se perdia no horizonte verdejante,isso fazia com que minha infância voltasse a tona era como se o tempo não estivesse passado quando minha família em suas férias anuais sempre me deixava correr pelo lindo campo,as lembranças do passado me destraiam da volta a Londres em dez dias,o navio que iria para Londres infelizmente só partiria daqui a dez dias o não me deixaria escolha se não a passar esses dias juntos a Jhon.
         Passando-se algumas horas até que enfim eu avistei a casa na qual ficaria,desdo do que ainda lembrava já fazia muito tempo que não colocava os pés ali,mamãe não suportava mas vir a essa casa depois da morte de papai,pós ela dizia que tudo lembrava ele,e era como se estivessem na viagem de lua de mel a qual passaram nesta mesma casa, passeando pelos portões avistei a imponente construção bem no estilo italiano pintada de amaralo e branco, logo depois dos portões o lindo labirinto e um imenso tapete colorido das mas variedades de cores das tão bem cuidadas flores,até que com uma última sacolejada o cocheiro para a frente incrível casa onde nós esperam uma criada a porta,logo o cocheiro se apressa em abrir a porta da carruagem,Jhon estende sua mão para que eu a tome e saia da mesma mas o ignorando a mão estendida digo a ele;

     — Não preciso de sua ajuda!e me poupe de seus fingimentos, seram inúteis!— sem dizer nada ela se afasta com uma carranca no rosto.

    — Milorde! milady!— cumprimenta a criada que pelo inglês perfeito percebo que os criados não é italianos.— venham por favor,eu me chamo violeta sou a cozinheira,tudo já está pronto desde cedo para a chegada dos recém casados,o quarto foi decorado de acordo com o pedido creio ser de sua mãe milady.— diz a criada a nós recepcionar com evidente intusiasmo,e eu sabia que logo ela partiria deixando somente eu e jhon.

       — Estou precisando descansar!digo.— subirei ao quarto!— por favor me acompanhe violeta!

          — Sim senhora!— diz ela ao subir comigo em direção ao andar superior,apenas olho pelo canto de olho para baixo e vejo Jhon parado no meio do salão rodeado pelas inúmeras bagagens.quando chegamos a suíte principal digo a criada;

         — Antes que vá Gostaria que a arrumasse o outro quarto de preferência o do final do corredor no andar térreo!— confusa mas obediente a criada se vai enquanto adentro o quarto tão familiar e caminhando até a janela vejo que a noite já chega e que uma tempestade já se aproxima pos as nuvens do céu estão negras de tão carregadas,isso me causa uma grande preocupação pós odeio noites de tempestade,ainda mas aquelas cheia de ensurdecedores trovões e relâmpagos, tentando esquecer o medo começo a me trocar,visto a primeira camisola que apanho pós estou completamente exausta e logo em seguida me deito na grande cama coberta por lençóis brancos impecáveis,o perfume de flores e evidente pós as mesmas estão espalhadas por todo o aposento além de algumas velas vermelhas e aromáticas para terminar o combinação romântica,deito-me na cama os olhos já pesados pelo sono,e em meu coração eu rezava para que ouvessem trovões nesta noite,pós o que eu menos queria era ter um surto de menininha e passar vergonha enfrente a Jhon,isso jamais! adormeci com o pensamento em mente.
       Os trovões lá fora começaram ao longe conforme a tempestade se aproximava e na cama Amélia ainda dormia tranquilamente ainda sem despertar,com poucos minutos as primeiras gotas de chuva começavam a bater nas janelas de vidro,o vento lá fora soprava forte e por fim ao escurecer a tempestade ganhou força total,e em um grande trovão estremeceu no céu fazendo com que Amélia despertasse do sono,puxou o cobertor até o queixo e tentou em vão tampar os ouvidos, olhando o relógio encima da cômoda contatou ser nove da noite,não podia ter dormido tanto assim,e estranhou a criada não ter vindo acorda-la,mas um trovão e a fez estremecer,já com lágrimas nos olhos passo a lembrar a noite em que a carruagem puxada em alta velocidade passava por uma curva na ponte em uma noite chuvosa,a família estava voltando de férias quando por acidente um horrível trovão estremeceu no céu e um raio caiu em uma árvore onde a carruagem passava a partindo ao meio fazendo com que uma parte da árvore caísse sobre a carruagem os empurrando para fora da ponte onde o veículo afundava nas perigosas corrente do rio, lembrava-se bem enquanto seu pai lutava para tirar todos de dentro da carruagem, não sabe como mas ele conseguiu tirar ela é o irmão menos sua mãe que estava presa,a carruagem estava sendo levada quando seu pai mas uma vez já cansado tentava a todo custo retirar sua mãe,até que alguns segundos depois sua mãe conseguiu sair mas o pior aconteceu quando a carruagem afundou sendo levada pela correnteza e seu pai junto,um trovão e a trouxe a realidade é para piorar um raio caiu muito próximo lá fora a fazendo soltar um grito terrível como se estivesse vivendo o horrível pesadelo outra vez,sem conseguir se controlar começou a chorar novamente como no rio ao ver seu pai afundar junto a carruagem, soluços enormes sacudiam seu corpo e já não conseguia sair deste pesadelo que eram as lembranças até ver a porta de abrir com uma batida e Jhon entrar a tomando nos braços enquanto ela molhava sua camisa branca com suas lágrimas,em meio aos tremores nem acreditou ao ouvir o que disse a ele enquanto se aconchegava em seus braços;

      — Por favor Jhon não... não... não me deixe sozinha esta noite!— apenas fechou os olhos enquanto ele dizia:

       — Não se preocupe querida!eu não a deixarei sozinha!agora feche os olhos e tente dormir.

A virgem e o libertinoOnde histórias criam vida. Descubra agora