Porém, assim que passo pela porta, vejo o vampiro de ontem mordendo uma das empregadas no meio do jardim.
Encaro a cena assustada e acabo gritando, de modo que ele me encara, sem soltar a mulher. Saio correndo e entro na floresta, mas, após alguns minutos, ele me alcança e eu caio no chão, desmaiando em seguida.
...
Acordo confusa e sem saber onde estou. Minha perna, pescoço e cabeça doem.
- Dormiu bem?
- Sim. Bom, na verdade eu... - olho na direção da voz e vejo o vampiro. As lembranças voltam e meu coração acelera. - V-você...
- Achou mesmo que eu ia te deixar rodando por aí depois do que fez?
- F-foi você que me atacou - ele ri cínico e vem em minha direção. - O-o que você quer de mim? - me sento na cama e deixo a maior distância possível entre nós, sem levantar.
- Quero que a verbena saia do seu sangue, para eu poder sugá-lo até a última gota - ele estica seu braço na direção do meu rosto e, quando está quase me tocando, tento criar distância entre nós, mas acabo caindo da cama.
Guincho de dor e ele olha vidrado para meu joelho, que está sangrando novamente, voltando a se aproximar.
- Está perdendo seu tempo - falo sem pensar e ele sai do transe. - Já... já tomo verbena há semanas.
- Em alguns meses estará fora do seu organismo - encaro-o incrédula. - Não me importo de esperar - ele diz, agachado perto de mim. - Você não sabe como cheira bem - ele sussurra perto do meu ouvido.
- E... e até esses meses passarem? - pergunto sem querer saber a resposta.
- Vou te deixar trancada aqui até poder te matar - ele fala levantando.
- O quê?
- O que você não entendeu? É uma coisa tão simples...
- Não vou deixar você me matar - digo e ele ri.
- E o que vai fazer? Sou mais rápido que você. Mais forte do que você. E... tomei a liberdade de confiscar seu celular - ele me mostra o mesmo, depois até a saída do cômodo, mas volta. - Sinta-se em casa - fala sarcástico antes de bater a porta.
Suspiro e volto para a cama. No que eu me meti?
Fico no quarto o resto do dia, tentando não pensar no pior. Pelo menos estou viva, pelo menos estou num quarto e não amarrada num porão, pelo menos ele não tocou em mim.
- Pelo menos eu não sou louca - falo e rio em escárnio. - Que ótimo. Agora vou morrer sabendo que sou sã, que maravilha.
Continuo debochando da minha situação até que ela não pareça mais tão grave. Então, quando já está de noite, o senhor que me "ajudou" vem com uma bandeja de comida.
- Por que a comida?
- O patrão mandou entregar.
- Por quê?
- Não quer que morra - ele diz me entregando a bandeja.
- Claro, pra ele me matar depois - vejo seu corpo com alguns curativos. Aquele homem é repugnante.
- Ele é uma boa pessoa.
- Claro.
- A senhorita apenas o pegou desprevenido. Ele não esperava ter encontrado sangue humano enquanto caçava. Ele não esperava ter provado sangue humano fresco após tantos anos.
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The Curses of Schwarzwald - Cursed Plant (knj) (CONCLUÍDA)
FanfictionSEGUNDO LIVRO Uma Jovem viciada em contos sobrenaturais entra na Floresta Negra - a qual reza a lenda ser amaldiçoada - buscando provar aos primos que estava certa sobre a existência de tais criaturas. Após ser atacada por sua prova de sanidade, ela...