Capítulo 8

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— Como estou? — Margareth perguntou passando a mão por sua roupa.

— Está ótima, tia. — Sorriu. — Você está formal, Marcelo. — Olhou para o amigo.

— Eu ainda não acredito que a rainha Sofy está vindo jantar em nossa casa. — Margareth foi checar como tudo estava.

— Ansioso? — Marcelo perguntou ao estarem sozinhos.

— Não sei ao certo, mas será uma ótima experiência.

— Ela vem que horas?

— Não perguntei, mas uma rainha nunca está atrasada, então, iremos esperar até aparecer.

— Na cozinha tudo está pronto para a chegada dela. — Margareth apareceu na sala. — Estou completamente ansiosa para a chegada dela, ainda estou sem acreditar.

— Eu fiquei pasmo ao saber que também poderia jantar aqui. — Marcelo sorriu.

— Parece que ela está mudando. — Margareth comentou.

Enquanto todos conversavam entre si, um voo em especial havia chegado a cidade, nele vinham Michel e Stefany, pais de Mikael. O Senhor estava concreto em suas palavras, veio para a cidade em busca do filho e o levaria a todo custo, mas o mesmo iria lhe acompanhar? O jovem iria mais uma vez ceder as suas ordens e se enganar?

O carro de Sofy havia chegado em frente à casa de Margareth, todos sabiam qual era o seu carro, pois, a frente havia as duas bandeiras da cidade no capô do carro o símbolo da casa pertencente à família de Sofy.

— Está pronta? — Bráulio perguntou ao ajudá-la a sair do carro.

— Acho que sim... — Saiu e olhou ao redor, viu algumas pessoas que olharam para ela com indiferença, mas não deu atenção para isto. Respirou fundo e caminhou até a porta da casa, tocou a campanha e esperou que viessem abrir a porta.

— Bem-vinda... — Margareth abriu a porta e sentiu surpresa.

— Obrigada... — Sofy agradeceu.

Margareth fez uma singela reverencia e deu espaço para que eles entrassem. Cumprimentando-se entre si.

— Você veio. — Sorriu ao cumprimentar Sofy.

— Bom, tínhamos um breve acordo, então eu vim e, também quero experimentar a comida da sua tia, será um pagamento em troca da rosa. — Riu e olhou para ela.

— Eu espero que goste da minha comida, pois é simples, mas é feita de coração. — Estava um pouco nervosa, mas mesmo assim tentava ficar o mais calma possível.

— Não acredito nas coisas do coração, mas comida é sempre bem-vinda, eu aceitarei. Bom, o simples para mim vale mais do que o melhor de todos. — Sentou-se no sofá.

— Podemos ir jantar quando quiser. — Margareth disse.

— Então vamos agora, estou faminta. — Pôs a mão no estômago e dirigiu-se até a sala de jantar. Ambos se entreolharam com a atitude dela, mas logo ignoraram e também foram para a mesa e sentam-se enquanto Margareth colocava a comida para cada um deles.

...

— Acho que esta foi uma das melhores comidas que eu já comi. — Sofy se dirigiu para a sala e sentou-se, respirou fundo e sorriu. — Fazia tantos anos que eu não saia da minha casa para experimentar comida em outro lugar.

— Eu fico feliz que tenha gostado da minha comida. — Margareth estava lisonjeada com o elogio que recebeu.

— Eu nunca fiz isso e também nunca faço, mas seria bom ter vocês em minha casa, para um chá, o que acham? — Convidou-os. — Eu sei que minha reputação não é uma das melhores, mas eu estou tentando rever aquilo de mau que eu fiz, não é fácil, mas ao menos estou tentando. — Sorriu. — Margareth, quero falar uma coisa... — Se preparava para dizer quando a porta foi abertura bruscamente e assustando a todos.

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