O Pai da Minha Melhor Amiga

Menino ou menina?

Sophia Blanco

Um mês depois

— Rápido Lucas — falo apressando o Lucas.

— Estou indo — ele grita descendo as escadas.

— Ai pai, o senhor parece até uma mulher — Cris diz, também tentando apressar ele.

— Vamos — Lucas diz quando finalmente nos alcança e suspiro aliviada. Estou muito ansiosa.

Estou com quatro meses de gestação e hoje além da consulta normal finalmente vamos saber se o meu bebê é um homenzinho ou uma menininha. É impossível conter a ansiedade.

Minha barriga ainda não está muito grande, mas já está notável que sou uma mulher grávida. Meu bebê está crescendo mais e mais a cada dia e eu não vejo a hora de tê-lo nos meus braços.

Lucas, Cris e eu caminhamos até a garagem onde está o carro. Lucas vai dirigindo e eu do seu lado no banco do passageiro, Cris está no banco de trás.

O caminho até ao hospital é feito em meio a uma conversa animada, cada um tem as suas expectativas quanto ao sexo do bebê, mas o que todos temos certeza é que independente do que seja, esse bebê será muito amado, na verdade, ele ou ela já é muito amado ou amada.

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Estou deitada com a médica passando a máquina do ultrassom na minha barriga. Estou com o corpo arrepiado, o vem que ela passou primeiro é muito gelado.

O Lucas está do meu lado super ansioso. Infelizmente a Cris não pôde entrar mas ela está nos esperando entusiasmada.

— E aí doutora? — Lucas está até roendo as unhas de tão nervoso. Sorrio. Mesmo com tantos anos de diferença de idade entre nós dois, as vezes Lucas parece um garoto da minha idade, eu nunca sinto essa diferença de idades que todos falam, eu só lembro desse detalhe exatamente quando alguém fala sobre.

— Já estou vendo.... Espera ....... É ...... — ela diz pausadamente olhando para a telinha. Mesmo sem entender nada, Lucas e eu fazemos o mesmo.

— É? — Eu e o Lucas perguntamos ao mesmo tempo,

— É um menino — ela diz sorrindo — Parabéns papais, vocês estão esperando um menino — diz.

— É isso aí — Lucas diz visivelmente satisfeito. Também estou feliz, menino ou menina, eu estou feliz porque ele está saudável, e vai ter o amor de um pai e de uma mãe, de sobra ainda terá uma irmã mais velha.

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Estamos no Shopping, agora que sabemos o sexo já podemos comprar as roupinhas e decorrar o quarto. Cris e eu não víamos a hora de poder fazer isso.

— Olha aquilo ali — Cris grita com uma mão na boca e a outra apontando para um berço.

Olho para onde ela está apontando e realmente é muito lindo. Mas ele é meio feminino, é branco, mas meio feminino.

— Mas é de menina, aquele sim — Lucas diz e me puxa para outra direção. Vamos até ao pequeno berço azul que realmente é muito lindo também.

— Ele é lindo, mas não acho que o outro seja de menina — Cris diz fazendo bico.

— Não vamos discutir não, vamos ver os outros e decidir com qual a gente fica — falo e andamos pela loja. Parece que cada berço é mais lindo que o outro.

Acabamos escolhendo um conjunto inteiro para o quarto do nosso bebê, com Berço, guarda-roupas, estante, uma espécie de lugar para trocar fralda, é muito mais. As cores são uma mistura de azul e branco. Lucas pagou e eles vão montar.
Continuamos no shopping e compramos milhares de roupinhas. Desde as mais pequenas para os primeiros dias de vida, até algumas que ele com certeza ainda vai poder usar talvez até quando tiver 1 ano.

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Estamos na praça de alimentação, estou exausta, compramos bastante coisa, aproveitei pra comprar umas roupas pra mim também, porque minha barriga está a cada dia mais grande e não sei se a que eu tenho vai caber daqui a algumas semanas.

Comemos até não aguentar mais, parece até que nós três estamos grávidos.

Depois de pagar a conta voltamos para casa. Ainda não está tão tarde, mas já estou morrendo de sono. Tenho dormido muito ultimamente, mas acho que é normal. O apetite, o sono, o cansaço, a medida diz que faz parte do processo.

Tomo um banho quente e Lucas se junta a mim. Já estamos dormindo no mesmo quarto.
Quando terminamos, visto um pijama leve e ele fica apenas com uma cueca, ele é muito exibido mesmo.
Nos deitamos, e Lucas fica de mão boba, mas não chega a acontecer nada, pois o sono me vence.