Capítulo 1

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História não revisada.
Terá erros ortográficos.

Como sempre acordei tarde é de ressaca, depois da noite movimentada de balada que tive com minhas amigas.

- Ai minha cabeça.

Levantei, mas tive que sentar na beirada da cama novamente. Me deu tontura e meu estômago estava embrulhado, corri para o banheiro e coloquei tudo para fora como de costume.

- Não sei porque bebo.

Fiz uma careta para meu reflexo no espelho, estava com a aparência horrível e descuidada.

- Celeste Adams, de novo chegando em casa de manhã?

Minha mãe invade o meu banheiro.

- Fala baixo mãe, minha cabeça está explodindo.

- Isso deveria servir de de lição para você parar de beber.

- Eu sei mãe, eu sei.

Passo a mão pelos meus cabelos embaraçados.

- Até quando vai ser assim? Fico preocupada se você vai voltar para casa no dia seguinte, ou se vai aparecer alguém  para me dar uma notícia ruim.

Seus olhos se enchem de lágrimas, e ignoro.
Se eu sou sem coração? Sim eu sou!
Odeio quando ela vem me dar lição de moral, parecendo que somos uma família unida e feliz.

- Poderia me dar licença, quero tomar um banho gelado, quem sabe assim minha cabeça para de doer.

- Vou pedir para Mary te preparar alguma coisa pra comer.

Me olha com preocupação, e aquilo me irrita.

- Não precisa, vou me arrumar e sair para fazer compras, no Shopping eu como alguma coisa.

- Você mal chegou em casa e já vai sair de novo Celeste? Seu pai não vai gostar disso.

- A novidade seria se ele se importasse com isso dona Emma.

Dou uma gargalhada.
Meu pai não se importa com ninguém a não ser ele mesmo, e só se lembra que tem uma família quando depende dela para alguma coisa. Esse é o "Grande" senhor Antony.

Amor de pai e filha? Existiu quando eu era criança e achava ele o meu herói. Agora o vejo como um mostro.

Minha mãe é protetora ao extremo e isso me irrita, por ela, ficaria trancada nessa prisão que ela chama de "lar".

Odeio tudo isso. Só suporto ficar nessa casa pelo meu irmão e o dinheiro que recebo de mesada todo mês.

Se eu sou rebelde? Com certeza eu sou!
E não me importo com a opinião alheia, faço o que tenho vontade e quando eu quero, e ninguém é louco de me impedir.

- Sai mãe, deixa eu me arrumar que as meninas já estão me esperando.

- Celeste eu te proibo de sair de casa.

- Desde quando você manda em mim?

Sorrio debochada da sua cara de espanto.

- Celes...

Não espero ela terminar de falar, empurro ela para fora do banheiro e bato a porta na sua cara.

- Celeste abra essa porta agora!

Ignoro, e começo a tirar minha roupa da noite anterior, faço um coque no meu cabelo e entro debaixo do chuveiro. 30 Minutos depois estou de banho tomado.

Saio para fora do banheiro e vou para meu closet escolher o que vestir,  acabo optando por um shortinho jeans, e uma camiseta preta com uma caveira na frente, e uma sapatilha preta, ajeito meu cabelo em um rabo de cavalo, passo uma maquiagem de leve e estou pronta para mais um dia de compras.

Saio do meu quarto e fecho a porta, desço as escadas e minha mãe está sentada no sofá da sala. Lá vem sermão como sempre.

- Nem começa mãe. Eu vou sair e ponto final.

- Meu amor, já que você quer sair vamos nos duas, fazer um dia de mãe e filha.

Ela fala toda animada, só de pensar já fico entediada. Olho com desdém para ela.

- Obrigada mas não. Prefiro sair com pessoas da minha idade, você já está velha. Chama suas amigas chatas para ir com você.

Ela me lança o olhar triste e ignoro.

- Ah, pede para alguém limpar meu quarto que está um lixo, empregados imprestáveis. É para isso que são pagos.

Dou as contas à ela e antes de sair digo por cima dos ombros.

- Não me espere acordada.

Vou para garagem pego meu mustang e saio em alta velocidade.

Amparada Por DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora