(Atualizado)
P.O.V Caroline ON:
A peça começou o nervosismo aos poucos foi sumindo, estar ali em cima e ver as reações das pessoas me passava confiança.
Tony errou algumas falas e eu acabei ficando nervosa novamente. Atuando como Elizabeth, a mãe doente de Peter (interpretado por Theo), e Tony era meu marido problemático.
Ver que Tony havia errado me dava mais medo de errar, mas ele conseguiu me acalmar na cena em que me abraçava,
- Ei! ta tudo bem, estamos indo bem.
A peça seguiu. Estávamos realmente indo bem, todos os outros alunos estavam indo tão bem e eu estava encantada.
Seguindo o roteiro eu olhei para as pessoas assentadas, como se aqueles fossem os cidadãos e parte da peça. Enquanto dizia minhas falas encontrei um olhar diferente de todos os outros, um olhar me passava um sentimento de intimidação e solidão ao mesmo tempo. Era um rapaz sentado quase nas ultimas fileiras, ele não demonstrava interesse nenhum pela peça e aquilo me desestabilizou, acabei paralisei e acabei errando a fala. Na hora Tony percebeu meu nervosismo e então improvisou uma fala e eu retomei a peça. Tentando deixar aquilo de lado, mas sabendo que aquele erro me intimidaria depois.
A peça seguiu e infelizmente havia chegado uma das piores cenas para mim, Tony e eu nos beijaríamos, mas depois ele me mataria. A mistura das duas coisas era perturbadora, e o fato de que eu nunca havia beijado, nem mesmo nos ensaios por exigência minha, ajudava a piorar tudo. Tony veio para me beijar e eu recuei talvez por instinto, mas ele me puxou. Eu preciso ser sincera e dizer que eu não senti absolutamente nada, eu me soltei rapidamente e a cena mais cruel e fria da peça chegou ele me matou e eu cai em seus braços, com Theo interpretando a dor de um filho que viu seu próprio pai matar a mãe, os gritos dele me davam arrepios na espinha, e saber que isso acontece mesmo nos dias de hoje me deixava com um sentimento ruim e um gosto amargo na boca. Enfim fomos aplaudidos.
Por imprudência minha, antes de sair do palco olhei para a plateia mais uma vez tentando achar o rapaz, mas ele já havia ido embora.
Dois meses haviam se passado e as coisas entre Stella e Theo estava cada vez mais sérias. Era legal ver minha amiga bem com alguém, eu odiava vê-la sofrendo por algum menino que não dava valor para ela, e ao que parecia Theo era um bom menino.
Stella levou Theo para conhecer sua família e agora era a vez de Theo levar Stella para conhecer a dele, mas Stella nunca tinha passado por isso, então estava muito nervosa.
Só falava sobre isso na escola, às vezes me fazendo enlouquecer por não conseguir ouvir a professora.
...
P.O.V Caroline of.
P.O.V Stella ON:
Passei a semana inteira tentando me convencer de que ia conseguir conhecer a família do Theo sem surtar, mas na sexta percebi que era loucura, eu estava surtando, não sabia o que vestir o que falar como me comportar, eu precisava de alguém mais calma do meu lado, caso precisasse de intervenção.
Então decidida fui para o intervalo.
- Babe essa é minha condição, eu só vou se puder levar a Carol. - Disse enquanto Theo enquanto me olhava sem reação.
- Ster, você sabe que eu adoro a Carol, mas não faz sentido levar ela, isso é coisa nossa de família. - Ele disse segurando minhas mãos.
- Theodor, a Caroline é minha best Friend, mas também é minha sister. - Insisti. - Soltando suas mãos.
- Aaaa, tudo bem, pode chamar ela. Eu vou conversar com meus pais. - Theo cedeu percebendo que eu não mudaria de ideia.
-Uhul, Tanks babe. Disse com um beijo na bochecha dele, já que estávamos dentro da escola.
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mau caminho
Teen FictionCaroline é completamente controladora quando se trata do seu próprio futuro. Após perder seu pai coloca sobre si a responsabilidade de dar uma vida próspera para sua família. Com 16 anos é a menina mais dedicada e inteligência de sua escola. Sempre...