The Jantar

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— Que droga Dinah, vamos logo. — Maxie resmunga pela decima vez.

 —Gilliatt acabou de chegar. — Avisei assim que vi a mensagem do motorista piscar na tela do meu celular. 

 — Calma, só um segundo. — DJ finalmente achou o tal salto que ela estava procurando e colocou dentro de sua bolsa da Chanel. — Ok, to pronta. 

 Saímos rápido pela porta do quarto, numero 38, era o  quarto da Dinah, que ela dividia com uma menina chamada Normani. Pulei os últimos três degraus das escadas da entrada do internato e sai pela portão. Sofia tinha chego no mesmo momento, ela estava esticando a mão para abrir a porta de trás da Land Rover branca. 

 —Sofia, você vai na frente. — Eu meio que mandei minha irmã fazer a coisa que ela sempre desejou. Ela se virou com as sobrancelhas arqueadas. 

 — Com todo prazer, maninha. — Sorridente fez o que eu disse. Entrei primeiro e me encostei na porta do outro lado do carro, para que meus amigos entrassem. Cumprimentei nosso motorista Gilliatt. 

 — Fala ae, Giu. — Maxie estendeu a mão para que ele batesse, o que obviamente não aconteceu. 

 — Gilliatt, — O senhor uniformizado respondeu. — Meu nome é Gilliatt. 

 Eu segurei o riso e Sofia gargalhou no banco da frente. Gilliatt era carinhoso comigo e com Sofi mas com nossos amigos ele tratava com um pouco de... Frieza?!

 — Srta. Camila? Vamos deixar eles em algum lugar antes? Ou eles vão para sua residencia? 

— Ah, eles vão lá para casa. — Respondi e peguei meu celular. Gilliatt manobrou para fora do estacionamento enquanto dizia um "Muito bem". 

 Dinah e Max conversavam em voz baixa, fingindo serem comportados, risos. Sofia, feliz da vida, plugou seu celular no rádio do carro e uma música da Selena Gomez começou a tocar. Deixe me explicar essa história com Sofia: Eu sempre vou na frente, não importa, ela sabe que quanto sai correndo na frente para pegar o lugar primeiro, eu fico de mal humor e brigo com ela e quase todas as vezes quando estamos com meu pai ou minha mãe, ela é obrigada a volta pro banco de trás,  as vezes que ela ia na frente eram minimas, apenas quando estava no meu carro, já que eu fico dirigindo nessas ocasiões ou quando estava sozinha com um dos meus pais. 

 Entramos em casa seguidos de Gilliart e a primeira coisa que faço é agarrar a bola de pelos que ronrona no meu colo, Dolores, minha gata tigrada. Max fica do meu lado acariciando as costas da gata e quanto a Sofi vai para a cozinha com Dinah. Minha amiga já tem intimidade o suficiente para sair perambulando pela minha casa sem se perder. 

 —Suzie, papa está? — Ouço minha irmã perguntando para a cozinheira, Suzana. 

 Eu não preciso perguntar para saber que Papa ainda está trabalhando, mesmo em um sábado. Alejandro está sempre no trabalho, ele é um advogado e em todo momento tem um caso novo. 

 —Não, querida. Sua mãe também não está, ela foi em um almoço com algumas amigas e deve voltar logo, me pediu para avisar que podiam comer sem ela. 

 Opa, isso significa que temos este casarão para nosso inteiro dispor. 

Almoçamos salmão, Sofia interagia de vez em quando na conversa e mal tocou na comida. Eu sabia que ela estava sentindo falta dos nossos pais, mas sobre isso eu podia fazer nada. 

 Subimos pra meu quarto e quando estávamos indo para a jacuzzi, nesse momento estávamos com roupas de banho e com toalhas listradas nos cobrindo, quando minha mãe chegou e deu um beijo na testa de cada um dos meus amigos e depois veio falar comigo começou um pequeno discurso de como eu deveria me esforçar na escola e eu a cortei. 

The Girl I've Never MetOnde histórias criam vida. Descubra agora