Capítulo 9 - Sigyn, Let's go!

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Loki estava prestes a enviar a mulher que tanto o sufocava para Hell, mas infelizmente teve que se contentar em apenas se livrar dos braços grudentos que o envolvia. Olhou para a jovem sorridente e para seu total desespero ele descobriu que a doença chamada Thor já havia se alastrado por toda Asgard, inundando tudo com sua burrice fora de séria, sua lerdeza assustadora e seu jeito irritante de níveis jamais vistos em toda a história de Asgard.

- Não seja tímido Loki, nós sabemos muito bem que disso você não tem nada. – Sigyn disse com um olhar malicioso.

Loki apenas revirou os olhos tentando se afastar rapidamente da mulher, andando o mais rápido que conseguia.

- Loki! Espere, onde você está indo?

- Fugindo. – ele disse sem olhar para trás.

- Eu vou com você!

A voz irritantemente doce de Sigyn fez Loki parar bruscamente de andar e olhar para trás.

- Sigyn, eu estou tentando fugir e você está me atrapalhando! Será que não percebe que eu não suporto você! – disse com raiva.

- Mas você sempre disse que me amava. – a jovem parecia magoada.

- Eu estava bêbado, sua louca! Bêbado!

E por um momento Loki imaginou que a mulher fosse chorar, mas ele não a conhecia como imaginava, e a jovem apenas abriu um sorriso estranho.

- Então eu não vou mais me importar.

Estranhamente Loki não gostou de ouvir aquela frase.

- Não vou mais me importar com você. – ela repetiu com um olhar gélido - Não vou me importar quando Thor aparecer aqui. – fez uma pausa - E o esfolar vivo, ou quando algum guarda souber por meio de alguma donzela indefesa que o malvado Loki escapou, não vou me importar. – ela disse dando ênfase a palavra donzela – Só lamento todo o sangue que terei que limpar depois, realmente trágico.

Ela estava o ameaçando?

- Sigyn, não faça isso. – Loki pediu.

- Não fazer o que? – ela disse em um tom mais alto - Não me importo em denunciar um prisioneiro que fugiu.

Era só o que faltava, ser ameaçado agora pela louca desvairada. Tornou-se impossível a Loki não fazer outra nota mental: "Assim que possível entregar o Tesseract a essa louca e rezar com muita força para Thanos apareça. E logo".

- Tem hora que é melhor esquecer. – ela voltou a se pronunciar com um tom debochado e harmonioso como se estivesse cantando algo, certamente chamando a atenção de qualquer um que passasse por perto.

- Amor não faça isso, quem sabe a gente pode se entender?

- Daqui a pouco é tarde demais. – ela respondeu rindo e com o mesmo tom irritantemente melodioso de antes.

- Nunca é tarde demais Sigyn. – ele disse com um tom galanteador.

- Ai Loki você estragou tudo! Você é um péssimo cantor! – ela reclamou rindo de repente - Errou toda a música!

- O quê? – Loki se afastou dela completamente confuso. "Uma hora ela me ameaça e depois fala de música? Que raio está acontecendo em Asgard? Pelos deuses, alguém prenda Thor antes que seja tarde demais para alguém se salvar!".

- A música que estávamos cantando Loki, o certo seria você dizer "Mas isso é entre eu e você".

- Do que você está falando sua louca?

- Pensei que estivesse cantando uma música amor. – ela respondeu rindo.

- Música? – Loki questionou nervoso.

- Do objeto dos humanos que Thor lhe entregou, do que mais seria? Tão romântico você cantar aquela música. – deu um suspiro.

- Espera! Como você sabe disso?

- A ideia de tudo isso foi minha. Sabe, enquanto estive te esperando noite e dia em Vanaheim acabei me lembrando o quanto você amava as músicas humanas. – mentiu - Não resisti em contar isso a Thor. – disse com ironia.

Loki a observava incrédulo.

- Fez isso para se vingar? – perguntou indignado.

Sigyn o olhou com indiferença.

- Claro que não! Seria incapaz de fazer algo para machucar meu grande amor, foi apenas uma pegadinha, e eu sei que você ama esse tipo de brincadeira. – foi irônica.

"Oh norns! Eu criei um monstro!"

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A música citada trata-se de 'Regina let's go' do CPM22

Carpe diem - Parte I (Loki - Avengers)Onde histórias criam vida. Descubra agora