Capítulo 11 - Sam part (I)

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~Sam Montini~

Eu nunca pensei que as coisas fossem tão complicadas, eu nunca pensei sentir algo tão forte quanto sinto pela Patricia, eu achava que era só desejo e tesão, mas depois dos nossos beijos, tenho certeza que tem algo a mais que envolve muito mais do que só uma foda, só espero que não envolva nossos corações, não estou afim de ter meu coração despedaçado e também não quero que o dela fique quebrado, mas que porra, por que eu fui sentir tudo isso pela mulher mais complicada do mundo, mas também como não? Ela é linda, seu sorriso me tira do eixo, seu olhar tímido, mas ao mesmo tempo selvagem me deixa louco, seu beijo é doce, seu corpo se molda perfeitamente ao meu, seu toque delicado, mas ao mesmo tempo firme, a forma que puxava meu cabelo, o jeito que retribuia meu beijo.

– Puta que pariu! Cacete! Caralho! Eu estou apaixonado pela aquela ruiva. -Começo a passar a mão no cabelo rapidamente e nego com a cabeça. – Eu não posso está apaixonado. Não o Sam Montini que pega geral, não posso. Eu vou afastar a Patricia de mim, custe o que custar. -Falo decidido.

Deito na cama e fecho os olhos, seus lábios vermelhos e inchados de nossos beijos, sua respiração descompassada, seu coração acelerado, seu corpo quente, abro meus olhos sentindo meu corpo se ascender e aperto o lençol da cama, logo me sentando na mesma e olhando a luz da lua que entrava pela janela que estava aberta. Eu estou ferrado, pego meu celular vendo a hora e já se passava das três da manhã, levanto da cama e sigo até o closet pegando uma calça de moletom na cor cinza, após está vestindo saio do quarto e desço as escadas indo para o jardim, logo adentro na academia que tinha em minha casa. Preciso esvaziar a mente, preciso liberar a tensão que está em meu corpo, coloco a proteção nas mãos e começo a socar o saco que havia na academia, soco forte e a cada soco parecia não ser o suficiente eu ia socando mais e mais forte, até que eu dei um soco forte demais e o saco acabou rasgando. Tiro o saco rasgado de onde ele costumava ficar e o coloco no canto logo o substituindo por outro, passo a mão na testa retirando os fios que insistiam em grudar na minha pele suada e volto a socar o novo saco, dessa vez não me limito apenas a socos, mas a chutes também.

Vejo que os primeiro raios de sol começava a dar sinais de que o dia já estava nascendo e nego com a cabeça, percebendo que eu não dormi nada e que estava completamente cansado, mais psicologicamente do que fisicamente, mas não posso deixar Enzo na mão, preciso ir trabalha, apago a luz da academia, saio da mesma e vou para dentro de casa ao adentrar na cozinha vejo Rosa, já iniciando os preparativos do meu café da manhã.

– Bom dia Rosa.

– Bom dia menino. -Sorrio com o apelido, Rosa trabalha na minha casa a anos ela me viu nascer, ela é como uma segunda mãe para mim.

– Menino? Olha pra mim Rosinha. -Abro os braços e dou uma "voltinha" eu sou um homão da porra muito do gostoso, você não acha? -Pergunto e ela me olha brava, não perco a chance de perturba-la.

– Sam Montini, se você não desaparecer da minha frente agora, vou te jogar água fria, anda vai tomar banho e me deixa fazer minhas coisas, eu tenho que trabalhar e você também.

– Quer vir tomar banho comigo? Lavo seu corpo direitinho. -Digo tentando ser sério e ela me olha brava, logo a senhora vai em direção a pia com uma vasilha, ela enche a mesma com água e joga em mim, me molhando todo.

– Porra, se quer me ver molhado e nu só era aceitar o convite do meu banho, não precisava me molhar assim. -Faço menção de baixar a calça, mas minha mãe entra na cozinha e atrapalha toda a minha brincadeira com a minha querida Rosa.

– Sam, vai se arrumar e deixa a Rosa em paz. -Minha mãe diz e eu faço só rir.

– Obrigada, dona Geneviève. -Rosa agradece por ter sido salva por minha adorável mãe.

Estúpida Atração - [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora