A Grande Mudança De Germangie

Músicas quentes

Oi zamores. Quero pedir um favorzinho, comenteeem, hahaha. É gratificante ver as opiniões, inspira muito.
Sobre o capítulo, não sei como, mas me senti muito inspirada para escrevê-lo.
Tem hot, caso alguém não goste de ler, tá aí um aviso prévio.
Podem ler agora, haha.
...

German

Observávamos o pôr do sol, sem pressa. Além de nossas respirações, era possível ouvir as ondas baterem na areia. Eu me mantinha posicionado atrás de Angie, com as mãos em sua cintura, puxando-a para mais perto, colando nossos corpos.

O vento soprava em nossa direção, porém o clima se mantinha agradável, seus cabelos voavam, seus fios tocavam meu pescoço. Angie não estava de salto, portanto nossa diferença de altura era notável.

Ela parecia relaxada, seus ombros carregavam sua tensão e neste momento, se encontravam tranquilos. Por um instante fechei os olhos e inalei seu doce cheiro, lembrava a morangos.

Minha esposa me tirou do transe dando um giro de 180º graus, ficando de frente para mim. Seus olhos verdes brilhantes me fitavam com certa curiosidade.

-O que foi? –indagou de forma amena. Novamente um sopro de vento viera em nossa direção, fazendo com que os cabelos de Angie fossem parar em seu rosto, a mesma fez careta.

-Eu amo você. –dei uma risadinha de sua carinha e tirei as mãos de sua cintura para prender seus fios atrás da orelha.

-Você sabe muito bem que eu também amo você. –ela colocou as mãos em meu rosto, acariciando levemente. –E muito!

Sorri grande, sua última fala soara infantil.

-Tenho uma surpresinha pra você mais tarde, na verdade é um lugar pra você conhecer. –comentei olhando no fundo de seus olhos, tentando decifra-los.

-Por que guardar segredo? Você sempre me surpreende. –minha esposa ficou na ponta dos pés e me puxou pelo pescoço, para apenas um encostar de lábios.

-Já estamos quase completando quatro anos de casados, não quero ser previsível. –a loira soltou uma gargalhada gostosa com meu comentário.

Tirei meu foco de seus olhos e olhei ao redor da varanda. Haviam duas cadeiras e uma mesa em um canto e no outro havia uma rede vermelha. A varanda em si era linda, com piso de porcelanato branco e parede num tom nude, ao lado da porta de vidro que dava acesso ao quarto haviam dois vasos com palmeiras leque, uma do lado esquerdo e a outra do direito da porta. Próximo a mesa, haviam três prateleiras com garrafas de vinho da melhor marca. O que nos impedia de cair era uma grade formada por madeira maciça e vidro.

-Vamos para a rede.

Nem esperei sua resposta e puxei Angie em direção à rede. Me sentei primeiro, em seguida Angie se sentou ao meu lado. Minha esposa girou as pernas para que as mesmas se erguessem do chão e fosse para a rede, assim ela se deitou com a cabeça apoiada no meu colo.

-Que folgada! Puxei você para ficar sentar, não deitar. –disse num tom divertido, fazendo com que Angie se virasse, ficando de barriga para cima, tendo acesso para fitar-me. Com uma atitude infantil e fofa, me mostrou língua.

-Para de ser chato, me deixe. –ela sorriu e ficou me olhando por longos segundo, permanecemos em silêncio, estava agradável. Notei o sorriso de Angie se desmanchar, assumindo uma expressão mais séria. –Você ainda quer ter filhos?

Sua pergunta me pegou de surpresa, o jeito como ela fora direta em perguntar. Seus olhos me encaram com curiosidade, esperando respostas.

-Claro. –assenti positivamente. –Por que da pergunta? Já conversamos sobre isso.