Capítulo 5 ♥️ Vitalidade

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Depois que você passa por uma situação em que se vê totalmente vulnerável e sem controle, você começa a repensar na sua vida e nas suas atitudes

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Depois que você passa por uma situação em que se vê totalmente vulnerável e sem controle, você começa a repensar na sua vida e nas suas atitudes. Quando descobri que estava grávida eu não soube muito bem como reagir, logo eu, que sempre tive coragem para enfrentar as coisas. Eu sempre quis ser mãe e coloquei para mim mesma que quando fosse a hora seria bem vindo, não importando quais circunstâncias seriam. Claro que a gente não sabe a hora dessas coisas, a gente planeja ou na maioria das vezes nem planeja e elas acontecem, como foi comigo.

E quando eu me vi numa situação onde a minha vida estava dependendo de um simples gatilho bem a minha frente eu comecei a repensar. Repensar em ser cada dia mais uma pessoa melhor para meu bebê e claro construí-lo para ser uma pessoa melhor. Mas aquela não foi a minha hora, felizmente eu sobrevivi e ele também foi um sobrevivente. Apesar de tudo, eu passei minhas esperanças para ele e ele as segurou antes mesmo de ter suas mãozinhas completas. Essa é a força do amor, um amor que muda, transforma e revigora.

Após uma hora no transito de São Paulo desde que saímos da delegacia, chegamos a casa de José e Marta e logo eu conheceria a kitinet, meu novo lugar. Apesar de agitada e cinza eu gostei de São Paulo, é uma cidade que não mascara a realidade, ela está bem ali na sua frente. Pobres e ricos, estudantes e empresários, mães e filhos, famílias e solitários. As pessoas não queriam tomar conta da sua vida mas sim estarem vivas no final do dia. Diferentemente da cidade pequena onde falsidade é amiga da amizade e as pessoas deixam de cuidar das suas vidas para descobrir o que se passa na casa do vizinho.

- Chegamos querida! - Marta diz assim que entramos na garagem da sua casa e saímos do carro.

- Aqui não fica tão longe das coisas, é que esse horário do almoço é bem complicado pra dirigir e a delegacia fica um pouco distante. - José diz. - Vou pegar a chave de cima para você dar uma olhada.

- Está bem. - Sorrio enquanto observo o lugar. Realmente era um bairro residencial e aparentemente movimentado e sem turbulências.

- Vamos subindo.- Marta me acompanha até o portão e subimos as escadas. A porta era de madeira e banca, assim como as escadas eram de madeira o que me fez gostar de cara por sinal.

- Eu adorei o toque amadeirado.

- Ah que bom. Espero que goste de dentro pessoalmente como gostou das fotos. - Sorrimos.

- Aqui está. - José me entrega a chave. Abro a porta e eles me conduzem aos cômodos e eu fico bastante satisfeita. A pequena sacada deixa o ambiente ainda mais arejado como havia imaginado. Todos os cômodos tinham janelas de madeira e tudo branquinho. Eu estava me sentindo em casa. Como ela era semi mobiliada eu iria trazer algumas coisas da minha casa e o resto relacionado a decoração que por acaso sou apaixonada, eu iria ajeitando devagarinho.

- Eu realmente gostei bastante. Vou ficar. Vocês conhecem alguma transportadora?

- Ah que bom, ficaremos felizes em ter você como inquilina. - Marta diz.

Um Amor Maior Que o Mundo ♥️ Christian FigueiredoOnde histórias criam vida. Descubra agora